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Thiago Caetano diz que governo não trabalha com hipótese de perder recursos de ramais

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Secretário Thiago Caetano, durante entrevista – Foto: Alexandre Lima

O secretário Thiago Caetano, da Secretaria de Infraestrutura do Estado do Acre, respondeu aos questionamentos feitos pelo deputado Roberto Duarte (MDB), que na sessão desta terça-feira, 7, na Assembleia Legislativa, alertou sobre a possibilidade do governo Gladson Cameli perder mais de R$ 90 milhões de uma emenda da bancada federal para a manutenção de ramais. O parlamentar salientou ainda que caso o governo perdesse o recurso, a culpa não seria mais da gestão anterior, mas sim da atual.

Para o gestor da Seinfra, quase todos os questionamentos levantados pelo parlamentar do MDB são verdadeiros, porém ele ressalta que a culpa não é da atual gestão, que corre contra o tempo para entregar o projeto finalizado. “Quase tudo que o deputado falou é verdade, salvo essa última parte aí que a culpa é nossa ou que não estamos fazendo nada. Na verdade nós estamos falando de uma emenda que ela foi alocada há dois anos. Então há dois anos que ela rodava na gestão anterior que teve todo o tempo do mundo para elaborar projeto, licitar obra e fazer tudo o que era para ser feito”, disse Caetano.

O secretário afirmou que em paralelo a isso houve durante muito tempo um debate no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para que se tirasse algumas dúvidas em relação a fazer drenagem e por isso o projeto passou mais de oito meses parado dentro do Ministério. “Em resumo nós recebemos essa missão assim que entramos em janeiro. Obviamente, vocês acompanharam que esse início foi um pouco complicado, primeiro mês, tava ainda formando equipe, saindo as nomeações, até a gente estruturar a equipe, mas desde o início o governador já havia passado essa demanda como prioridade zero para gente na infraestrutura, tanto essa emenda de R$ 94 milhões, quando aquela da ponte de Brasiléia. Então a gente já montou uma força tarefa nos dois sentidos”, explicou.

Caetano revelou que em relação aos ramais, durante esse período a frente da Seinfra, houve uma mudança de entendimento em relação a Caixa Econômica Federal. “Num primeiro momento a Caixa havia nos informado que se a gente apresentasse um Termo de Referência e eles aprovassem para licitar os projetos, já destravaria o recurso e a gente faria essa licitação de imediato que ia salvar o recurso. Lá pelas tantas a gente conseguiu aprovar esse Termo, porém a Caixa mudou o entendimento e falou que teria que aprovar o projeto como um todo e diante disso ia ficar muito complicado, dentro do prazo até maio que a gente fizesse essa licitação e conseguisse concluir e aprovar”, detalhou o secretário.

Com a mudança de entendimento da Caixa, Caetanos revelou que formou uma força tarefa somando os esforços da Seinfra, Deracre e Funtac para conseguir elaborar esse projeto. “Estamos com mais de 10 equipes nos trechos enormes, correndo atrás. Nós já temos mais de 200 quilômetros levantados de ramais. Lembrando que a gente vai mudar a ótica em relação de como eram feita as coisas antes. Antes a ideia era que só se raspasse os ramais, então ai dava mais de 1 mil ou 2 mil quilômetros de ramais, então no primeiro inverno a gente ia perder tudo. Nós queremos fazer menos, mas fazer mais estruturado, com estrutura com base, com revestimento para que tenha durabilidade longa e priorizando os ramais produtivos. Então a gente está estimando que consiga fazer entre 200 a 300km de ramais nessa condição, pavimentado. Então nós estamos nessa correria, já está bem adiantado o projeto”, explicou.

Thiago afirmou que se o Roberto Duarte tivesse procurado a Secretaria antes dos questionamentos, teria sido informado sobre esse processo, porém o engenheiro enfatiza que a posição do parlamentar é correta no sentido de cobrar. “Faz parte do trabalho dele, mas o importante é que até o final de maio nós queremos entregar já na Caixa Econômica o projeto final destes ramais para que ela analise e aprove durante o mês de junho, para que a gente consiga salvar esse recurso. Então a parte técnica está sendo feita pelo Estado. Estamos com várias equipes, inclusive com drone trabalhando, com RTK, com estação total, tem muita gente trabalhando, envolvida nisso”, frisou.

Apesar do trabalho técnico, Thiago ressaltou que a bancada federal em Brasília e o governador Gladson Cameli tem se empenhado para tentar prorrogar ainda mais esse prazo. “Nós estamos atacando de vários lados. Em relação a situação de Brasiléia nós já finalizamos os ajustes que eram necessários para a licitação. Haviam alguns ajustes que deviam ser feitos e nós já estamos fazendo para devolver para publicar o edital em breve. Lembrando que a gente tem até o final do ano para iniciar essa obra também, Estamos focados, estamos avançando para fazer de tudo para não perder o recurso. Eu acredito que vai dá certo. A gente nunca trabalhou com a ideia de perder. A gente vai cumprir os prazos, obviamente que durante o período de análise da Caixa pode ser que ela peça a complementação de alguma informação, mas nós vamos continuar com essa equipe no trecho para que a gente possa rapidamente complementar que por ventura ela solicite para entregar dentro do prazo. Não trabalhamos com a hipótese de perder esse recurso”, pontuou o secretário adicionando ainda que existe uma sinalização do governo federal para que esse prazo seja prorrogado.

