Acre
Valorizando famílias e entidades religiosas, governo do Acre entrega mais 500 títulos definitivos de propriedade em Rio Branco
A quadra da Escola Doutor Mário de Oliveira, em Rio Branco, foi palco na tarde desta sexta-feira, 5, de uma cerimônia marcante para centenas de famílias acreanas. O governador Gladson Cameli, acompanhado por Gabriela Câmara, presidente do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), conduziu a entrega de mais 500 títulos definitivos de propriedade, um passo crucial para a consolidação do direito à terra e à moradia digna, num investimento governo do Acre de R$ 2,6 milhões.
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Essa iniciativa faz parte das ações executadas pelo Programa Minha Terra de Papel Passado e do Programa Igreja Legal, do Iteracre, que visa realizar a regularização fundiária urbana e das entidades e instituições religiosas em todo o estado do Acre. Com essa regularização, tanto as famílias quanto as entidades religiosas alcançam não apenas segurança jurídica, mas uma série de benefícios que impactam diretamente na qualidade de vida e no desenvolvimento das comunidades locais.
“Hoje, estamos entregando cidadania, que é o título da terra para as pessoas que terão o documento da sua moradia, do seu local, a prova definitiva do pertencimento. E isso vai aquecer a economia, porque agora essas pessoas vão poder buscar as linhas de crédito, financiamento, para reconstruir, recuperar, reformar os seus imóveis. Tudo isso sem precisar se preocupar com burocracia e gastos. Um trabalho feito pelo governo e esse órgão que muito me orgulha que é o Iteracre”, destacou o governador Gladson Cameli.
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Fortalecimento da estrutura familiar
Entre os benefícios proporcionados pela entrega dos títulos definitivos, destacam-se a valorização dos imóveis, a eliminação de burocracias e gastos desnecessários, além da melhoria na infraestrutura urbana e do desenvolvimento sustentável das regiões beneficiadas. Para as entidades religiosas, esses títulos representam não apenas a legalização de seus espaços, mas também a consolidação de sua atuação social e comunitária.
Nesta ação em Rio Branco, foram contempladas famílias de diversos bairros, como Aeroporto Velho, Areal, Ayrton Senna, Bahia Nova, Boa União, Calafate, entre outros. Além disso, entidades e instituições religiosas, como a Igreja do Evangelho Quadrangular do Areal, a Assembleia de Deus Ministério Missionário, e a Diocese de Rio Branco, também foram beneficiadas, ampliando o alcance positivo dessa iniciativa.
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Morador da zona rural de Rio Branco, José Ivan Barbosa, do Seringal Extrema Panorama, não conteve a emoção. Com uma vida dedicada a terra onde vive, ter o título em mãos é de um significado de grande impacto em sua vida.
“Olha, sempre fui do meio rural e sempre acreditei na terra e na possibilidade de viver bem explorando-a de forma correta. Hoje possuo duas áreas de terra, uma destinada à pecuária e outra à agricultura. É muito importante este momento de receber esse título, porque temos a certeza de que a terra passa a ser legitimamente nossa, facilitando o acesso a empréstimos para investir na propriedade. Tenho certeza que é o sonho de todo produtor rural receber o título da sua propriedade. Quando você tem a certeza de que é dono daquela propriedade, ninguém pode tirar isso de você”, conta o Barbosa.
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Um trabalho sem igual
Segundo a presidente do Iteracre, Gabriela Camara, entre 2023 e 2024, já foram entregues mais de 8 mil títulos, divididos entre áreas urbanas e rurais, com o Estado avançando significativamente na questão da regularização fundiária Acre, uma das prioridades do governador Gladson Cameli. Ela reconhece a importância desse benefício para a sociedade, especialmente para aqueles que mais precisam, reforçando o compromisso do Iteracre em continuar avançando nessa área.
“Essa é uma iniciativa do nosso governador para promover cada vez mais a regularização fundiária, tanto urbana quanto rural, em nosso estado. O programa Igreja Legal é uma parte integrante do plano do governo, e agora é um instrumento próprio para regularizar entidades religiosas em todo o estado do Acre. Hoje, estamos aqui na capital, entregando títulos para mais áreas da cidade e também na zona rural de Rio Branco. Para as igrejas evangélicas e católicas é um marco importante, mas também há outras denominações que também serão beneficiadas. A regularização fundiária é um processo complexo, que envolve várias etapas, mas seguimos superando”, reforça Gabriela.
