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Thiago Caetano diz que projeto da ponte da Sibéria, em Xapuri, fica pronto mês que vem

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Secretário Thiago Caetano, durante entrevista – Foto: Alexandre Lima/arquivo

O secretário de Infraestrutura do governo do Acre, Thiago Caetano, informou na manhã desta terça-feira, 10, durante participação no programa Cidadania, apresentado pelo jornalista Jairo Carioca na Rádio Aldeia FM de Rio Branco, em cadeia com as demais emissoras do Sistema Público de Comunicação, que o projeto da ponte sobre o Rio Acre, em Xapuri, tem 100% de viabilidade, se encontra em fase avançada e deve ficar pronto até o mês que vem.

“A ponte de Xapuri é uma obra que não tem discussão. Por conta disso é a primeira que nós estamos trabalhando o projeto, que já se encontra numa fase avançada, e a nossa ideia é fazer a conclusão até o mês que vem do projeto, encaminhar ao banco para conseguir a não-objeção deles também pra gente soltar o edital e lançar a licitação ainda esse ano”, afirmou o secretário.

A informação do secretário de estado foi muito bem recepcionada em Xapuri, principalmente no bairro Sibéria, onde a comunidade da margem oposta do Rio Acre alimenta por décadas o sonho de ver os dois lados da cidade ligados por uma ponte. Em 2015, uma campanha intitulada: “Ponte Xapuri/Sibéria, apoie essa ideia!” reuniu crianças, jovens, adultos e idosos e ganhou força na internet em prol do projeto.

Um dos moradores mais tradicionais da comunidade Sibéria, o ex-presidente da associação de moradores do bairro, João Jorge Cosmo da Silva, diz que o pensamento sobre a construção da ponte de Xapuri nasceu no início da década de 1980, atravessou os anos como um sonho da população. Emocionado, ele disse que a comunidade se prepara há muitos anos para receber a ponte.

“Esse é um momento de grande felicidade para todos nós porque essa ponte não representa apenas uma ligação entre Xapuri e o bairro Sibéria, mas a realização de um sonho de muita gente. A comunidade vem se preparando há 27 anos para receber esse presente. Eu quero dizer também que essa ponte é uma justiça que o governador vai fazer àquelas pessoas que perderam a vida por não conseguir atravessar o rio a tempo de receber atendimento médico ou que morreram em um acidente trágico durante uma travessia”.

Ex-presidente da associação de moradores do bairro, João Jorge Cosmo da Silva, diz que o pensamento sobre a construção da ponte de Xapuri nasceu no início da década de 1980

João Jorge afirma que os discursos da falta de justificativa econômica e da preocupação com o meio ambiente como ressalva para a construção da ponte sempre se sobrepuseram à importância que o projeto tem para a vida das milhares de pessoas que vivem, trabalham e produzem daquele lado do rio Acre.

O líder comunitário estima que naquela parte do município habitem mais de 2.000 famílias que enfrentam inúmeras dificuldades pela falta da ponte. Ele relata vários casos em que pessoas acidentadas ou doentes tiveram dificuldade para chegar ao atendimento médico porque tanto a balsa que faz a travessia de veículos como as catraias que transportam as pessoas tinham limite de horário de funcionamento.

“Certa vez uma senhora deu à luz uma criança na cozinha da minha casa, durante a madrugada, porque não houve tempo de atravessar o rio pela catraia. Em outra oportunidade, tivemos que velar mãe e filho no salão da associação. O filho morreu, nós avisamos à mãe e ela desmaiou e morreu também sem a gente conseguir levar para o hospital”, contou.

Por Raimari Cardoso

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Humaitá “atropela” o Rio Branco em 45 minutos e garante vaga nas competições nacionais

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Fotos: Jhon silva

Em 45 minutos, o Humaitá conseguiu bater o Rio Branco por 3 a 0 na tarde desta quinta, 25, no Florestão, e garantiu a vaga nas competições nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro da Série D) na temporada de 2025. Aldair, Fabinho e Ewerthon marcaram os gols do Tourão.

Um atropelo

O Humaitá abriu o placar aos 4 minutos com um gol do meia Aldair e aos 20 Fabinho ampliou para 2 a 0.

O Tourão realizou uma partida equilibrada enquanto o Rio Branco se desmontava em campo com as saídas dos zagueiros Jackson e Saulo, ambos machucados.

Aos 43, Ewerthon acertou um belo chute para fechar o placar e confirmar a vitória.

A segunda etapa do confronto foi um “amistoso” com um Rio Branco derrotado em campo.

Fala, Kinho!

“Foi um primeiro semestre muito difícil, mas felizmente conseguimos deixar a equipe onde encontramos com o calendário na temporada de 2025. Vamos planejar a Série D e tentar realizar uma grande campanha no torneio nacional”, declarou o técnico do Humaitá, Kinho Brito.

Rio Branco indefinido

Depois da derrota, o elenco do Rio Branco viaja para Manaus, no Amazonas, nesta quinta, e estreia no Brasileiro da Série D contra o Manauara. Contudo, o planejamento para o torneio vai ser fechado somente no retorno da delegação do Amazonas.

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Grávida de 7 meses nega dinheiro a pessoa em situação de rua e leva soco na barriga

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Casos como este são comuns entre os moradores de Cruzeiro do Sul; Creas esclarece que não há punição

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MPAC promove reunião em Brasileia para discutir políticas públicas educacionais a indígenas em contexto urbano

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou, na última segunda-feira (23), uma reunião para discutir os desafios enfrentados pela população indígena em contexto urbano do município no acesso à educação.

O encontro foi conduzido pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a participação da secretária Municipal de Educação, Francisca da Silva Oliveira, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Valdemir da Silva, da liderança indígena Marilza Jaminawa, além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e Secretaria de Assistência Social do Estado do Acre.

Durante a reunião, foram discutidos temas como o alto índice de evasão escolar, a distorção idade-série, adequação do ensino à cultura indígena e promoção da tolerância e respeito à diversidade entre os demais estudantes.

O promotor de Justiça destacou a importância do diálogo para a construção de soluções para os problemas enfrentados pelos indígenas. “Nosso objetivo foi discutir sobre os desafios e caminhos para o acesso e permanência na escola dos indígenas em contexto urbano, bem como monitorar as pactuações que foram feitas nas edições anteriores em relação aos eixos saúde e assistência social”, afirmou.

Entre os encaminhamentos, destacam-se a realização de ações de conscientização com familiares sobre a importância da escolarização, mapeamento das crianças que estão fora da escola e envio da lista de evasões ao MPAC, além de levantamento de alunos que tenham perfil para Educação de Jovens e Adultos (EJA).

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