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Vereador e ex-servidora são alvos de operação da PF no Bujari
Agentes da Polícia Federal deflagraram na manhã desta quarta-feira, 28, a Operação “Matrina”, que apura fraudes na concessão do benefício do bolsa família. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em desfavor de um vereador e de sua esposa, no Bujari, interior do Acre.
A Operação apura fraude na concessão do benefício bolsa família de maneira irregular por parte de ex-servidora pública de Bujari que, em conluio com um vereador da cidade, causou prejuízo estimado em R$ 150 mil aos cofres públicos.
A investigação teve início em abril de 2021, após relatórios sociais da Prefeitura de Bujari constatarem fraudes na concessão de diversos benefícios do bolsa família, os quais foram deferidos de maneira irregular.
A PF identificou que uma antiga servidora da prefeitura de Bujari, em conluio com um vereador da mesma cidade, na função de operadora do Bolsa-Família, cadastrou diversas famílias de maneira irregular, com a inserção de informações falsas e inexistentes, com a única finalidade de aumentar o valor do benefício, que chegou a ser concedido no valor de R$ 750,00 por mês, valor muito acima da média paga. Ademais, o fraudador cadastrou diversos componentes do seu próprio círculo familiar de maneira indevida.
O benefício assistencial Bolsa Família é pago para famílias em situação de miserabilidade e hipossuficiência com a finalidade de garantir o mínimo de dignidade humana aos seus componentes. A média do benefício pago gira em torno de R$ 180,00 por família, contudo, a PF apurou que no presente caso, os benefícios chegavam ao patamar de R$ 750,00 por família.
Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato e inserção de dados falsos em sistema de informações, com penas de até 12 anos de reclusão.
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Curso de pilotagem fluvial capacita agente da Polícia Civil para missões em rios e igarapés
O agente da Polícia Civil do Acre (PCAC), José Juscelino Brasil, concluiu com êxito o Curso de Pilotagem Operacional de Embarcações, promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), com duração de 40 dias e carga horária total de 540 horas-aula. O treinamento ocorreu na região do Vale do Juruá e incluiu uma robusta grade de conteúdos teóricos e práticos voltados para operações fluviais de segurança pública.

Capacitação em motonáutica, salvamento e navegação fortalece a presença da Polícia Civil nas regiões ribeirinhas. Foto: cedida.
Durante o curso, o policial civil foi capacitado em motomecanização, com foco na mecânica de motores de popa e sistemas de rabetas horizontais e verticais, além de salvamento aquático com motonáutica, técnicas de flutuação e natação operacional. A formação incluiu ainda treinamentos intensivos de pilotagem em rios e igarapés, com duas missões de grande relevância: uma viagem internacional por rios da Bolívia e do Peru, e outra interestadual, simulando operações reais de resgate e transporte em ambientes ribeirinhos.
O agente José Juscelino destacou o compromisso em servir a Polícia Civil em missões que envolvem deslocamento e operações em áreas de difícil acesso por via terrestre. “Essa formação representa uma conquista não apenas pessoal, mas institucional. A partir de agora, posso apoiar operações que exigem o tráfego fluvial com maior segurança, precisão e eficácia. A Polícia Civil ganha mais capacidade de atuação em regiões isoladas, onde o rio é o principal meio de transporte,” declarou o agente Juscelino.

540 horas de aprendizado, técnica e superação nas águas do Juruá. Foto: cedida.
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, parabenizou o agente e ressaltou a importância de qualificar os profissionais para os desafios operacionais em diferentes regiões do estado.
“As instruções recebidas pelo agente José Juscelino fortalecem a capacidade operacional da nossa instituição. O domínio técnico sobre embarcações e o conhecimento adquirido em ambientes internacionais ampliam nossa prontidão para atuar em missões fluviais com alto grau de complexidade. Esse é o caminho: investir em formação especializada para servir melhor a população acreana,” afirmou Henrique Maciel.
A formação integra os esforços contínuos da PCAC em ampliar suas frentes de atuação, principalmente em áreas de fronteira e comunidades ribeirinhas, onde o combate ao crime e o atendimento às populações locais demandam logística diferenciada e profissionais qualificados.
Missão dada, missão cumprida! Agente da PCAC conclui curso de pilotagem fluvial com treinamento internacional. Fotos: cedidas.
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Em Porto Walter, homem mata adolescente, faz reféns e morre em confronto com a PM
Um homem, que não teve o nome divulgado, assassinou um adolescente, fez reféns em uma escola, entrou em confronto com a Polícia Militar e foi morto com tiro de fuzil nesse domingo, 15, na Comunidade Natal, em Porto Walter, interior do Acre.
Segundo a polícia, o homem já havia matado o próprio irmão e tinha um mandado de prisão em aberto. Informações apontam que o acusado aterrorizou a comunidade onde estava escondido, e matou o jovem. A PM foi acionada e durante a tentativa de contenção, houve troca de tiros, e o homem foi neutralizado pela equipe policial.
O caso é investigado pela Polícia Civil.
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Trânsito caótico no centro de Cobija gera multas e apreensões de veículos brasileiros e bolivianos
Fiscalização intensa na Av. Teniente Coronel Cornejo flagra motoristas estacionando irregularmente; motos com placa do Brasil são recolhidas
O trânsito no centro comercial de Cobija segue causando transtornos a moradores e turistas, especialmente brasileiros que cruzam a fronteira para compras na cidade boliviana. Neste sábado (14), veículos de placas bolivianas e brasileiras foram multados e até recolhidos pela fiscalização na Avenida Teniente Coronel Cornejo, principal via comercial da cidade.
Um vídeo divulgado nas redes sociais por um cuidador de veículos alerta os motoristas sobre a proibição de estacionar no local, que concentra as maiores lojas da região, afirmando que os policiais faz a fiscalização por câmaras de vigilância instaladas em pontos estratégicos no setor comercial. Nas imagens, é possível ver motocicletas com placas do Brasil sendo grampeadas e levadas para o pátio de regularização de Cobija, gerando reclamações dos proprietários.
A situação reforça os problemas de mobilidade na área, que já é conhecida pelo fluxo intenso de veículos e pela falta de vagas regulamentares. Autoridades locais orientam que condutores evitem parar em locais não permitidos para evitar multas e apreensões.
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