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Acre

Tião, Jorge e Anibal defendem construção da ferrovia transcontinental em Cruzeiro do Sul

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Eles estiveram reunidos com o presidente da Empresa de Planejamento e Logística para conversar sobre o projeto que pode mudar o eixo econômico da Amazônia na ligação com o Peru

Foto: Assessoria/divulgação

Foto: Assessoria/divulgação

O vice-presidente do Senado, Jorge Viana, recebeu em seu gabinete na tarde desta terça-feira, 12 de março, o governador Tião Viana e o senador Aníbal Diniz para falar de um projeto que pode mudar a realidade econômica e geográfica do Acre: a construção da ferrovia transcontinental que ligará o litoral norte do Rio de Janeiro à malha ferroviária do Peru.

Eles estiveram discutindo o assunto com o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (PEL), Bernardo Figueiredo, que comanda o órgão responsável pelo planejamento das obras de infraestrutura do país. “A solução ferroviária é a melhor para a Amazônia”, justificou Figueiredo. A estrada de ferro deve passar pelas cidades de Uruaçu (GO), Vilhena (RO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC) e Boqueirão da Esperança (Fronteira Brasil-Peru).

Para os representantes acreanos, a construção da Transcontinental ligando Cruzeiro do Sul a Pucallpa é uma oportunidade para o Brasil fortalecer sua relação com os países andinos. O governador e os senadores acreditam que o Acre pode vir a consolidar sua ligação com o Pacífico após a conclusão da BR-364. “Estamos na última etapa da estrada que liga Cruzeiro do Sul ao resto do Brasil. Mas a cidade não pode ser uma parada final”, comentou Jorge Viana.

Ele apontou que é chegada a hora de unir forças para concretizar o projeto e manter o diálogo com o governo peruano, como aconteceu com a Estrada do Pacífico. “Com essa obra, Cruzeiro do Sul passará a ser o ponto onde o Brasil começa para deixar de ser onde o país termina”, disse.

O senador ressaltou a necessidade de o país recuperar o déficit ferroviário, especialmente na Amazônia. Também destacou o fato de esse tipo de transporte oferecer danos mínimos ao meio ambiente. “Em termos ambientais, a ferrovia é plenamente sustentável”, acrescentou.

Segundo o governador Tião Viana, a ferrovia vai criar um novo eixo de integração para o Acre e o Brasil. “Isso mudaria completamente o eixo comercial e logístico entre o Acre e a região do nordeste peruano”, observou. “Vai abrir uma grande e nova frente econômica para as relações comerciais do Acre, Rondônia e parte do Mato Grosso”. Ele destacou ainda o empenho do vice-presidente do Senado na mediação com o governo Dilma Rousseff para a construção da ferrovia.

O senador Aníbal Diniz disse que esse é um projeto de médio e longo prazo, mas que precisa começar a ser planejado e colocado em debate agora. “É preciso dar o primeiro passo agora. Cruzeiro do Sul já viveu muitos anos no isolamento. Agora, com a BR-364, e futuramente, com a ferrovia, certamente se tornará um polo logístico não só do Acre mas do Brasil”, avaliou.

 Diálogo

Bernardo Figueiredo disse que o governo brasileiro vai abrir o diálogo com o governo do presidente Ollanta Humala para saber qual solução ferroviária o país vizinho está planejando. Ele defende que a construção da ferrovia seja feita de forma planejada e integrada. O projeto de ferrovia entre Pucallpa e Boqueirão da Esperança já foi aprovado como de interesse nacional pelo governo peruano.

Figueiredo defendeu ainda a construção de ferrovias como um importante investimento para melhorar a infraestrutura e logística do Brasil e abrir novas rotas de transporte nas regiões Norte e Centro-Oeste brasileiro. “A ferrovia tem várias vantagens”, disse. “Primeiro, não gera a ocupação de uma rodovia. Isso, do ponto de vista ambiental, é mais positivo. Além disso, sua manutenção é mais fácil. Por isso, em comparação com as rodovias, as ferrovias são estruturalmente mais baratas e ambientalmente mais corretas”.

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PM confirma chacina de 6 pessoas em assentamento da área rural de Porto Velho

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Foram assassinados quatro homens e duas mulheres

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Acre

Amazonas, Acre e Rondônia estão em alerta laranja para chuvas intensas, ventos de 60-100 km/h e risco de alagamento

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O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta laranja para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), com início nesta segunda-feira (03) e finalizando na terça-feira (04) às 10h00. Os riscos são: risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Região Norte

– Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho;

– Amazonas: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tefé;

– Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.

 

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Acre

Técnicos do SGB fazem manutenção em pontos de monitoramento da bacia do rio Acre

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Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Uma equipe do Serviço Geológico do Brasil (SGB), subordinado ao Ministério das Minas e Energia, percorre desde o dia 17 de fevereiro todos os municípios da bacia do rio Acre para dar manutenção nos pontos de monitoramento responsáveis pela medição do nível do rio. Nesta segunda-feira de Carnaval, 3, a equipe do SGB, cuja sede é em Porto Velho, concluía a manutenção do Plataforma de Coleta de Dados (PCD) localizada junto à ponte Juscelino Kubitschek. No estado, o Serviço recebe apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Wladimir Gomes, responsável técnico pela manutenção dos pontos de monitoramento, diz que qualquer pessoa pode acompanhar as oscilações do rio Acre, de Assis Brasil a Rio Branco, e saber quando haverá elevação ou queda do nível das águas pelo aplicativo Hidroweb, disponível para sistemas Android ou iOS. O mesmo pode ser feito pelo site da Agência Nacional de Águas (ANA) ou pelo site do Serviço Geológico do Brasil.

“É preciso prestar atenção no nível das águas em Assis Brasil para saber quando o rio Acre irá subir. E isso é possível fazer acompanhando pelo aplicativo”, orienta Gomes. Há réguas de monitoramento dos níveis dos rios do Acre em cada um dos 22 municípios.

O Acre faz parte há 20 anos da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Um radar, instalado diretamente na ponte metálica também monitora o rio Acre, enviando dados para uma central, localizada no prédio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que os repete para o satélite.

O nível do rio Acre nesta segunda-feira na primeira medição do dia, às 05h19, era de 10,96m bem distante das cotas de alerta e de transbordamento, de 13,5 e 14 metros, respectivamente.

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