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Vacinas anti-Covid representaram o maior faturamento da indústria farmacêutica brasileira em 2022

Pfizer está entre as empresas que mais faturaram com a venda de vacinas no ano passado
DIVULGAÇÃO/PFIZER
O valor total das vendas de imunizantes superou o de remédios contra o câncer, segundo um levantamento do governo
A venda de vacinas contra a Covid-19 foi o segmento que mais gerou faturamento para as empresas do ramo farmacêutico no Brasil em 2022, conforme mostra o Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, divulgado pela SCMED (Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) nesta quinta-feira (10).
Esse setor da economia acumulou vendas de R$ 131,2 bilhões em 2022.
De acordo com o levantamento, dez grupos de medicamentos representaram 21,25% do total do faturamento das farmacêuticas no ano passado.
Em primeiro lugar, aparecem as vacinas contra a Covid-19, com faturamento de R$ 5,44 bilhões (4,15% do total), seguidas dos anticorpos monoclonais antineoplásicos PD-1/PDL1 — usados no tratamento de diversos tipos de câncer, como melanoma, câncer de pulmão, de bexiga, de rim e outros —, cujo faturamento foi de R$ 4,16 bilhões (3,17%).
As vendas de analgésicos não narcóticos e antipiréticos isentos de prescrição, como o paracetamol e a dipirona, renderam às farmacêuticas R$ 2,99 bilhões.
Com a comercialização de produtos anti-TNF — classe de medicamentos utilizados no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias, como artrite reumatoide, doença de Crohn, colite ulcerativa, espondilite anquilosante e psoríase —, as empresas faturaram R$ 2,51 bilhões.
Na sequência aparece uma categoria de remédios que se popularizou muito nos últimos anos no país: os agonistas de GLP-1, usados para o controle do diabetes e o tratamento da obesidade, como Victoza, Saxenda e Ozempic, cujas vendas totalizaram R$ 2,50 bilhões e superaram as dos inibidores da bomba de prótons, como Omeprazol e outros (R$ 2,26 bilhões).
Apesar de esses últimos serem vendidos em quantidade muito superior aos agonistas de GLP-1, medicamentos como o Ozempic chegam a custar cerca de R$ 900, o que aumenta substancialmente o faturamento do laboratório.
Fabricantes de vacina no topo da lista
O anuário também lista as farmacêuticas nacionais e internacionais (com sede no Brasil) que tiveram os maiores faturamentos no ano.
Entre elas, três grandes fabricantes de vacinas contra a Covid-19 venderam mais de R$ 3 bilhões no ano passado cada uma.
A Pfizer aparece em segundo lugar; a Johnson & Johnson/Janssen-Cilag, em oitavo; e a AstraZeneca/Alexion, em nono. É importante salientar que esse é o faturamento total, que inclui vendas de todo o portfólio das empresas, não apenas de vacinas.
A lista é liderada pelo grupo NC Farma, composto de EMS, Sigma, Legrand, Nova Química, Germed e Multilab.
A Fundação Oswaldo Cruz, fabricante também de vacinas e outros medicamentos para o SUS (Sistema Único de Saúde), aparece com faturamento superior a R$ 3 bilhões. Já o Instituto Butantan faturou entre R$ 1 bilhão e R$ 3 bilhões.
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Cinco pessoas morrem em acidente de carro em Goiás; três eram PMs
Acidente aconteceu no município de Firminópolis (GO), na tarde desta quarta-feira (25)

Grave acidente envolveu dois veículos • Reprodução/Corpo de Bombeiros Militar de Goiás
Três policiais militares estão entre as cinco vítimas de um grave acidente, nesta quinta-feira (25), na GO-164, altura do km 397, no município de Firminópolis, Goiás. Os agentes estavam de folga no momento do acidente.
Segundo o CBMGO (Corpo de Bombeiros Militar de Goiás), dois veículos tiveram uma colisão frontal entre um automóvel de passeio e uma caminhonete, as vítimas do acidente ficaram presas nas ferragens. No carro de passeio estavam quatro pessoas, todas com ferimentos graves.
As mortes foram confirmadas no local pelo médico do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Na caminhonete, duas vítimas foram socorridas pelo Samu e encaminhadas para atendimento hospitalar, sendo posteriormente confirmado um óbito na unidade de saúde.
O Governo de Goiás confirmou a identidade dos três PMs que morreram:
- Robson Luiz Fortuna Filho – 31 anos;
- Renato da Silva Duarte – 32 anos;
- João Paulo Marim Guimarães – 32 anos.

