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Acre

Vice-governadora Mailza reafirma compromisso social do Estado com a oferta de serviços de Assistência Social à população

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Reafirmando o compromisso do governo do Estado com a população acreana mais vulnerável, o governo do Acre por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), promove duas ações no município de Rio branco, neste sábado, 17, com serviços de cidadania, levados diretamente para a população.

Na fundação Hospitalar Assistência Social foi levada para pessoas com deficiências. Foto: José Caminha/Secom.

Em visita à Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre), a vice-governadora Mailza Assis, prestigiou a Ação Integrada de saúde, cidadania e inclusão para pessoas com deficiência, que, além de ofertar serviços de saúde, contou com a distribuição de roupas do projeto Vestuário Social, no âmbito do Programa Juntos Pelo Acre, para familiares de pessoas internadas, pessoas com deficiência e em tratamento de saúde.

A titular da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Mailza Assis, enfatizou a importância de levar o Vestuário Social e os serviços de assistência social à três municípios do estado neste sábado.

Mailza visitou os locais de atendimento da Fundação. Foto: José Caminha/Secom.

“O Juntos pelo Acre é um combo de serviços que inclui todas as secretarias do nosso Estado, inclusive a saúde. A saúde tem um amplo atendimento, muito mais serviços ofertados, mas a Secretaria de Assistência Social, especificamente nesse atendimento, nós estamos com o vestuário social, que é uma parceria com a Receita Federal, com doações de roupas novas, ainda com etiqueta para as pessoas que mais precisam. Aí existe um critério, que é a pessoa estar no Cadúnico. Temos também o registro CNH Social, temos também o atendimento ao Bolsa Família, PPC. Qualquer benefício eventual que as famílias em situação de vulnerabilidade social estejam precisando”.

Irissandra se sentiu feliz com o kit. Foto: Carolina Torres/Secom.

Os itens, que já beneficiaram mais de 50 mil pessoas no estado, também contemplaram Irissandra Lorenzo de Souza, moradora do bairro Calafate, que soube da ação, não esperou muito e já garantiu suas peças.

“Achei essa ação muito boa, sabe? É uma ajuda importante para quem precisa. Por isso, fiz questão de vir até aqui para ver se conseguia algo para mim, e consegui!”, disse.

Além das roupas, também foram ofertados serviços de orientação sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), Bolsa Familia, atendimento na Tenda de Direitos, emissão da segunda via de certidões no serviço de Registro Civil e oficina Culinária realizada na Escola João Paulo II com a produção de 250 lanches para as crianças.

Artesã conseguiu atendimento para seu irmão com o registro civil. Foto: Carolina Torres/Secom.

Cesarina Pereira de França, artesã, se sentiu acolhida com o serviço prestado pela ação social ao buscar a segunda via da certidão de nascimento do irmão hospitalizado, etapa necessária para emitir uma nova identidade, já que a atual encontra-se rasurada.

“O que me motivou aqui foi a facilidade de eu chegar a pegar os documentos do meu irmão, dar entrada no documento do meu irmão, porque meu irmão tem problema com o alcoolismo e ele perdeu toda a documentação dele, aí fica muito difícil, ele tem 57 anos, e até para pegar os remédios dele pela rede pública eu tenho dificuldade, e eu encontrei uma facilidade aqui, o atendimento ampara muita gente, eu fui bem informada, não sabia onde era, as pessoas me trouxeram direitinho, então eu me senti muito acolhida”, disse Cesarina, feliz com a ação.

Vice-governadora e presidente da Fundação Hospitalar. Foto: José Caminha/Secom.

Para a presidente da Fundação Hospitalar, Soron Steiner, o Vestuário Social foi um dos serviços que mais atraiu a população, incluindo pessoas com deficiência. “Sabemos que não é só uma entrega de roupa simples. Isso traz dignidade ao ser humano, inclusão, condições de aparência para buscar uma inserção ou uma oportunidade de emprego. Muitas pessoas que nos procuraram disseram que, até hoje, nunca tiveram a possibilidade de adquirir uma roupa nova ou de receber uma roupa adequada à sua necessidade. Então, ficamos muito felizes de ver esse movimento, esse projeto Juntos Pelo Acre, fortalecendo ainda mais a cidadania  e a Fundação sediando esse momento tão especial”, descreveu Soron.

