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Vice-governadora Mailza visita obras da Orla do Quinze e destaca valorização histórica do bairro

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Os investimentos são provenientes de recursos próprios do Estado, no valor de aproximadamente R$ 4 milhões, e de emenda parlamentar da ex-deputada federal Vanda Milani, de R$ 17 milhões.

Mailza visitou as obras da Orla do Quinze. Foto: Neto Lucena/Secom

A vice-governadora Mailza Assis visitou nesta quarta-feira, 23, as obras da Orla do Bairro Quinze, importante intervenção urbana que está em andamento no Segundo Distrito de Rio Branco. A agenda foi acompanhada pelos secretários estaduais de Obras, Ítalo Lopes, e de Governo, Luiz Calixto, além do presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), André Hassem e a ex-deputada federal Vanda Milani.

O projeto da Orla do Quinze, com 372 metros de extensão, abrange as ruas Dezesseis de Outubro e a Boulevard Augusto Monteiro até a curva do Rio Acre. A obra representa um marco de valorização histórica e urbanística do bairro, uma das regiões mais antigas e tradicionais da capital. Além de conter o avanço da erosão nas margens do rio, a obra vai transformar a paisagem urbana, oferecendo espaços de lazer, turismo e desenvolvimento para os moradores.

Mailza visitou as obras acompanhada de secretários de Estado e da ex-deputada Vanda Milani. Foto: Neto Lucena/Secom

Durante a visita, a vice-governadora Mailza destacou o impacto da obra na vida das famílias locais. “É uma grande obra, sonhada há muito tempo pelos moradores do Quinze. Ela representa segurança, emprego, valorização e beleza para o bairro. Graças à sensibilidade da doutora Vanda Milani, que destinou os recursos, e ao compromisso do governo do Estado, conseguimos dar andamento a esse sonho. É uma conquista que fortalece a nossa cidade e melhora a vida das pessoas”, afirmou Mailza, que também é secretária de Assistência Social e Direitos Humanos.

Secretário de Obras Ítalo Lopes explicou etapas da obras. Foto: Neto Lucena/Secom

Além da contenção da encosta e da preservação da Boulevard Augusto Monteiro, ameaçada pelos desbarrancamentos provocados pela erosão, o projeto prevê a construção de mirante, quiosques, paradas de ônibus, bancos e até um museu tecnológico, agregando valor histórico, cultural e turístico ao local.

De acordo com o secretário de Estado de Obras Públicas (Seop), Ítalo Lopes, a obra está em ritmo acelerado com a aplicação de tecnologias modernas como o colchacreto e o bolsacreto, utilizadas para estabilizar o solo e evitar novos deslizamentos. “Sem essa intervenção, talvez hoje não tivéssemos mais a Boulevard como conhecemos. Era uma situação crítica. A obra salvou estruturas importantes, como o Mercado do Quinze, e tem gerado entre 40 e 50 empregos diretos e indiretos, movimentando a economia local. É mais que engenharia, é transformação social”, explicou.

Obra tem gerado mais de 50 empregos diretos e indiretos. Foto: Neto Lucena/Secom

Ele também ressaltou que a Orla do Quinze integra um pacote de obras estruturantes realizadas simultaneamente pelo governo de Gladson Camelí, como a nova Maternidade e o Complexo da Avenida Ceará.

“É um momento positivo para a construção civil do Acre. Temos usado tecnologia de ponta, inclusive, na semana passada, nós estivemos recebendo o técnico da empresa alemã novamente, ele faz um acompanhamento da aplicação dos serviços aqui, faz uma reciclagem com os nossos profissionais e os profissionais da empresa, para garantir que a gente esteja aplicando essa tecnologia da melhor forma possível.”, completou.

Para a ex-deputada federal Vanda Milani, moradora do bairro há mais de 50 anos, e autora da emenda que tornou o projeto possível, a obra representa um momento de renascimento para o Quinze. “Essa é uma obra do povo. Quando destinamos os R$ 20 milhões em emenda, sonhávamos apenas com a contenção. Mas a ideia cresceu, e hoje é um projeto de reurbanização que resgata a autoestima e a história do bairro. O Quinze é o berço de Rio Branco. Além da obra de contenção, nós vamos trazer também turismo para a nossa cidade, porque o rio vai ficar navegável, vamos trazer o comércio de volta. Isso é obra, não só minha, mas do governo do Estado”, comemorou.

Vice-governadora cumprimentou trabalhadores da obra. Foto: Neto Lucena/Secom

Além da visita técnica, a vice-governadora conversou com moradores e cumprimentou os trabalhadores que atuam no local. Francisco Chaim, que trabalha em uma distribuidora da região, acredita no potencial econômico que a Orla trará. “Vai virar o novo point de Rio Branco. Já estamos nos preparando para reformar a distribuidora e atender à nova demanda. A expectativa é grande”, afirmou.

Mailza acompanhou andamento da obra da Orla do Quinze. Foto: Neto Lucena/Secom

A Orla do Quinze é uma obra executada por meio do Convênio n° 905179/2020, entre o governo do Acre e o governo federal, via Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Os investimentos são provenientes de recursos próprios do Estado, no valor de aproximadamente R$ 4 milhões, e de emenda parlamentar da ex-deputada federal Vanda Milani, de R$ 17 milhões.

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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

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Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli

Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.

A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.

O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.

O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.

“Um cônjuge é suficiente”

No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.

Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.

“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.

“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.

 

Fonte: CNN

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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá

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Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

Como resultado da ação, o delegado Charles Corrêa e o policial Daniel Lima das Neves foram afastados cautelarmente de suas funções. Em um dos endereços alvo, a PF apreendeu mais de R$ 1 milhão em espécie e cerca de € 25 mil. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de uso restrito.

As investigações tiveram início após a identificação de movimentações bancárias suspeitas, incompatíveis com os rendimentos declarados pelos investigados. Segundo a PF, empresários e agentes públicos atuantes na região de fronteira estariam envolvidos na ocultação de recursos provenientes do comércio ilegal de ouro.

A corporação identificou ainda que joalherias de diversos estados transferiam valores para um posto de combustíveis em Oiapoque. O estabelecimento, por sua vez, repassava o dinheiro a um agente público local, reforçando os indícios de lavagem de capitais.

A PF também apurou movimentações superiores a R$ 4,5 milhões feitas por servidores públicos sem justificativa econômica. Para disfarçar a origem ilícita dos recursos, teriam sido usadas empresas de fachada.

Os investigados podem responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato — somadas, as penas ultrapassam 60 anos de prisão.

A operação contou com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Amapá no cumprimento das medidas judiciais.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF

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Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)

 

Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.

Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.

A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.

Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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