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Vereadores debatem sobre ramais, furtos, roubos na fronteira e falta de atendimento na agência do INSS em Brasileia
Por Fernando Oliveira/Ascom
Após o feriado prolongado de carnaval, foi realizada nesta quinta-feira,27, no plenário José Cordeiro Barbosa da Câmara Municipal a 4° Sessão do ano, presidida pelo Vereador Presidente Rogério Pontes(MDB).
Participaram o Vereador Vice Presidente Marquinho Tibúrcio(PSDB), Vereador 1° Secretário da Mesa Diretora e líder da Prefeita na Câmara Edu Queiroz (PT), Vereador Antônio Francisco (PT), Vereador Charbel Reis Saady (PP), Vereador Joelso Pontes (PP), Vereador Mário Jorge (MDB) e o Vereador Zé Gabrielle Silva(PSB).
O Presidente da Câmara Rogério Pontes(MDB), destacou a realização do Carnaval Legal 2020 Brasileia só folia, parabenizou a organização do evento e a Policia Militar por terem garantido uma festa com muita paz e tranquilidade no município.
“Quero parabenizar equipe que organizou o carnaval, Fernando Oliveira, Lacerda e o Almir Andrade, eles se dedicaram bastante para realizar o carnaval e parabenizar também todos que participaram, não teve confusão é sinal que o povo de Brasiléia está sabendo brincar. Quero parabenizar toda segurança em nome da Major Ana Cassia, por ter organizado todo seu comando para garantir a segurança dos foliões que viraram participar desta tão popular e tradicional que é o Carnaval que acontece no Brasil inteiro é a cultura do nosso pais e temos que respeitar”, salientou o Vereador Presidente.
No grande expediente, ocasião em que os parlamentares usaram a ‘Tribuna da Casa do Povo’, para apresentar a suas reivindicações junto à comunidade.
Veja o que disseram
Vereador e líder da Prefeita na Câmara Edu Queiroz (PT), Enfatizou a sua agenda na Superintendência do INSS em Rio Branco com outros vereadores em busca de melhorais para agencia do órgão em Brasileia que não tem atendentes suficiente para atender a população do município.
“As pessoas que procuram o INSS de Brasiléia estão com imensas dificuldades e nósre estamos preocupados, estamos em busca de solução, as pessoas vem pra unidade 2 da manhã na esperança de ser atendido, como representante do povo de Brasiléia não podemos deixar isso continuar dessa forma, existe uma atende só para atender toda a demanda. Em virtude disso juntamente com o vereador Messias e o vereador Nego de Epitaciolândia, fomos até Rio Branco, nos reunimos com o diretor substituto, cobramos imediata solução para a contratação pelos menos de estagiários para atender a população. E agora está sendo elaborado um documento em conjunto pelas as Câmaras de Brasileia e Epitaciolândia que será assinado coletivamente por todos vereadores das duas Casas Legislativas desses municípios e será encaminhado para os Deputados federais e Senadores acreanos em Brasília. Para que tenham conhecimento do problema que está sendo na agencia do INSS em Brasileia tomem providencias urgentes junto ao governo federal que é o responsável de resolver essa situação para que a população da nossa região e do nosso município não continue sofrendo em busca de um auxilio e um benefício junto ao INSS”, ressaltou o parlamentar.
O Vereador Joelson Pontes (PP), destacou assuntos relevantes sobre os servidores municipais e pediu atendimentos na agencia do INSS em Brasileia.
” Foi uma sessão produtiva, apresentei uma pauta sobre funcionários públicos, estamos com impasse desde o mês de dezembro sobre o projeto que alterou o regime jurídico dos funcionários municipais, há outras questões acerca dos PCCR do Sindicato da Administração e da Saúde e por ser um ano de eleição, todas as matérias tem que ser votada antes do dia 4 de abril, faço um pedido também que a Prefeitura inclua nessa correção o salário dos conselhos tutelares, finalizo minha reivindicação fazendo um apelo sobre atendimentos do INSS que não está atendendo a demanda da região, são só dez fichas diárias para uma agência que atende o Alto Acre”, ressaltou o Vereador.
Vereador Mário Jorge Fiesca (MDB), lembrou os furtos de veículos que acontecem na fronteira e reivindicou das forças de segurança do estado e do governo federal reforço e fiscalização nas pontes deBrasileia e Epitaciolândia que dão acesso ao outro lado da fronteira Cobija- Bolívia.
“Hoje uso a tribuna desta casa para tratar de um assunto que tem incomodado muito a nossa população, com relação ao furto de moto que tem ocorrido em nosso município, fizemos essa reivindicação para o Secretário de Segurança do Estado para que possa estar dando uma resposta para a nossa população, no feriado de carnaval um aumento significativo de furto de moto, e isso tem preocupado muito a nossa população, gostaríamos que o comandante da PM, Coronel Wlisses desse uma resposta sobre a instalação do policiamento nas Pontes especificamente. Estamos enviando documento para o comando estadual e para o Exército Brasileiro para que façam uma fiscalização mais eficaz nas fronteiras, ou seja nas pontes”, enfatizou o parlamentar.
Vereador Charbel Saady (PP), usou a tribuna para fazer pedido de informações.
“Eu fiz um pedido voltado para a prefeitura e os organizadores do carnaval, para saber a forma como foi a parceria público privado, nós não temos detalhes e por conta de algumas situações ocorrido nas redes sociais e nas ruas, as pessoas perguntando como foi isso, fiz esse pedido e tenho certeza que vai ser respondido e a gente vai poder saber como foi feito a parceria público privado”, disse o Vereador.
Vereador Vice Presidente Marquinho Tibúrcio (PSDB), pediu melhorias de ponte e lamentou a falta de atendimentos na Agencia do INSS em Brasileia
“Hoje uso a tribuna desta casa, para fazer algumas indicações, uma sobre a ponte do ramal da Biluca, as pessoas precisam trafegar, tem produtor rural que ficou isolado porque não dar mais para trafegar, e também falei do INSS, pessoas não estão conseguindo atendimento , clientes que já está a 8 meses esperando o resultado da periferia, tem pessoas que não tem acesso à internet, precisamos que o INSS trate as pessoas com mais respeito, as pessoas que se desloca de suas casas de madrugada precisam desse atendimento, tem que ter uma pessoa lá para dizer sim ou não”, pontuou o Vice Presidente da Casa do Povo.
Vereador Zé Gabrieli(PSB), falou de suas visitas as comunidades rurais e fez indicações para a Prefeitura de Brasileia com pedido de melhorais para a população do município.
“Fizemos muitas visitas nesses dias de carnaval e trouxemos indicações para que a prefeitura possa tomar providências. Eu fiz uma indicação para o ramal do Catarino que não está bom, e outro para o ramal do Neno no 13, visto que as máquinas estão trabalhando por lá. Estamos pedindo para os poderes estaduais e federais uma política para ajudar o produtor a comprar um insumo mais barato, comprar seu próprio maquinário para não ficar dependendo 100% do estado”, reivindicou o parlamentar.
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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