Além da Fundação Hospitalar, os serviços da pasta também foram ofertados no bairro Calafate, em parceria com o Itinerante Veloso; em Capixaba; e em Acrelândia, com o projeto MP na Comunidade.

Ações em todo o Acre

No bairro Calafate, o Itinerante Velloso, idealizado pelo deputado federal e médico oftalmologista Eduardo Velloso em parceria com outras instituições, atendeu centenas de pessoas neste sábado.

Serviços foram oferecidos no bairro Calafate. Foto: Daniel Villamor

O itinerante ofereceu diversos serviços importantes como atendimento oftalmológico, psicológico, testes rápidos, eletrocardiograma, avaliação neuropsicológica, além de atividades recreativas para as crianças e a presença de profissionais da área do esporte.

O vestuário Social ofertou mil kits de roupas contendo 6 peças para a população local, promovendo a cidadania e atendendo pessoas em vulnerabilidade social dessa localidade.

“Eu estou me sentindo muito feliz, porque é uma coisa que eu preciso. Kit de roupa eu adquiri, a minha neta adquiriu também. Então, é uma coisa muito importante do Vestuário Social”, disse, contente, a aposentada Sandra Maria de Oliveira.

Sandra recebeu seu kit em ação na escola Ilson Ribeiro. Foto: Daniel Villamor/SEASDH.

Eduardo Velloso agradeceu à vice-governadora pela parceria e por disponibilizar os mil kits para a ação: “Isso vai muito além de uma simples ação, é um gesto de dignidade. Esperamos que iniciativas como esta se repitam frequentemente. É para isso que estamos no Parlamento: para reduzir as desigualdades sociais. Trabalhamos por um Acre e um Brasil melhores”, disse o parlamentar.

Velloso agradeceu parceria do estado. Foto: Daniel Villamor/SEASDH.

A diretora da Escola Ilson Ribeiro, Alainne Barbosa, também destacou a importância dessa atenção à comunidade: “Estamos muito felizes com esta oportunidade de servir nossa comunidade e nossos alunos. Nossa comunidade realmente precisa dessa atenção, e nossa escola sempre estará de braços abertos para qualquer iniciativa que possa agregar valor e ajudar a nossa comunidade como um todo”, finalizou.

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Brasileia: MPAC instaura procedimento para acompanhar revogação de edital da Educação

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) instaurou procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar a exoneração e eventual nova contratação de profissionais da educação no município de Brasileia, especialmente aqueles que atuam no atendimento de crianças e adolescentes com deficiências, como alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A medida foi adotada após informações de que a prefeitura teria revogado o Edital nº 001/2025 de contratação temporária de professores e pessoal de apoio pedagógico da rede municipal, além da comunicação, em 19 de dezembro de 2025, da rescisão contratual e demissão de diversos servidores da área da educação, incluindo monitores de alunos, auxiliares de sala, professores, mediadores, psicólogos, assistente social e nutricionista.

No procedimento, assinado pelo promotor de Justiça plantonista, Daisson Teles, o MPAC destaca que, parte desses profissionais havia sido contratada por meio de processo seletivo simplificado, com previsão de vigência contratual de 24 meses, o que gerou expectativa legítima de continuidade do vínculo.

O procedimento também considera a necessidade de garantir a continuidade do serviço público de educação, sobretudo o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que exige formação específica e continuada dos profissionais.

Como providência inicial, o Ministério Público requisitou à Secretaria Municipal de Educação e à Prefeitura de Brasiléia que, no prazo de até dez dias, prestem informações detalhadas sobre os fatos, incluindo cópia do edital, dos contratos, do ato que determinou as rescisões, relação dos servidores atingidos, estudo de impacto financeiro, pagamento de verbas rescisórias e previsão de lançamento de novo edital.

