Brasil
Um em cada quatro brasileiros com ensino superior completo trabalha remotamente
Teletrabalho foi adotado por quase 10% dos brasileiros, com participação maior na região Sudeste, mostra estudo do IBGE

Teletrabalho, home office ou trabalho remoto.
A pandemia do novo coronavírus revolucionou o mercado de trabalho mundial com o estabelecimento de novas formas remotas de atuação, mas também evidenciou as desigualdades entre os profissionais. A diferença mais acentuada foi observada por níveis de instrução.
Enquanto um quarto (23,5%) dos ocupados com ensino superior completo realizou teletrabalho em 2022, a prática foi recurso de apenas 0,6% das pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto.
A avaliação sobe conforme a formação. Entre as pessoas com fundamental completo ou com médio incompleto, 1,3% fez uso do teletrabalho. Já entre aquelas que possuíam o ensino médio completo ou superior incompleto, o percentual avança para 4,8%.
Segundo o levantamento, o total de pessoas que realizaram trabalho remoto no período de referência de 30 dias, de forma habitual ou ocasional, foi de 9,5 milhões. O número representa 9,82% do total de ocupados do Brasil (96,7 milhões).
Em 2022, 7,7% dos ocupados realizaram teletrabalho no período de referência, com diferenças também significativas entre as regiões: Sudeste (9,7%), Sul (7,4%) e Centro-Oeste (7,1%) lideram o uso da modalidade, contra percentuais mais baixos no Norte (4,1%) e no Nordeste (5,2%).
A proporção de mulheres ocupadas que realizaram teletrabalho foi maior que a dos homens: 8,7% contra 6,8%. A população branca (11%) obteve percentuais superiores ao dobro dos observados nas populações preta (5,2%) e parda (4,8%).
Em relação aos grupos etários, verifica-se que, entre os adolescentes (de 14 a 17 anos), o teletrabalho foi realizado por 1,2% do grupo. Considerando-se as pessoas de 25 a 39 anos, 9,7% dos ocupados eram teletrabalhadores, enquanto entre os idosos (60 anos ou mais) essa proporção foi de 6,1%.
Na análise só dos teletrabalhadores, 51,2% eram homens e 48,8%, mulheres. Na observação por grupos etários, 49,6% tinham de 25 a 39 anos e 35,4% situavam-se no grupo de 40 a 59 anos; somando-se as duas faixas, a participação conjunta chegava a 85%.
O contingente dos teletrabalhadores era majoritariamente de pessoas de cor ou raça branca (63,3%), seguidas das pardas (27,1%) e pretas (7,7%). Mais de dois terços desses ocupados tinham o nível superior completo (69,1%), enquanto menos de 5% não possuíam o nível médio completo. Pouco mais de um em cada quatro desses ocupados possuía o ensino médio completo ou superior incompleto (26,8%).
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PRF apreende 600 quilos de maconha sintética tipo skunk em caminhão durante abordagem na BR-364
Droga foi encontrada em caminhão que saiu de Manaus com destino a Goiânia; motorista foi detido e caso segue com a Polícia Civil

