Acre
Vai ficar mais caro comer carne e pão a partir de Abril
Em abril, vai ficar mais caro comer pão
A notícia não é nada boa para os consumidores acrianos que não abrem mão do pão e da carne. Para começar, a carne está até 30% mais cara em alguns estabelecimentos, e no próximo mês, o pão fica 8% mais salgado.
A carne, elemento importante na mesa do acriano está mais cara do que nunca. Quem tem costume de pesquisar os preços já percebeu o reajuste e está fazendo trocas necessárias, diante do cenário de crise. A picanha, preferida dos amantes do churrasco, de R$ 22,90 o quilo, disparou para R$ 29,90 o quilo, um aumento de 30,5%.
Mas, até os cortes menos nobres também sofreram reajustes. A bisteca, por exemplo, que custava em média R$ 10,90 o quilo, está R$ 13,90, ou seja, aumentou 27,5%.
Segundo comerciantes, o preço disparou por que a cheia dos rios da reduziu a oferta do gado e encareceu o frete. Para o mês de abril, vem mais um peso para o orçamento dos consumidores. O quilo do pãozinho nosso de cada dia vai aumentar.
Segundo o representante do setor no Acre, Abraão Felício, o reajuste deve ser em média de 8%, e o pão francês que custa R$ 7,50 kg, em algumas padarias, vai passar a ser revendido por R$ 8,60 o quilo.
O aumento da energia elétrica e do dólar, são alguns dos motivos. “O trigo é comprado
em dólar então os moinhos repassam para nós e a energia elétrica sobe todo início de ano”, disse Abraão Felício, que também é um dos diretores da Associação nacional indústria da panificação.
Como no Brasil tudo funciona em cadeia, será inevitável que outros produtos derivados do trigo também aumentem. O pão de forma, o biscoito e o bolo, por exemplo, também devem ficar mais caros, com reajuste entorno de 5%.
O representante da indústria de panificação no Acre explica que o saco de 50 kg, do trigo importado custa em média R$ 30 a mais que no ano passado. Os encargos, tributos e outros custos que também aumentaram, forçam o setor a realinhar os preços.
Por outro lado, segundo Abraão, um fato que poucos desconhecem é que o Acre é o Estado com o pão mais barato do Brasil. Hoje, em Rio Branco o consumidor pode encontrar o quilo do produto com valores variados, de R$ 7,50 até R$ 20.
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre, Assuero Veronez, o aumento do valor da carne se dá pelo aumento da demanda. Além do brasileiro estar consumindo cada vez mais carne, a exportação também tem aumentado.
Em contrapartida, a expansão de pastos tem ficado estagnada, sendo assim a demanda é maior que a oferta. “As áreas pecuárias estão num momento de estagnação devido questão de não poder desmatar, os produtores não podem mais expandir suas áreas. O aumento do preço da carne sempre é uma questão de mercado”, explicou.
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Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024
No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.
De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.
O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.
Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.
Transmissão
O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.
Tratamento
Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.
O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.
Prevenção
Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.
Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.
Fontes:
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z
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Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco
O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.
No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.
“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.
O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.
“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”
O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.
“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”