O procedimento tem caráter administrativo e não possui finalidade investigatória criminal, tendo como objetivo o acompanhamento da regularidade administrativa e a garantia dos direitos dos usuários da rede municipal de ensino.

Marcelina Freire – Agência de Notícias do MPAC

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Governador Gladson Camelí entrega obra de reforma do Núcleo de Qualidade de Vida da Polícia Civil

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O governador do Acre, Gladson Camelí, entregou oficialmente, na tarde desta segunda-feira, 22, as obras de reforma e adequação do Núcleo de Qualidade de Vida dos Servidores da Polícia Civil (Qualivida). O espaço passou por melhorias estruturais com o objetivo de fortalecer as ações voltadas ao cuidado integral dos servidores da instituição.

Núcleo Qualivida reforça o compromisso da instituição com a saúde e a qualidade de vida dos policiais civis. Foto: José Caminha/Secom

A obra contemplou a reforma e adequação da estrutura física do Qualivida, garantindo melhores condições de atendimento e funcionamento do núcleo. O investimento total foi de mais de R$ 595 mil, sendo R$ 70 mil aplicados na aquisição de equipamentos e mobiliário e o restante destinado às obras.

Unidade é localizada no centro da cidade e contou com recursos de emenda parlamentar e do Estado. Foto: José Caminha/Secom

Os recursos utilizados tiveram como origem R$ 200 mil de emenda parlamentar federal, destinada pelo deputado federal Coronel Ulysses, além de mais de R$ 95 mil de recursos próprios do Estado. O parlamentar participou da solenidade de entrega e parabenizou o empenho da Polícia Civil em entregar a edificação com agilidade, prezando pela qualidade de vida dos agentes de segurança.

O governador Camelí ressaltou: “Essa ação reafirma o nosso compromisso com políticas públicas voltadas à valorização do servidor, reconhecendo que cuidar de quem cuida da segurança da população é essencial para um serviço público mais eficiente e humanizado. Vamos sempre para frente valorizando os nossos servidores”, destacou.

O Núcleo Qualivida tem como missão cuidar da saúde mental, emocional e social dos servidores da Polícia Civil. Com uma equipe multidisciplinar formada por profissionais da psicologia, assistência social e outras áreas, o núcleo desenvolve ações de prevenção, escuta qualificada, acolhimento e apoio psicossocial, contribuindo para o bem-estar e para a melhoria do desempenho profissional dos policiais civis.

Unidade conta com atendimento psicológico essencial para melhor apoio aos agentes. Foto: José Caminha/Secom

Entre os principais benefícios proporcionados aos servidores estão a promoção do bem-estar integral, com prevenção de doenças físicas e emocionais; a melhoria do clima organizacional, com relações interpessoais mais saudáveis; maior motivação e comprometimento no exercício das funções; oportunidades de desenvolvimento pessoal; além do fortalecimento da resiliência para enfrentar os desafios diários da profissão.

Durante a solenidade, o delegado-geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel, destacou a importância do investimento para a valorização dos servidores. “Seguindo o que o governador Camelí preza, estamos empenhados em cuidar de pessoas. Queremos que nossos profissionais estejam psicologicamente bem para devolver para a sociedade um trabalho de qualidade e com todos em segurança”, disse.

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Conselheira do CFM defende exame de proficiência e alerta para riscos da má formação médica

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Foto: Iago Nascimento/ac24horas

A defesa da criação de um exame nacional de proficiência médica – frequentemente comparado ao exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – foi o ponto central da entrevista concedida pela médica pediatra e doutora em bioética Dra. Dilza Teresinha Ambros Ribeiro ao programa Médico 24 Horas, apresentado pelo médico Fabrício Lemos e exibido nesta segunda-feira (22) no ac24horas.com e nas redes sociais oficiais do jornal. Conselheira federal do Conselho Federal de Medicina (CFM) pelo Acre, a médica afirmou que a medida é necessária diante da expansão desordenada de cursos de medicina e da queda na qualidade da formação profissional.