O veículo, um cavalo-trator VW/25.370 acoplado a um semirreboque, foi conduzido até a Unidade Operacional da PRF em Rondonópolis para uma inspeção mais detalhada. Foto: cedida
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 600 quilos de substância análoga à maconha, do tipo skunk, durante uma fiscalização na BR-364, entre Rondonópolis e Pedra Preta (MT). A droga estava escondida em 18 galões plásticos e seis caixas de papelão dentro de um caminhão.
Segundo a PRF, a abordagem ocorreu por volta das 9h30 após a equipe notar problemas na sinalização traseira do veículo. O motorista informou que a carga havia sido embarcada em Manaus (AM) e teria como destino Goiânia (GO), onde seria entregue mediante pagamento.
O condutor foi detido e o caso foi encaminhado à Polícia Civil de Rondonópolis, que assumiu as investigações. A apreensão é considerada uma das maiores de skunk registradas recentemente na região.
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PF deflagra Operação Dark Bet de combate ao tráfico de brasileiros
A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas
Agentes federais buscam provas sobre tráfico de brasileiros para a Nigéria. Foto: PF-AM/DivulgaçãoA Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (16), a Operação Dark Bet [aposta escura, na tradução livre] com o objetivo de apurar e reprimir a atuação de organização criminosa responsável pelo aliciamento e envio de brasileiros ao exterior para fins de exploração com trabalho e coação à prática de crimes cibernéticos.
A investigação começou a partir da prisão de 109 pessoas na Nigéria, entre elas 5 brasileiros, acusados da prática de crimes cibernéticos, e revelaram um esquema estruturado de recrutamento de vítimas por meio de redes sociais e plataformas digitais, com promessas de altos salários e oportunidades de trabalho em empresas do setor de jogos on-line.
No exterior, os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, retenção de documentos, restrição de liberdade, vigilância armada e imposição de dívidas.
A apuração revelou que os brasileiros foram contratados por uma empresa de jogos esportivos (BET), que opera duas plataformas no território nacional.
A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas para fins de exploração laboral, redução à condição análoga à de escravo, organização criminosa e outros delitos correlatos.
Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão nos estados do Ceará, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de medidas cautelares pessoais e patrimoniais, como bloqueio e sequestro de bens e valores que superam R$ 446 milhões, bem como 4 prisões temporárias, expedidos pela Justiça Federal.
A Justiça Federal determinou a suspensão das atividades empresariais das pessoas jurídicas envolvidas, bem com a retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (Bets).
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Governo oficializa prazo para a inspeção médica e entrega documental de convocados da Educação
O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido

A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos. Foto: captada
O governo do Acre, por meio das secretarias de Estado de Administração (Sead) e de Educação e Cultura (SEE), publicou, nesta terça-feira, 16, o Edital nº 57 Sead/SEE, que oficializa a prorrogação do prazo para a realização da inspeção médica e para a entrega de documentos dos candidatos convocados no concurso público da Educação, permanecendo inalterados os demais itens do certame.
De acordo com a retificação, os candidatos poderão comparecer à Junta Médica Oficial do Estado até o dia 26 de dezembro de 2025. Em Rio Branco, o atendimento é efetuado no Instituto de Previdência do Estado do Acre (Acreprevidência), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e aos sábados, das 7h às 13h. Em Cruzeiro do Sul, a inspeção médica será realizada nos dias 11 e 18 de dezembro, das 8h às 12h, na Rua Félix Gaspar, n° 3806, bairro Centro.
O prazo para entrega da documentação também foi estendido até o dia 26 de dezembro. Em Rio Branco, os candidatos devem comparecer à sede da SEE, das 7h30 às 12h e das 14h às 17h30. Nos demais municípios, a entrega deve ser realizada nos respectivos núcleos de Educação.
Os candidatos devem apresentar documentação completa, incluindo foto 3×4 recente, documentos de identificação, comprovante de endereço, certificados de formação, certidões negativas e declarações exigidas. A lista completa dos documentos necessários está disponível no edital nº 55.
O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido, a fim de garantir a continuidade no certame. Ressalta-se ainda que não existe garantia de aprovação na etapa de Junta Médica em concurso público. Nenhuma clínica, laboratório ou intermediário pode prometer resultado. A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos.
Diante de relatos sobre possível “facilitação” ou promessa de aprovação, a orientação é seguir o edital e não usar intermediários. O candidato deve conferir datas, assinaturas, procedência dos laudos e a avaliação por especialista, quando exigida.
Os candidatos podem obter mais informações por meio dos contatos telefônicos dos núcleos da SEE ou com a Sead, das 8h às 14h, por meio do endereço eletrônico [email protected].

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