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UBER MOTO e 99 MOTO: confira as cidades onde o serviço está em operação no Brasil
O Uber Moto estaria em 118 cidades brasileiras, a maioria no Norte como em Rio Branco e em vários capitais do Nordeste. Mas também em capitais importantes. São Paulo e Rio de Janeiro, entretanto, seguem de fora. Já o 99 Moto estaria em três mil municípios

Atualmente, o Uber Moto é oferecido em 170 cidades no Brasil. Já o 99 Moto funciona em mais de 3 mil municípios e é utilizado por 1,3 milhão de pessoas. Foto: Bruno Campos
O transporte por aplicativo de passageiros com motocicletas, serviço oferecido pelas plataformas Uber e 99, não para de crescer no Brasil. Pelo menos no caso da Uber, já são mais de cem cidades que passaram a ofertar o serviço com motos. Já o 99 Moto estaria presente em mais de três mil municípios brasileiros.
Entre elas, não apenas municípios do interior ou da periferia das regiões metropolitanas, mas também capitais importantes, como é o caso de Curitiba (PR), Recife (PE), Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS).
Serviço, no entanto, é cercado de polêmica, Entenda
No Recife, por exemplo, o Uber Moto está realizando uma campanha massiva de publicidade para divulgação do serviço. Os principais corredores viários da capital estão tomados por propagandas do Uber Moto espalhadas em outdoors.
Neles, a Uber destaca que o transporte por motos é bem mais barato do que o serviço oferecido por automóveis, além de evidenciar que oferece os mesmos requisitos de segurança na plataforma.

Os principais corredores viários da capital Brasileiras estão tomados por propagandas do Uber Moto espalhadas em outdoors. Fotos: divulgações
Veja onde o Uber Moto já chegou no país
O Uber Moto já está em 118 cidades brasileiras, a maioria no Norte e Nordeste. Mas também em capitais importantes. São Paulo e Rio de Janeiro, entretanto, seguem de fora:
Porto Alegre (RS), Parnaíba (PI), Itapipoca (CE), Bacabal (MA), Caxias (MA), Cametá (PA), São Félix do Xingu (PA), Abaetetuba (PA), Santarém (PA), Castanhal (PA), Altamira (PA), Bragança (PA), Parintins (AM), Manacapuru (AM), Codó (MA), Sobral (CE), Juazeiro do Norte (CE), Arapiraca (AL), Imperatriz (MA), Parauapebas (PA), Marabá (PA), Itacoatiara (AM), João Pessoa (PB), Niterói (RJ), Taboão da Serra (SP), Barueri (SP), Carapicuíba (SP), Nova Lima (MG), Santa Luzia (MG), Sabará (MG), Ibirité (MG), Pinhais (PR), Almirante Tamandaré (PR), Araucária (PR), Americana (SP), Araçatuba (SP), Araraquara (SP), Armação de Búzios (RJ), Atibaia (SP), Bauru (SP), Blumenau (SC), Bragança Paulista (SP), Cabo Frio (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), Cascavel (PR), Caxias do Sul (RS), Foz do Iguacu (PR), Franca (SP), Governador Valadares (MG), Ipatinga (MG), Joinville (SC), Juiz de Fora (MG), Limeira (SP), Macaé (RJ), Marília (SP), Mossoró (RN), Natal (RN), Nova Iguaçu (RJ), Pelotas (RS), Petrolina (PE), Petropolis (RJ), Piracicaba (SP), Ponta Grossa (PR), Porto Velho (RO), Presidente Prudente (SP), Resende (RJ), Rio Grande (RS), São Carlos (SP), São Gonçalo (RJ), Timon (MA), Vitória da Conquista (BA), Volta Redonda (RJ), Osasco (SP), Feira de Santana (BA), Macapá (AM), Santos (SP), Campinas (SP), Curitiba (PR), Sorocaba (SP), Ribeirão Preto (SP), São José dos Campos (SP), Vitória (ES), Florianópolis (SC), Maringá (PR), Palmas (TO), Itajaí (SC), Uberaba (MG), Belford Roxo (RJ), São Caetano do Sul (SP), São Bernardo do Campo (SP), Diadema (SP), Guarulhos (SP), Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Ribeirão das Neves (MG), Campina Grande (PB), Belém (PA), Manaus (AM), Boa Vista (RR), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Uberlândia (MG), Londrina (PR), Anápolis (GO), São José do Rio Preto (SP), Montes Claros (MG), Santo André (SP), Contagem (MG), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Recife (PE), Fortaleza (CE), Maceió (AL), São Luís (MA), Teresina (PI), Campo Grande (MS), Aracaju (SE).
Vale destacar que as viagens de motocicleta da Uber contam com os mesmo recursos de segurança das de carro. Ou seja, os condutores passam por checagem de antecedentes e os dados de contato e placa são compartilhados com você ao solicitar uma corrida. A localização em tempo real também permanece, assim como a identificação do motoqueiro.
O Uber Moto chegou no Brasil em novembro de 2020, inicialmente na cidade de Aracaju, em Sergipe. Desde então, o serviço foi expandido gradualmente pelo Brasil. Atualmente, quase duzentos municípios brasileiros já haviam sido inclusos na modalidade.
Em comunicado, Silvia Penna, diretora-geral da Uber no Brasil, compartilhou que o Uber Moto é majoritariamente usado para viagens curtas. Segundo a executiva, o serviço normalmente conecta o passageiro a pontos de transporte, como estações de ônibus, trens e metrôs e no interior do estado facilita a locomoção com preços não abusivos.