Durante a entrevista, Dra. Dilza explicou que o Conselho passou a defender a prova de proficiência após constatar que muitos cursos foram autorizados sem critérios técnicos adequados. “Com o aumento exagerado de cursos de medicina, com abertura sem critérios, porque hoje os critérios são muito mais políticos do que técnicos, o Conselho se viu na obrigação de fazer alguma coisa”, afirmou. Segundo ela, a ausência de infraestrutura mínima compromete a formação e coloca em risco a assistência à população.

A conselheira detalhou que o exame não tem caráter punitivo nem objetivo de proibir faculdades, mas sim de garantir um padrão mínimo de competência profissional. “Não se trata de proibir faculdade de medicina, nem de prejudicar ninguém. É uma forma de selecionar, de melhorar a qualidade do médico no Brasil, porque estão formando profissionais sem condições adequadas de atuação”, destacou. Para ela, o exame seria uma ferramenta de proteção tanto para o paciente quanto para o próprio médico recém-formado.

Foto: Iago Nascimento/ac24horas

Ao comparar a proposta com o exame da OAB, Dra. Dilza afirmou que a medicina chegou a um ponto semelhante ao vivido pelo Direito no passado. “Assim como aconteceu no Direito, que precisou criar uma prova para controlar a atuação profissional, infelizmente na medicina vai ter que ser a mesma situação”, declarou. Segundo a médica, a proliferação de cursos sem estrutura levou a uma formação desigual, em que alguns egressos chegam ao mercado sem prática clínica suficiente.

A conselheira trouxe exemplos concretos da realidade encontrada pelo CFM em diferentes regiões do país. “Tem faculdade que não tem hospital, não tem posto de saúde, não tem preceptor. Às vezes, nem médico existe na cidade para dar aula, e quem está formando o aluno são outras profissões que não têm conhecimento da medicina”, relatou. Ela ressaltou que, nessas condições, o estudante não desenvolve as competências mínimas exigidas para o exercício seguro da profissão.

Segundo Dra. Dilza, o debate sobre o exame de proficiência está em andamento no Congresso Nacional, mas enfrenta entraves políticos. “A gente participa de todas as reuniões no Senado, muitas vezes ganha na votação, mas quando ganha pedem vistas, tiram de pauta. Mesmo assim, eu acredito que a gente vai conseguir”, afirmou. Para ela, a resistência não anula a urgência da medida, já que o impacto da má formação recai diretamente sobre a população.

Foto: Iago Nascimento/ac24horas

A médica também chamou atenção para o fato de que o recém-formado acaba sendo vítima desse modelo de ensino. “Esse médico pagou para a faculdade por um serviço e não recebeu a formação adequada. Ele não tem culpa, mas vai sofrer depois no mercado de trabalho e quem mais sofre é o paciente”, disse. Segundo ela, a prova de proficiência também funcionaria como um mecanismo de valorização do profissional bem formado.

Ao final da entrevista, Dra. Dilza reforçou que a defesa do exame é uma questão ética e de responsabilidade social. “Quem está sofrendo com essa formação sem qualidade é a população, e é obrigação do Conselho controlar isso. O que nós queremos é qualidade, dignidade humana e segurança na assistência médica”, concluiu.

Dilza Ribeiro é membro da Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação e da Academia Acreana de Medicina, doutora em Bioética pela Universidade do Porto, especialista em pediatria e administração hospitalar, assessora técnica do Hospital Regional do Juruá e médica da Universidade Federal do Acre. No Conselho Federal de Medicina, ela é secretária-geral, coordenadora da Comissão de Integração de Médicos de Fronteira, membro da Câmara Técnica de Pediatria e das Comissões de Humanidades Médicas e de Bioética.

Veja a entrevista completa:

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