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TV Norte/SBT realiza primeiro debate entre candidatos majoritários na Capital do Acre
A filiada do SBT na Capital do Acre, TV Norte, realizou o primeiro debate com os candidatos majoritários à prefeitura pelo município de Rio Branco, capital do Acre nesta segunda-feira, dia 16.
Previsto para começar as 11 horas, um pequeno imprevisto no estúdio, atrasou por alguns minutos devido uma interferência solar. O primeiro candidato a chegar na emissora, foi Jenilson Leito do PSB, juntamente com seu vice, o advogado Sanderson Moura. O PSB é a única chapa ‘puro-sangue’ na Capital.

Jenilson Leito do PSB, juntamente com seu vice, o advogado Sanderson Moura. tem a única chapa ‘puro-sangue’ na Capital.
O segundo a chegar, foi o candidato pelo MDB Marcos Alexandre e logo em seguida, sua vice, Marfisa Galvão chegou para acompanhar o debate na emissora. Já o terceiro candidato, foi o atual prefeito que disputa sua reeleição sendo recebido por apoiadores que o esperava junto com seu vice, Alysson Bestene.

O segundo a chegar para o debate, foi o candidato pelo MDB Marcos Alexandre e logo em seguida, sua vice, Marfisa Galvão.
O último a chegar, foi a vez do deputado Emerson Jarude do Partido NOVO, falando da expectativa anunciando que o município de Rio Branco necessitaria de “uma mudança de uma vez por toda nessa política antiga” e que ‘Marcos Alexandre e Bocalom teriam entregue um passaporte para irem embora para mostra um novo caminho…”, pontuou.

Emerson Jarude do Partido NOVO, comentou que o município de Rio Branco necessitaria de “uma mudança de uma vez por toda nessa política antiga”.
Bocalom, antes de entrar no estúdio, falou que “… a política seria uma arte de cuidar e melhor da vida de pessoas”, complementando que a política para ele, é um sacerdócio e esperava um debate de alto nível sem que saísse cadeirada, se referindo ao episódio envolvendo o candidato por São Paulo, o jornalista Datena (PSDB), que agrediu o seu opositor político, Pablo Marçal (PRTB), neste domingo (15) em rede nacional.
Ao iniciarem o debate que iria ser dividido em seis blocos, vários temas foram apresentados para os candidatos após sorteios. Todos tiveram tempos para perguntas, respostas, réplicas e tréplicas, divididos entre um minuto e 45 segundos, terminando com as considerações finais.

Bocalom, antes de entrar no estúdio, falou que “… a política seria uma arte de cuidar e melhor da vida de pessoas”.
Bocalom que chegou na emissora vestindo camisa da Seleção Brasileira de cor azul, trocou por uma amarela, sendo um dos principais alvos das perguntas por seus adversários.
Devido o estúdio não comportar muitas pessoas, os jornalistas tiveram pouco tempo para poder registrar os candidatos, ficando apenas assessores e equipe da emissora.

Jornalistas convidados acompanharam o debate do hall da emissora – Foto: Jardy Lopes/ac24horas
Vários temas foram expostos aos candidatos como; transporte público, escolas, buracos nas ruas, ramais, educação, fazendo com que o clima se exaltasse um pouco, mas, apesar das frases de efeito por parte dos candidatos, o debate foi considerado ‘morno’ pelos jornalistas que acompanharam através de televisores no hall da emissora.
O quarto bloco foi considerado um dos mais debatidos, quando foi escolhido o tema segurança pública sendo prometido por Marcos Alexandre, Jenilson Leite, Emerson Jarude e Bocalom, como meta prioritária para o próximo ano através de concurso público.

Prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), candidato à reeleição, chegou com a camisa cor azul e trocou pela amarelinha, também com o nome de Bolsonaro.
O ponto alto do debate ocorreu no quinto bloco, quando Marcus Alexandre acusou Bocalom de não cumprir promessas de campanha, como a entrega de mil casas e melhorias no abastecimento de água. Bocalom rebateu, afirmando que as obras estão em andamento e que sua gestão tem recursos para cumprir suas promessas, ao contrário do governo anterior. Alexandre destacou as promessas não cumpridas pelo prefeito: “O Bocalom vem aqui mentir e tentar conseguir seu voto no fiado. Vamos lembrar aqui, o Bocalom prometeu mil e uma casas em um dia, mas não entregou nenhuma. E ainda recebeu uma tábua de carne de presente, porque a madeireira que está lá com aquelas madeiras que não prestam, está recebendo R$ 20 mil reais por mês para guardar essas madeiras de refugo. Ele não entregou nenhuma casa, prometeu água 24 horas na torneira, fechou a cidade sem água, e o sistema de abastecimento está um caos”, disse, sendo rebatido pelo prefeito municipal: “É incrível este candidato que está aqui mais uma vez. Na época dele, o dinheiro não dava para nada, nem adiantava prometer porque ele, nem fazia, porque não tinha dinheiro. Agora não, agora nós temos dinheiro. Vocês estão vendo aquele viaduto ali? R$ 18 milhões de reais de custo próprio, vamos construir 4 creches, porque ele nunca conseguiu construir uma creche com recurso próprio. Com recursos próprios, R$ 23 milhões, as mil e uma casas estão sendo construídas. É mentira dele, ele não viu lá, ele nem sabe o que é aquilo, não entende de nada. Agora eu entendo, e vou entregar todas essas casas no ano que vem, no Dia das Mães”, pontuou.
- Candidatos a prefeito pela Capital do Acre, Rio Branco – Foto: Alexandre Lima
VEJA ENTREVISTAS COM OS CANDIDATOS QUANDO CHEGAVAM NA EMISSORA.
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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