Soldado Robson Luiz Fortuna Filho • Reprodução/Polícia Militar

Soldado Renato da Silva Duarte • Reprodução/Polícia Militar

Soldado João Paulo Marim Guimarães • Reprodução/Polícia Militar
O Governador Ronaldo Caiado também lamentou a morte dos agentes e das outras duas vítimas.
“Neste momento de dor, manifesto minha solidariedade a todos os familiares, amigos e irmãos de farda, estendendo também minhas condolências às famílias das outras vítimas atingidas por esse acidente”, escreveu Caiado.
As equipes do CBMGO atuaram no desencarceramento das vítimas, retirando os corpos das ferragens e encaminhando ao IML (Instituto Médico-Legal).
A PMR (Polícia Militar Rodoviária) assumiu a ocorrência, ficando responsável pelo controle do tráfego e pela adoção dos procedimentos legais necessários.
Fonte: CNN
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“Saidinha”: detento é preso por tentar estuprar idosa de 89 anos
Detento beneficiado com saída temporária invadiu casa de idosos, tentou estuprar mulher de 89 anos e brigou com homem de 90 em Lorena
Um homem de 43 anos foi preso em flagrante suspeito de invadir a casa e tentar estuprar uma das vítimas, uma idosa de 89 anos, na madrugada desta quinta-feira (25/12), no bairro Vila Nunes, em Lorena, no interior de São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência, o infrator, que é um detento que estava em saída temporária, entrou, por volta das 2h30 na casa de um casal de idosos exigindo dinheiro das vítimas.
Ao tentar abusar sexualmente da mulher, o casal resistiu, entrando em luta corporal com o marido da idosa, de 90 anos, que afastou o bandido com golpes de muleta.
O suspeito acertou a mão do homem com uma tesoura e fugiu do local.
A Polícia Militar foi acionada e as vítimas foram levadas ao pronto-socorro.
Em buscas pelo região, o homem foi localizado e encaminhado à Delegacia de Lorena, onde permanece à disposição da Justiça.
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Dono de churrascaria mata borracheiro por causa de “música de louvor”
A troca de palavras rapidamente se transformou em agressão física. Durante o confronto, o suspeito sacou uma faca e desferiu vários golpes
Um desentendimento motivado pelo volume de músicas de louvor terminou de forma trágica na manhã do Dia de Natal, na zona leste de Manaus. O borracheiro Sidney da Silva Pereira, de 31 anos, foi morto a facadas após uma briga com um vizinho, supostamente incomodado com canções religiosas tocadas no local de trabalho da vítima.
Segundo testemunhas, Sidney estava em sua borracharia, no bairro Cidade Nova, por volta das 6h30, ouvindo músicas de louvor cristão em uma caixa de som. Irritado com o volume e com o conteúdo religioso das canções, o vizinho — identificado como dono de uma churrascaria da região e conhecido como “Gaúcho” — teria iniciado uma discussão, fazendo ofensas direcionadas à música e à prática religiosa da vítima.
A troca de palavras rapidamente se transformou em agressão física. Durante o confronto, o suspeito sacou uma faca e desferiu vários golpes contra o borracheiro. Gravemente ferido, Sidney foi socorrido e encaminhado ao Hospital e Pronto-Socorro Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo, onde ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Discussão e morte
Apesar do atendimento médico, Sidney não resistiu aos ferimentos e morreu no fim da tarde da quinta-feira (25), aumentando a comoção entre familiares, amigos e moradores da região.
De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, a ocorrência foi registrada inicialmente como tentativa de homicídio. Após a confirmação da morte, o caso passou a ser investigado como homicídio consumado, tendo como causa o óbito por ferimentos provocados por arma branca.
O crime está sendo investigado pelo 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP). O principal suspeito ainda não foi localizado. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) pode assumir o inquérito para aprofundar as investigações, principalmente sobre a motivação ligada à intolerância e ao desentendimento causado pela música de louvor.
A polícia pede que qualquer informação que ajude a localizar o suspeito seja repassada de forma anônima pelo disque-denúncia 181.

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