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Acre

“Toniquim ajudou a consolidar o PP no Acre”, diz Gladson Cameli

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O governador do Acre, Gladson Cameli, lamentou nesta quarta-feira (16) a morte de Antônio Aquino Lopes, conhecido como Toniquim, e destacou a importância do ex-dirigente esportivo também na consolidação do Partido Progressistas (PP) no estado. Toniquim faleceu aos 77 anos, em Rio Branco.

“Foi com imenso pesar que recebi a notícia de falecimento de um dos homens mais renomados e dedicados à história e ao engrandecimento do futebol acreano”, declarou Gladson. Além de seu trabalho no esporte, Toniquim foi uma das principais lideranças políticas do PP, presidindo a sigla entre os anos de 1989 e 1993.

Segundo o governador, foi sob a gestão de Toniquim que o partido conquistou o terreno onde hoje está construída a sede do Progressistas no Acre, localizada em Rio Branco. “Ele contribuiu sobremaneira para que o PP fosse consolidado e fortalecido no Estado”, afirmou.

Antônio Aquino Lopes esteve à frente da Federação de Futebol do Acre (FFAC) por mais de quatro décadas, assumindo a presidência em abril de 1984. Sob sua liderança, o futebol acreano foi profissionalizado e ganhou maior destaque em nível nacional. Ele também ocupou o cargo de vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Que Deus, através de sua infinita misericórdia, console os corações de seus familiares, amigos e de todos que tiveram o privilégio de conhecer e conviver com este acreano honrado por seu legado de luta, disciplina e, sobretudo, amor ao Acre e aos acreanos”, completou Gladson Cameli.

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Acre

Área de proteção terá trilha ecológica e turismo de base comunitária

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Os cinco mil hectares da Área de Proteção Ambiental (APA) Jará, localizada em Juruti, no oeste do Pará, terão uma trilha ecológica e um projeto de turismo de base comunitária. Um dos objetivos da iniciativa é gerar renda de forma sustentável para as comunidades locais.

O projeto Promoção do uso público da APA Jará, realizado pelo instituto de pesquisa Imazon em parceria com a prefeitura de Juruti, prevê também ações de educação ambiental e um curso de comunicação para jovens difundirem informações sobre a APA Jará nas redes sociais.

Para o pesquisador do Imazon, Jeferson Figueira, as áreas protegidas são importantes ferramentas para a promoção da educação ambiental no município. “Além disso, a APA Jará promove serviços ecossistêmicos como a captura de carbono da atmosfera, guarda grande biodiversidade de fauna e flora e ainda pode ser um espaço de recreação e lazer para a população jurutiense, promovendo saúde e bem-estar”, explicou, em nota.

Figueira e a pesquisadora Jarine Reis, também do Imazon, apresentaram o projeto durante a reunião do conselho gestor da unidade de conservação, realizada no final de março. Na ocasião, foi estabelecido um cronograma das atividades que serão realizadas, incluindo a sensibilização das comunidades locais sobre o potencial do turismo de base comunitária, a abertura da trilha, a capacitação para os condutores da trilha e o curso de comunicação.

A previsão é que a trilha esteja concluída no fim de maio deste ano e que os cursos de capacitação de condutores ocorram em junho, para depois receber os turistas.

“Buscamos não apenas abrir as portas da APA Jará para visitantes, mas também fortalecer o vínculo entre nossa população e a riqueza natural que nos cerca”, disse a Secretária de Meio Ambiente de Juruti, Nayme Couto, em nota. A expectativa é que isso ajude a mobilizar as pessoas na defesa da APA frente a crimes ambientais como o desmatamento e a degradação florestal.

Segundo a secretária, com a promoção do turismo sustentável, cria-se oportunidades para que a comunidade local compartilhe histórias, tradições e conhecimentos, ao mesmo tempo, em que ocorre a proteção e valorização do patrimônio ambiental, além da geração de renda. “É um passo significativo para unir conservação e desenvolvimento comunitário, trazendo benefícios reais para todos nós”, acrescentou.

“Com a APA Jará, Juruti se destaca como um modelo de equilíbrio entre conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. O projeto reforça a importância de parcerias entre sociedade civil, setor privado e poder público na construção de soluções eficazes para a proteção da Amazônia”, disse a pesquisadora Jarine, do Imazon. O projeto tem financiamento da Alcoa Foundation.

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De encontro à realidade, estudo aponta queda na população de rua

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PS de Rio Branco vira local de abrigo aos moradores em situação de rua – Foto: Whidy Melo

Apesar de o Acre estar entre os nove estados brasileiros que registraram queda na concentração de pessoas em situação de rua, segundo o mais recente informe técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a realidade em Rio Branco revela um cenário oposto, com aumento contínuo dessa população na capital.

