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Vacilo do Botafogo leva Palmeiras à liderança do Brasileirão

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O panorama dos últimos jogos do time de Artur Jorge começou a se repetir. Com posse de bola e presença ofensiva, faltava repertório para criar chances claras de gol

Eduardo com a bola após marcar gol do Botafogo: tropeço em casa. Foto: Vitor Silva/Botafogo 

O fantasma de 2023 voltou a assombrar o Botafogo. No seu terceiro tropeço seguido, o time carioca abusou do jogo aéreo, sentiu a ausência de Luis Henrique e sucumbiu no estádio Nilton Santos, ao ficar no empate com o Vitória, por 1 a 1, neste sábado (23). Aliado ao resultado, viu o Palmeiras vencer e rebaixar o Atlético-GO, por 1 a 0, e assumir a liderança do Campeonato Brasileiro na 35ª rodada.

Com o empate, o Botafogo chegou aos mesmos 70 pontos do Palmeiras, porém o time paulista tem uma vitória a mais nos critérios de desempate (21 a 20). Os times se enfrentam na terça-feira (26), no Allianz Parque, numa espécie de final antecipada da competição. Lembrando que no próximo sábado, o Botafogo tem outra decisão, a da Libertadores, contra o Atlético-MG, na Argentina.

O Vitória praticamente selou sua permanência na elite do futebol brasileiro em 2025. Com os três pontos na bagagem, chegou a 44 pontos e subiu para o nono lugar, flertando com uma vaga no G-7 – a distância é de três pontos para o Cruzeiro, que ainda joga na rodada.

Apesar de todo o clima criado pela torcida, quem começou melhor a partida foi o Vitória. Aproveitando os espaços, conseguia encaixar bons ataques, principalmente pelos lados do campo. Com um minuto, Willian Oliveira recebeu na área e tirou tinta da trave. Sentindo a ausência de Luis Henrique, o Botafogo não conseguia encontrar espaço para finalizar e acabou sendo castigado com 20 minutos. Após cruzamento, Bastos cortou parcialmente e Alejandro pegou a sobra e bateu firme cruzado para marcar.

O panorama dos últimos jogos do time de Artur Jorge começou a se repetir. Com posse de bola e presença ofensiva, faltava repertório para criar chances claras de gol. Com o passar do tempo, a pressão foi aumentando e a organização ofensiva botafoguense foi se esvaziando, abusando do jogo aéreo, com o Vitória, com uma linha de três, vencendo todas pelo alto. Após o apito final, o time deixou o campo bastante vaiado, ainda mais com a vitória parcial do Palmeiras.

Na segunda etapa, o Botafogo mudou a postura e com a entrada de Tiquinho Soares ganhou mais repertório no ataque. Conquistando espaço, o time empilhava finalizações a gol e obrigou o goleiro adversário a trabalhar. Tiquinho Soares e Igor Jesus eram os jogadores com os pés mais calibrados. Mesmo com a pressão, o Vitória se sobressaia na defesa. Das poucas vezes que a bola ficou viva na área, a defesa afastava a tempo da finalização ou bloqueava na hora certa.

Com pouca articulação no meio de campo, o time da casa voltou a abusar do jogo aéreo, sem sucesso. De tanto insistir, a sorte apareceu para o lado botafoguense. Após cruzamento de Matheus Martins, Tiquinho desviou e Wagner Leonardo acabou marcando contra aos 42. O que se viu depois foi uma total blitz do Botafogo. Tiquinho Soares por pouco não pegou o rebote na área. Desesperado e pilhado, se limitou aos cruzamentos até o apito final e ainda viu Tiquinho Soares ser expulso por reclamação.

O próximo jogo do Botafogo é justamente contra o Palmeiras, na terça-feira, às 21h30, no Allianz Parque, em São Paulo (SP). O Vitória atua no próximo domingo, às 18h30, contra o Fortaleza, no estádio Barradão, em Salvador (BA).

