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Acre

Vendas no pós-pandemia foram mais intensas na Região Norte

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Dados são de pesquisa da CNC

Supermercado

Por Cristina Indio do Brasil

Os estados da Região Norte estão entre as unidades da federação que responderam nos últimos meses, de forma mais intensa, pela aceleração do ritmo de recuperação do volume de vendas no varejo pós-pandemia. Foi o que apontou um levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base no cruzamento de dados públicos de diversas fontes.

Conforme o estudo, cinco das sete unidades da federação que compõem a região avançaram acima da média nacional, que ficou em 1,6%. A pesquisa mostrou que os primeiros no ranking de crescimento nacional são Roraima, com 17,1%; Pará, com 15,7%; Amapá, com 14,6%; Amazonas, com 6,2%, e Rondônia, com 3,2%.

A CNC informou que os estados da Região Norte se destacaram na análise sob a ótica da circulação de consumidores com relação à recuperação do nível de atividade do comércio de rua. Dados do Google Mobility indicaram que “o fluxo de pessoas em estabelecimentos voltados para a venda de bens ou serviços praticamente se normalizou em relação ao início de 2020”.

Segundo a entidade, no fim de julho, a defasagem era de 1% na comparação com o período entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro de 2020, considerado como base para a pesquisa.

E-commerce nacional

Também de acordo com o levantamento, os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro foram os epicentros da crise sanitária. “Esses estados reuniram 37% dos casos de covid-19 desde março de 2020 e, por conta das medidas de redução da mobilidade para conter o vírus, foram as últimas unidades da Federação na lista da retomada da circulação de consumidores”, disse a CNC.

As informações da Neotrust, conhecida como a maior fonte de dados e de inteligência sobre o e-commerce brasileiro, indicaram que a Região Sudeste concentrou 65% desse tipo de comércio em 2020. Bem diferente dos 2% registrados na Região Norte naquele ano.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a estrutura logística mais desenvolvida de São Paulo e Rio de Janeiro certamente contribuiu para uma menor dependência do comércio em relação ao consumo presencial. “Isso favoreceu o processo de digitalização do consumo e auxiliou na retomada do nível de atividade do setor”, disse.

Vendas

O estudo mostrou ainda, que, no contexto nacional, o volume de vendas no varejo brasileiro recuou 0,4% e 1,4% em maio e junho de 2022, respectivamente, se comparado aos meses de abril e maio. Mesmo assim, segundo a CNC, o nível de atividade se manteve 1,6% acima do patamar observado em fevereiro de 2020, mês que antecedeu o início da pandemia no Brasil.

O varejo brasileiro acumulou retração de 18,9% nos dois primeiros meses de pandemia, que foram março e abril. O economista da CNC, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, comentou que a reversão do patamar ocorreu com a flexibilização das medidas de restrição e a liberação dos auxílios emergenciais à população mais pobre. “Essas perdas foram atenuadas em maio e junho daquele mesmo ano, até que a disponibilização de recursos emergenciais à população e, principalmente, o início do processo de flexibilização das medidas restritivas no segundo semestre de 2020, restabelecessem o nível de atividade do setor”, explicou.

Segundo Bentes, desde o segundo semestre dos 2020, a evolução das vendas tem oscilado conforme a variação das condições de consumo e os índices de gravidade da crise sanitária. “As perdas em relação a fevereiro de 2020, por exemplo, coincidiram com as fases de recrudescimento da crise sanitária, como na segunda onda de casos, registrada no primeiro trimestre de 2021, e a chegada da variante Ômicron, em dezembro passado”, disse.

Edição: Fernando Fraga

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Acre

Diante da ameaça do sarampo, Gladson faz apelo direto à população: “procurem os postos”

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Foto: Whidy Melo/ac24horas

Durante evento de entrega de certificados de cursos profissionalizantes, realizado no auditório Rio Moa, na sede do Sebrae em Rio Branco, o governador Gladson Cameli comentou, nesta quinta-feira, 17, o decreto que estabelece estado de emergência em saúde pública no Acre, devido ao risco iminente de reintrodução do sarampo no estado. A medida, publicada no Diário Oficial do Estado, tem validade de 90 dias.