Motociclistas que queiram prestar serviço nessa modalidade precisam ter CNH com a observação de atividade remunerada (EAR). Os entregadores que usam motocicleta e já estão cadastrados no Uber Eats podem optar por também fazer viagens de Uber Moto.
Os clientes viajam na garupa de motocicletas e, por isso, pagam menos do que nas viagens de UberX. Essa modalidade havia estreado no país em novembro de 2020 e já estava presente em vários municípios.
Motociclistas que queiram prestar serviço nessa modalidade precisam ter CNH com a observação de atividade remunerada (EAR). Os entregadores que usam motocicleta e já estão cadastrados no Uber Eats podem optar por também fazer viagens de Uber Moto.
Em termos de segurança, o serviço terá as mesmas medidas dos serviços com automóvel, como checagem de antecedentes dos motoristas e localização em tempo real no mapa da viagem, além de seguros para acidentes tanto para usuários como para motoristas.
“Desde que começamos com as viagens de moto em algumas cidades brasileiras, percebemos que elas passaram a ser utilizadas para, por exemplo, conectar os nossos usuários com modais de transporte, como estações de ônibus, trens e metrô das cidades, principalmente para deslocamentos rápidos, aquilo que, no mundo de mobilidade, chamamos de ‘last mile’”, afirmou Luciana Ceccato, diretora de marketing da Uber, em comunicado à imprensa.
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Trânsito caótico no centro de Cobija gera multas e apreensões de veículos brasileiros e bolivianos
Fiscalização intensa na Av. Teniente Coronel Cornejo flagra motoristas estacionando irregularmente; motos com placa do Brasil são recolhidas
O trânsito no centro comercial de Cobija segue causando transtornos a moradores e turistas, especialmente brasileiros que cruzam a fronteira para compras na cidade boliviana. Neste sábado (14), veículos de placas bolivianas e brasileiras foram multados e até recolhidos pela fiscalização na Avenida Teniente Coronel Cornejo, principal via comercial da cidade.
Um vídeo divulgado nas redes sociais por um cuidador de veículos alerta os motoristas sobre a proibição de estacionar no local, que concentra as maiores lojas da região, afirmando que os policiais faz a fiscalização por câmaras de vigilância instaladas em pontos estratégicos no setor comercial. Nas imagens, é possível ver motocicletas com placas do Brasil sendo grampeadas e levadas para o pátio de regularização de Cobija, gerando reclamações dos proprietários.
A situação reforça os problemas de mobilidade na área, que já é conhecida pelo fluxo intenso de veículos e pela falta de vagas regulamentares. Autoridades locais orientam que condutores evitem parar em locais não permitidos para evitar multas e apreensões.
Veja vídeo com TV SPC Canal 15:
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Epitaciolândia avança no enfrentamento à violência doméstica com projeto de Lei “Rocicléia de Souza”
Um dos pilares centrais do projeto é a implementação de Grupos Reflexivos para homens autores de violência doméstica, inspirados em experiências bem-sucedidas já adotadas em outras regiões do país

Epitaciolândia Avança no Enfrentamento à Violência Doméstica com Projeto de Lei “Rocicléia de Souza”. Foto: captada
Foi encaminhado à Câmara Municipal de Epitaciolândia o Projeto de Lei nº 019/2025, que institui o Programa Municipal de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e Intrafamiliar, batizado de “Lei Rocicléia de Souza”. A proposta, de grande relevância social, é de autoria da vereadora Eliade, que tem sido uma das principais defensoras da causa no município.
A iniciativa busca criar políticas públicas permanentes para o enfrentamento da violência de gênero, com foco na proteção das mulheres, responsabilização dos agressores e transformação de padrões culturais e comportamentais que sustentam a violência.
Grupos Reflexivos para Homens Agressores
Um dos pilares centrais do projeto é a implementação de Grupos Reflexivos para homens autores de violência doméstica, inspirados em experiências bem-sucedidas já adotadas em outras regiões do país. Esses grupos têm como objetivo promover a reeducação dos agressores, incentivando o reconhecimento dos comportamentos abusivos, a comunicação não violenta e o respeito às mulheres.
A proposta prevê que esses grupos tenham duração mínima de 3 meses, com pelo menos 8 sessões, podendo ser acessados tanto por decisão judicial quanto de forma voluntária.
Base Legal e Compromissos Internacionais
A “Lei Rocicléia de Souza” está fundamentada na Constituição Federal de 1988, na Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/2006) e em compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, como a Convenção de Belém do Pará e a CEDAW – Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher.
Uma Homenagem à Memória de Rocicléia de Souza
O nome do projeto presta homenagem a Rocicléia de Souza, vítima de feminicídio em Epitaciolândia. A escolha simbólica reforça a necessidade de dar visibilidade aos casos de violência e de honrar a memória de todas as mulheres que perderam suas vidas em decorrência desse tipo de crime.
Crescimento da Violência na Região
Segundo dados do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, o município de Epitaciolândia registrou um aumento de 41,79% nos pedidos de medidas protetivas entre 2023 e 2024, o que evidencia a urgência da criação de políticas públicas eficazes.