Botafogo

John; Vitinho (Mateo Ponte), Bastos, Adryelson e Cuiabano; Gregore (Oscar Romero), Tchê Tchê (Eduardo), Savarino e Almada (Matheus Martins); Júnior Santos (Tiquinho Soares) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.

Vitória

Lucas Arcanjo; Edu, Neris e Wagner Leonardo; Raúl Cáceres (Willean Lepo), Ricardo Ryller (Machado), Willian Oliveira, Matheuzinho (Gustavo Mosquito) e Lucas Esteves; Janderson (Carlos Eduardo) e Alerrandro (Léo Naldi). Técnico: Thiago Carpini.

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No Café com Notícias, vice-governadora Mailza destaca prioridades do governo e compromisso com a área social

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Washington abriu a entrevista destacando a sintonia entre vice e governador, ressaltando que essa parceria tem sido fundamental para o andamento de políticas públicas no estado

Vice-governadora participou de entrevista no programa Café com Notícias, de Washington Aquino. Foto: Ingrid Kelly/Secom

A vice-governadora e secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Mailza Assis, participou nesta terça-feira, 23, de uma entrevista ao vivo no programa Café com Notícias, da TV5, conduzido pelo jornalista Washington Aquino. Durante a conversa, Mailza falou sobre os avanços do governo, a relação com o governador Gladson Camelí, as ações sociais que marcam sua gestão e os desafios estruturantes do Acre, incluindo as rodovias estaduais e a BR-364.

Washington abriu a entrevista destacando a sintonia entre vice e governador, ressaltando que essa parceria tem sido fundamental para o andamento de políticas públicas no estado. Em resposta, Mailza lembrou sua trajetória ao lado de Gladson, que começou em 2014, quando foi suplente na chapa ao Senado.

“Eu e o Gladson temos uma história que começou lá atrás. Pretendo dar continuidade ao que de bom está sendo feito”, afirmou.

Mailza ressaltou que sua experiência na vida pública, como senadora, vice-governadora e gestora da assistência social, fortalece seu compromisso diário com o Acre. “A experiência nos prepara. Aprendi muito observando, trabalhando e vivendo os desafios do dia a dia. É aprendizado contínuo”, destacou.

Prioridade na área social

Mailza reforçou que a área social é o coração de sua atuação e um valor pessoal que leva para a gestão.

“Não tem como pensar o Acre sem olhar para as pessoas. Nosso lema é trabalhar para cuidar das pessoas. Quando você coloca as pessoas em primeiro lugar, todas as áreas são fortalecidas, saúde, educação, segurança, infraestrutura. Tudo converge para a dignidade e o bem-estar”, explicou.

Mailza falou sobre os avanços do governo, prioridade na área social e obras estruturantes. Foto: Ingrid Kelly/Secom

A vice-governadora também detalhou o impacto do programa Juntos Pelo Acre, que já percorreu todos os 22 municípios, áreas rurais e aldeias, oferecendo serviços públicos em um único espaço.

“É eficiência, economia e cuidado. A pessoa resolve tudo em um só lugar, com acolhimento e agilidade”, disse.

Sobre o Guarda-Roupa Social, ação integrada ao Juntos Pelo Acre, Mailza lembrou a parceria inédita com a Receita Federal. “Roupas apreendidas eram destruídas. Levamos a proposta de transformar isso em dignidade para as pessoas. Hoje, já alcançamos mais de 90 mil pessoas, com peças novas que mudam autoestima e histórias”, avaliou.

Infraestrutura e desafios da BR-364

Ao tratar das obras estruturantes, Mailza reconheceu que os desafios são grandes, mas reforçou que o governo tem avançado em rodovias, acessos e mobilidade. Citou como exemplo a entrega da Ponte da Sibéria, em Xapuri, aguardada há quase quatro décadas.

“É uma obra histórica, que transformou a vida de quem vive e produz naquela região. As nossas ACs também estão sendo recuperadas e melhoradas”, afirmou.