O estudo foi divulgado nesta semana pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua), da UFMG, com base em dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

De acordo com o levantamento, o número de pessoas vivendo nas ruas do país chegou a 335.151 em março deste ano, um crescimento de 0,37% em relação a dezembro de 2024.

No recorte por estado, Acre, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão, Goiás, Alagoas, Sergipe e Espírito Santo apresentaram redução nos registros de pessoas em situação de rua nas capitais. No entanto, em Rio Branco, os dados locais vão na contramão do relatório nacional.

De acordo com o Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), em 2023, aproximadamente 420 pessoas viviam em situação de rua na capital acreana. Em 2021, eram 325, um aumento de 95 pessoas em três anos.

Já em 2025, o próprio Centro Pop afirma atender mais de 600 pessoas cadastradas nesta condição. O que evidencia um novo aumento.

A discrepância entre os dados nacionais e locais pode estar relacionada à forma de registro no CadÚnico, que não contempla toda a população em situação de rua, especialmente aquela não vinculada aos serviços de assistência social.

Especialistas destacam que a subnotificação e a rotatividade dos registros dificultam a mensuração real do problema.

Segundo o OBPopRua, com base em dados de 2012 a 2021, Rio Branco possui 28 pessoas em situação de rua para cada 100 mil habitantes. A maior parte está na faixa etária entre 30 e 60 anos.

Na última quarta-feira, 16, durante a “Tribuna do Povo”, na Câmara Municipal de Rio Branco, que discutiu a possível realocação do Centro POP, o secretário municipal de Assistência Social João Marcos Luz, chamou atenção para o crescimento expressivo da população em situação de rua na capital.

“Este ano são 600 pessoas em situação de rua. Ou a gente entende o problema, ou vamos continuar jogando essas pessoas como miseráveis. Eles são pessoas como nós”, enfatizou o secretário.

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Acre

Indígenas do Acre desenvolvem pesquisas sobre pesca artesanal

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Foto: Divulgação

Uma ação inovadora está fortalecendo o protagonismo indígena na pesquisa científica sobre pesca artesanal no Brasil. Trata-se do programa de bolsas de Iniciação Científica Júnior “Jovem Cientista da Pesca Artesanal”, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), por meio da Secretaria Nacional de Pesca Artesanal (SNPA).

A iniciativa contempla diretamente estudantes e professores das etnias Kaxinawá, Yawanawá e Katukina, com a participação de 48 alunos e 12 docentes indígenas. O foco do programa é estimular práticas sustentáveis sob os aspectos econômico, ambiental e social, com ênfase nas comunidades indígenas envolvidas.

O projeto é voltado a alunos do ensino fundamental e médio da rede pública, especialmente aqueles ligados à pesca artesanal, como filhos, netos ou responsáveis de pescadores registrados. As atividades se concentram nos municípios de Tarauacá e Jordão, com o objetivo de ampliar o conhecimento científico e valorizar os saberes tradicionais.

Segundo o presidente da Fapac, Moisés Diniz, todas as vagas disponibilizadas foram direcionadas exclusivamente para indígenas.

“Abrimos o edital no ano passado e realizamos as inscrições diretamente nas aldeias. Após isso, capacitamos os professores para orientar os projetos de pesquisa. É algo inédito na rede pública do Brasil, um projeto realmente pioneiro”, destacou.

Diniz também revelou planos para expandir a iniciativa com a criação de uma escola de bioeconomia indígena na aldeia Igarapé do Caucho, do povo Kaxinawá. “Nossa ideia é oferecer oficinas de biojoias, cultura e ecoturismo, fomentando a bioeconomia indígena. A escola contaria com computadores e internet para cursos presenciais e a distância”, explicou.

Para participar do programa, os estudantes precisaram comprovar vínculo com a pesca artesanal, apresentando o Registro de Pescador Profissional (RGP), próprio ou de um parente próximo, ou protocolo de solicitação do documento. No caso de pais ou responsáveis, é exigido o mínimo de um ano de RGP ativo; para jovens com RGP próprio ou protocolo, ao menos seis meses de registro.

Sobre o programa

O “Jovem Cientista da Pesca Artesanal” integra o Programa Povos da Pesca Artesanal, instituído por meio de Decreto Federal de agosto de 2023. A iniciativa articula diversas frentes de atuação, como extensão pesqueira, cadeia produtiva, formação educacional, valorização cultural, segurança alimentar, justiça climática, turismo comunitário e enfrentamento ao racismo ambiental.

Com o envolvimento de diferentes ministérios, governos estaduais e municipais, além de organizações sociopolíticas da pesca artesanal, o programa conecta os bolsistas a projetos de pesquisa desenvolvidos por professores da rede pública ou de instituições de ensino superior, conforme critérios definidos pelos editais das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs).

 

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