Visando a integração entre todas as unidades federativas para promover o compartilhamento eficiente de informações genéticas, o Acre se tornou elegível para compartilhar perfis genéticos com o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).
O estado foi pauta da 53ª Reunião do Comitê Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, no último dia 6 de fevereiro. Na ocasião, foi aprovada a inclusão do Laboratório de Genética Forense do estado na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). O compartilhamento já se encontra em andamento.

Acre se tornou elegível para compartilhar perfis genéticos com o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). Foto: Ascom/Polícia Civil
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, reitera que a integração do Acre ao Banco Nacional será fundamental para resolução de crimes. “Com essa tecnologia vamos fortalecer as investigações criminais, por meio do compartilhamento de perfis genéticos, nós podemos identificar com um grau de certeza muitos crimes”.

Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia reitera que a integração do Acre ao Banco Nacional será fundamental para resolução de crimes. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Com o objetivo de auxiliar nas investigações criminais por meio da prova pericial do DNA, o Estado contará com seu próprio banco de perfis genéticos, o que contribuirá para o fortalecimento do banco nacional, ampliando a eficácia das ações de segurança pública e aprimorando a perícia criminal no estado.
O coordenador da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, Carlos Eduardo Martinez, destacou a importância do estado entrar na rede. “Essa integração do estado do Acre a essa rede, que é uma rede nacional que compartilha perfis genéticos, é muito importante para todo o país, porque ajuda na resolução de crimes em todo o território nacional, e não somente isso, eventualmente, esses perfis que estão inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos são compartilhados também internacionalmente. Sabemos que o Acre é um estado fronteiriço com outros países e é importante que esses crimes internacionais possam ter essa ferramenta de inteligência”.
Em novembro do ano passado, o Departamento de Polícia Científica (DPC) da Polícia Civil do Acre (PCAC) recebeu a equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para uma auditoria no Laboratório de Genética Forense, vinculado ao Instituto de Análises Forenses (IAF). A auditoria resultou em uma avaliação positiva, com apenas alguns ajustes a serem feitos. Esse processo representou um passo significativo para o Acre no avanço do compartilhamento de dados no Banco Nacional de Perfis Genéticos.
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