Vereadora e vice-presidente da câmara de Epitaciolândia Eliade Maria da Silva (PL)
A vereadora Eliade ressaltou a importância do projeto:
Próximos Passos
O Projeto de Lei agora segue para apreciação e votação na Câmara Municipal. Caso aprovado, será um marco histórico no enfrentamento à violência doméstica na região Norte do país, servindo de modelo para outros municípios.
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MP instaura procedimento para que perícias sejam feitas no Hospital Geral de Feijó
Solicitação é para que perícias médico-legais sejam realizadas no Hospital Geral de Feijó, pois não há uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) no município. Procedimento prevê a estruturação de uma sala no hospital, com os equipamentos mínimos indispensáveis para as perícias médico-legais

Recomendação do MP em Feijó orienta remoção de postagens e a suspensão de outras novas deste tipo. Foto: Arquivo
Um procedimento administrativo com o objetivo de assegurar que perícias médico-legais sejam feitas no Hospital Geral de Feijó, interior do Acre, foi instaurado pelo Ministério Público do Acre (MPAC), na última terça-feira (10). A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesacre), para verificar o cumprimento da solicitação e aguarda resposta.
A solicitação feita pela Promotoria de Justiça Criminal de Feijó, cita que o pedido é para suprir a ausência de uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) no município.
A medida considera a dificuldade enfrentada pela população em fazer exames periciais essenciais, como o exame de corpo de delito, cuja ausência compromete a efetividade da persecução penal [apuração de crimes], o atendimento às vítimas e a garantia de direitos fundamentais.
Entre as diretrizes estabelecidas pelo MPAC está a recomendação à Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) para a imediata adoção de sistema informatizado destinado ao preenchimento, registro e envio de dados periciais, garantindo integridade, rastreabilidade e segurança da informação.
O procedimento prevê, ainda, a estruturação de uma sala no hospital com os equipamentos mínimos indispensáveis para as perícias, e que cumpra as normas técnicas aplicáveis.
Outra medida proposta é a capacitação de médicos locais para atuarem como peritos ad hoc, que são profissionais designados para esta função temporariamente, com apoio técnico do Instituto de Criminalística do Acre, a participação da Prefeitura de Feijó e da Polícia Civil.
Foi recomendado ainda à direção do hospital que assegure o encaminhamento célere de pessoas presas ou flagranteadas na hora de fazer os exames, priorizando a agilidade e a proteção dos direitos fundamentais.
O MP informou que no prazo de 30 dias será feita uma reunião institucional com os órgãos envolvidos para definição de um cronograma de implementação das medidas. O procedimento tem prazo de vigência de um ano, podendo ser prorrogado.
Polêmicas no Hospital de Feijó
Em janeiro de 2024, a família de Maria Daiane Souza da Silva, de 25 anos, acusou uma equipe médica da maternidade do Hospital-Geral de Feijó de negligência após ela morrer. Daiane, como era conhecida, foi submetida a uma cesariana para retirada do 3º filho, teve hemorragia e uma parada cardíaca na madrugada e não resistiu.
Outra família enlutada acusou o Hospital Geral de Feijó, no interior do Acre, de negligência após a morte de Diogo Silva Albuquerque, de 12 anos, no dia 19 de maio deste ano. Ele morreu de sepse associada a celulite por conta de um ferimento na perna. A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) disse que não houve omissão ou demora no atendimento.
Após a morte de Diogo, moradores de Feijó, no interior do Acre, fecharam um trecho da BR-364, que dá acesso ao município, exibindo cartazes pedindo justiça pela morte do adolescenteq A manifestação reuniu dezenas de moradores, também pedia melhorias para o sistema de saúde da cidade.
Em fevereiro de 2024, o MPAC abriu um procedimento administrativo para apurar se houve falha do Hospital de Feijó, por ter se negado a realizar um aborto em gestante de feto anencéfalo (sem cérebro). No documento, o promotor de Justiça, Lucas Nonato, da Promotoria de Justiça Criminal de Feijó, frisou o direito à saúde, visando a garantia de amplos direitos ao cidadão.
Segundo entendimento do STF, desde 2012, a gestante tem liberdade para decidir se interrompe a gravidez caso seja constatada, por meio de laudo médico, a anencefalia do feto.
Ainda em fevereiro, a direção do hospital foi recomendada a garantir o aborto a gestantes de fetos anencéfalo (sem cérebro) independentemente do tempo de gravidez e o peso fetal. A determinação foi feita após uma moradora do município ter sido encaminhada para Cruzeiro do Sul, cidade vizinha, para interromper a gravidez com má formação no mês de janeiro.

A solicitação feita pela Promotoria de Justiça Criminal de Feijó, cita que o pedido é para suprir a ausência de uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) no município. Foto: captada
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