Sobre a BR-364, ela reforçou que a solução depende diretamente de investimentos federais. “A BR-364 é essencial e todos os anos enfrenta problemas. O Dnit é responsável pela rodovia, e precisamos de apoio do governo federal para garantir obras duradouras, novas tecnologias de pavimento e manutenção adequada. Não podemos e não vamos parar”, ressaltou.

Programa Café com Notícias é conduzido pelo jornalista Washington Aquino. Foto: Ingrid Kelly/Secom

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Acre fica em 7º no país em crescimento da força de trabalho, aponta ranking nacional

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Acre é 7º lugar em ranking nacional de crescimento da força de trabalho, com Norte dominando as primeiras posições e Rio Grande do Sul na última

Especialistas destacam que investir em educação, capacitação e geração de empregos é fundamental para transformar o potencial demográfico em desenvolvimento econômico sustentável, sobretudo nos estados que lideram o ranking. Art

O Acre ocupa a 7ª posição em um ranking nacional de crescimento da força de trabalho com carteira assinada, segundo dados consolidados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A Região Norte dominou as primeiras colocações, enquanto o Rio Grande do Sul apareceu na última posição da lista, que mede a variação percentual de vínculos formais entre períodos comparados.

Os estados do Norte lideram o ranking devido ao crescimento de setores como serviços, construção civil e agropecuária, além de políticas de incentivo à formalização. O Acre vem registrando expansão moderada no emprego formal, puxada especialmente por contratações no setor público, comércio e atividades ligadas à infraestrutura.

Na outra ponta, o Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades setoriais e uma retração mais acentuada na indústria, o que explica sua colocação. Os números reforçam as desigualdades regionais na geração de empregos formais no país, com o Norte e Centro-Oeste em ritmo mais acelerado e o Sul e Sudeste com desempenho mais modesto.

O ranking considera dados mensais ou acumulados do Caged e serve como termômetro da dinâmica econômica estadual. Apesar da boa colocação, especialistas alertam que o Acre ainda precisa ampliar a diversificação econômica para sustentar o crescimento do emprego formal no médio e longo prazos.

De acordo com o Ranking dos Estados com Maior Crescimento Potencial da Força de Trabalho, o Acre ocupa a 7ª posição no cenário nacional, destacando-se no contexto da Região Norte. Foto: captada 

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Professor sobe fratura na perna após colisão entre moto e caminhonete em Sena Madureira

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Fábio ficou preso em bueiro após batida; condição de saúde não foi divulgada. Veículo pertence a Dauro, segundo informações preliminares

Com o impacto, o professor ficou preso em um bueiro, sofrendo uma fratura na perna. A situação exigiu cuidado durante o resgate, devido à posição em que a vítima ficou após o acidente. Foto: captada 

Um acidente entre uma caminhonete branca e uma motocicleta deixou o professor Fábio com uma fratura na perna na tarde desta terça-feira (23), em Sena Madureira, interior do Acre. A vítima ficou presa em um bueiro após a colisão e precisou ser resgatada com cuidado pela equipe de socorro.

De acordo com informações iniciais, a caminhonete pertence a Dauro – ainda não identificado oficialmente – e o professor estava na moto no momento do acidente. Com o impacto, ele caiu e ficou preso na estrutura do bueiro, sofrendo a fratura.

A caminhonete branca pertence a Dauro e a vítima do acidente foi identificada como o professor Fábio, que estava na motocicleta no momento da colisão. Foto: captada 

Após o resgate, Fábio recebeu atendimento pré-hospitalar e foi encaminhado para avaliação médica. O estado de saúde dele não foi divulgado. A Polícia Militar isolou o local para perícia, mas as causas do acidente ainda não foram detalhadas.

Após ser retirado do local, o professor recebeu atendimento e foi encaminhado para avaliação médica. As circunstâncias do acidente não foram detalhadas até o momento. Foto: captada 

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