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Presente no evento, o senador Alan Rick completou: “Que trabalho bonito esse de regularização fundiária feito pelo Estado, pelo Iteracre. É dar a certeza que a terra é do povo de papel passado. Isso muda vidas. E saibam que podem sempre contar com meu apoio”.
A entrega desses títulos definitivos não só representa um marco na vida das famílias e das entidades religiosas, mas também reafirma o compromisso do governo do Acre em promover o acesso à terra e à moradia digna para todos os seus cidadãos. Um trabalho incessante que não para e que busca alcançar todos os cantos do estado, garantindo que cada acreano tenha a oportunidade de construir um futuro sólido e próspero em seu próprio lar.
Fonte: Governo AC
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Conta de energia elétrica permanecerá sem cobrança extra em março
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Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira tarifária verde em março, o que significa que não haverá cobrança adicional nas contas de energia. Segundo a agência, a medida reflete as condições favoráveis de geração de energia no país.
A bandeira tarifária permanece verde desde dezembro de 2024.
“Com o período chuvoso, os níveis dos reservatórios melhoraram, assim como as condições de geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário”, explica a Aneel.
Bandeiras tarifárias
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
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Acre
Confusão entre mulheres marca festa de Carnaval em Brasiléia; veja vídeo
A festa de Carnaval no município de Brasiléia, no interior do Acre, foi marcada por uma confusão envolvendo mulheres durante a programação festiva na região do Alto Acre.
Em vídeo divulgado pela página Alfinetei nas redes sociais, é possível ver o momento em que as mulheres iniciam uma briga, com troca de puxões de cabelo e agressões.
A confusão precisou ser contida por seguranças do evento e por outros foliões que intervieram para separar as envolvidas.
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Acre
Ajuste no vale gás deve ser enviado ao Congresso após carnaval, e entra no radar do TCU
Foi em agosto de 2024 que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo federal iria ampliar o programa de auxílio na compra de botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até o final de 2025
A equipe econômica deve enviar ao Congresso após o carnaval o redesenho do projeto de lei que cria um novo formato para custear o programa Auxílio-Gás dentro das regras do arcabouço fiscal, segundo apurou o Broadcast. O tema já entrou no radar da equipe técnica do Tribunal de Contas da União (TCU), sobretudo depois das discussões envolvendo o programa educacional Pé-de-Meia.
O grande desafio do governo é, além de prever os recursos do Auxílio Gás dentro do Orçamento, cumprir a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de entregar “gás de graça” para 22 milhões de famílias, como repetido por ele este ano durante evento no Amapá este ano.
Se continuar sem previsão no Orçamento de 2025, a expansão do auxílio-gás é um problema que será avaliado diretamente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com fontes técnicas ouvidas pelo Broadcast. Independentemente do mérito do programa, o valor correspondente precisa estar previsto na peça orçamentária, dizem. A avaliação mais recente da Corte sobre despesas fora do orçamento é o programa Pé-de-Meia, que chegou a ser alvo de medida cautelar com bloqueio de recursos – posteriormente revista.
Foi em agosto de 2024 que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo federal iria ampliar o programa de auxílio na compra de botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até o final de 2025. Em fevereiro deste ano foram 5,42 milhões de famílias atendidas. Para possibilitar um aumento no número de beneficiários, o custo total da política assistencial foi previsto em R$ 13,6 bilhões. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 foi enviado ao Congresso com R$ 600 milhões para o Auxílio Gás.
O projeto de lei “Gás Para Todos” (nº3.335/24) está em tramitação na Câmara, sob relatoria do deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ). O texto prevê desconto mínimo de 50% no valor do botijão de gás e estabelece que empresas de petróleo repassem diretamente à Caixa Econômica Federal valores equivalentes a receitas de comercialização da venda do excedente em óleo do pré-sal. Com isso, há previsão de que os repasses sejam deduzidos das obrigações das empresas com a União, como um encontro de contas. Na prática, essa dedução, se ocorrer, poderia implicar em redução de receita.
O Ministério da Fazenda deve ajustar a proposta com uma nova sistemática. No último dia 13, o ministro da pasta, Fernando Haddad, afirmou que o desenho do Novo Auxílio Gás ainda não estava definido. Questionado sobre o Orçamento previsto para o programa, ele se limitou a dizer que, por enquanto, “é o que está no Orçamento”. No Orçamento de 2024, foram necessários R$ 3,4 bilhões para pagar o benefício a todas as famílias atendidas.
Estadão conteúdo
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