A decisão se baseiou em parecer técnico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que apontou o avanço da doença em países vizinhos, especialmente a Bolívia, que já declarou emergência nacional e registra mais de 100 casos confirmados. A preocupação se intensificou diante da proximidade geográfica e da circulação transfronteiriça.

Em entrevista à imprensa, Gladson Cameli fez um apelo direto à população acreana sobre a gravidade da situação. “É uma preocupação que nós temos no governo. Nós declaramos já estado de emergência para justamente chamar a atenção, pedir para a população que se vacine, vacine-se. Está tendo sim essa crise. Na Bolívia está tendo muitos casos. Nós sabemos que a Bolívia faz fronteira com o Acre e nós temos que pedir também a cooperação da população: que procure os postos de saúde, que vá lá fazer a prevenção, tomar vacina, para que a gente não tenha aí números piores. Mas é uma grande preocupação nossa, sim”, afirmou o governador.

Questionado sobre as providências já adotadas, o chefe do Executivo estadual confirmou o apoio do governo federal e o reforço na campanha de vacinação. “Com toda certeza. Inclusive, o próprio Ministério da Saúde já colocou uma equipe aqui disponível para atender. E estamos nessa campanha, que a população procure os postos de saúde para se vacinar, para que depois não aconteçam aí situações mais graves”, ressaltou.

Com o decreto, a Sesacre está autorizada a adotar medidas urgentes e prioritárias, incluindo a mobilização de recursos e equipes técnicas.

 

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Acre

Nível do Rio Acre segue em declínio, aponta Defesa Civil de Rio Branco

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Foto: Whidy Melo/ac24horas

O nível do Rio Acre voltou a apresentar leve queda nesta quinta-feira, 17, conforme boletim diário divulgado pela Defesa Civil Municipal. Às 5h13, a medição indicou 1,69 metros, o que representa um recuo de 5 centímetros em relação ao dia anterior.

Além da baixa do manancial, não foi registrada precipitação nas últimas 24 horas em Rio Branco. O rio está muito abaixo da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e da cota de transbordo, que é de 14 metros.

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Acre

Acre decreta situação de emergência em saúde pública devido à reemergência do sarampo

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O Governo do Acre decretou situação de emergência em saúde pública por 90 dias, em razão da reemergência e do risco iminente de disseminação do sarampo em todo o estado. O decreto, assinado pelo governador Gladson Cameli e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira, 17, autoriza a adoção de medidas urgentes e estabelece prioridade para as ações da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

A decisão leva em conta um parecer epidemiológico da Sesacre que aponta o aumento expressivo de casos de sarampo em todo o mundo e o avanço da doença em países vizinhos, como a Bolívia, que já contabiliza mais de 100 casos confirmados e declarou emergência nacional. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, até junho de 2025, mais de 88 mil casos foram confirmados em 168 países, com destaque para as regiões do Mediterrâneo Oriental, África e Europa.

Nas Américas, a situação também é preocupante. De acordo com o decreto, entre as semanas epidemiológicas 1 e 24 deste ano, 7.132 casos foram confirmados, com 13 mortes, número 29 vezes superior ao registrado no mesmo período de 2024.

O decreto permite a adoção de medidas administrativas urgentes, a realização de despesas emergenciais e autoriza a Sesacre a editar normas complementares para garantir a resposta rápida à situação. Além disso, os órgãos da administração estadual deverão priorizar as demandas da saúde durante a vigência da medida.

A Secretaria de Saúde também deve intensificar a vigilância epidemiológica, ampliar as campanhas de vacinação e combater a desinformação, especialmente entre os grupos mais afetados: crianças menores de 5 anos, adolescentes e jovens adultos de até 29 anos.

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