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Unir faz nova eleição cinco meses após renúncia da vice-reitora denunciada por apresentar diploma falso
Professor Denny Mesquita foi escolhido pela comunidade acadêmica para ocupar o cargo, com 49,17% dos votos.

Universidade Federal de Rondônia — Foto: Jheniffer Núbia/Rede Amazônica
A Universidade Federal de Rondônia (Unir) realizou uma eleição para escolher um novo reitor, cinco meses após renúncia da vice-reitora denunciada por apresentar diploma falso. O professor Denny Mesquita foi escolhido pela comunidade acadêmica para ocupar o cargo, com 49,17% dos votos.
Em agosto, antes mesmo de tomar posse do cargo, a vice-reitora eleita em 2023 foi denunciada “inconsistências” no diploma de doutorado apresentado. Depois de apurado, foi constatado que o documento era falso.
Os outros candidatos que concorriam ao cargo, professor Márcio Secco, que obteve 28,07% das indicações e o professor Marcelo Ribeiro, que recebeu 21,74% dos votos.
Participaram da votação estudantes de graduação e pós-graduação, professores e técnicos administrativos da Unir, ativos e aposentados.
Quem é o novo vice-reitor da Unir?

Denny Mesquita — Foto: Unir/Divulgação
O professor Denny Mesquita é doutor em Química, e já foi vice-diretor do Campus da UNIR em Cacoal. Atualmente ele é o coordenador de Inovação e Transferência de Tecnologia (CITT) na Propesq.
Como funciona a votação?
O voto dos alunos, no conjunto, representa 15% do resultado final, mesmo peso que têm os técnicos administrativos, enquanto o conjunto dos professores representa 70% do resultado final. Após a apuração da quantidade de votos em cada segmento, é apresentado o resultado corrigido, e este é o resultado final.
Relembre o caso da antiga vice-reitora
Viviane Ricciotti faz parte do quadro de docentes da Unir há cerca de 15 anos e concorreu ao cargo de vice-reitora junto com a professora Marília Pimentel como reitora em 2023.
Após vencer as eleições, Viviane foi denunciada por apresentar um falso diploma de Doutora em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Depois de investigações administrativas pela própria universidade, foi comprovado pela UFRGS que não havia registro do diploma de doutorado entregue, além disso, o documento apresentava inconsistências.
Apesar da renúncia e da nova eleição, a Unir informou que isso não afeta a então reitora Marília Pimentel, que agora terá Denny Mesquita como vice.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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