“Estão correndo para viabilizar isso, mas nós da área técnica não trabalhamos com isso. Nós trabalhamos para que realmente dê certo. É claro que o deputado [Roberto Duarte] não vê porque a gente não tá fazendo questão. Estamos trabalhando internamente. Estamos com vários projetos em andamento na Seinfra. Temos projetos habitacionais, aeroportos, ramais, rodovias. A gente tem muito trabalho sendo feito dentro da Seinfra, mas obviamente que a gente não tá divulgando, não tá fazendo isso. Vamos divulgar no momento certo, quando a licitação for publicada, mas o trabalho está acontecendo. Temos um equipe empenhada para viabilizar os grandes projetos que o nosso Estado precisa”, reforçou o secretário.

Sobre o prazo para início dos trabalhos caso a Caixa Econômica aprove o projeto, Caetanos prevê que até o inicio de novembro a empresa responsável pelos ramais já esteja contratada para iniciar os trabalhos nos ramais, isso, óbvio, se o processo licitatório ocorrer dentro do prazo. “Nós temos o problema por conta desses prazos e a forma como teve que ser feito para salvar o recurso. Talvez a gente não consiga executar muita coisa esse ano. Se o verão se prolongar um pouco, a gente inicia alguma coisa, mas nós não estamos trabalhando apenas com essa hipótese. É importante deixar isso bem claro. Nós estamos trabalhando com outras frentes. Queremos lançar um programa emergencial de ramais por conta própria, sem depender desses recursos em questão, para poder atacar pontos críticos nos ramais. A primeira frente é a parceria com as prefeituras . Nós estamos convocando as prefeituras e o articulador político Vagner Sales está fazendo tudo isso, vendo a demanda que as prefeituras precisam, seja de máquina ou combustível , para vê como a gente pode ajudar as prefeituras. Em paralelo nós estamos fazendo o nosso contrato mesmo para que possamos atuar nas partes críticas. A ideia é atuarmos no final de maio numa audiência pública para ouvir a parte rural, sindicatos que trabalham na área rural para ouvi-los justamente na questão das partes críticas e para o que precisa ser feito de urgência. A expectativa é boa. Lembrando que ainda é nosso primeiro ano de governo , nossos principais projetos virão do próximo ano, mas esse ano já nós queremos ter um trabalho muito forte na área rural”, finalizou.

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Foragido por feminicídio no Amazonas é preso no Acre

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Foto: Reprodução/ YacoNews

Um homem de 22 anos, identificado como Pedro Henrique da Fonseca, foi preso na noite de sexta-feira (2) em Sena Madureira, no interior do Acre. Ele era procurado pela Justiça do Amazonas por feminicídio e foi localizado após ser flagrado com uma espingarda furtada.

A prisão foi efetuada por uma guarnição do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (GIRO). Ao realizar a consulta no sistema de segurança, os policiais descobriram que Pedro era foragido do município de Lábrea (AM), onde é acusado de matar a própria madrasta.

O crime ocorreu em abril de 2021. Segundo as investigações, Pedro esperou a madrasta, Maristela Brito de Mesquita, dormir para atacá-la com uma faca. Após degolá-la, ele arrastou o corpo e o jogou em um açude. Dois dias depois, o corpo foi encontrado pela família com sinais de violência. Ainda conforme o relato dos familiares, mesmo após o assassinato, Pedro chegou a ameaçar as irmãs de morte.

Considerado de alta periculosidade, o acusado teve a prisão decretada pela 1ª Vara da Comarca de Lábrea e estava foragido desde então. Na época do crime, ele tinha 18 anos.

Pedro Henrique deve aguardar os trâmites legais para ser transferido ao estado do Amazonas, onde deve responder pelo crime em regime fechado.

Com informações do portal Yaco News

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Sobrevivente de acidente com Ranger sai da sedação após 2 semanas no PS

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Foto: reprodução

Um dos sobreviventes do grave acidente na Via Verde, em Rio Branco, o monitor de alarme Fábio Farias de Lima, saiu da sedação após mais de duas semanas internado na UTI do pronto-socorro da capital acreana. Ele já começou a apresentar sinais de melhora e a reconhecer familiares e amigos.

A informação foi repassada por uma amiga da família, que preferiu não ter o nome divulgado. Segundo ela, Fábio teve a sedação suspensa no início da semana e, apesar de ainda não estar totalmente consciente, já interage durante as sessões de fisioterapia. “Ele está bem melhor, já faz fisioterapia, não está ciente ainda, mas já tiraram toda sedação dele. Já reconhece a esposa e alguns amigos”, contou ao g1 Acre.

Funcionário da Empresa de Vigilância VIP, Fábio foi atropelado por uma caminhonete no dia 17 de abril, junto com os colegas de trabalho Macio Pinheiro da Silva e Carpegiane Lopes, além da autônoma Raiane Xavier. O condutor do veículo, Talysson Duarte, invadiu a pista contrária e atingiu as três motocicletas.

Macio morreu ainda no local. Fábio, Carpegiane e Raiane foram socorridos com vida, mas Carpegiane não resistiu e faleceu três dias depois na UTI. Fábio teve várias fraturas, passou por cirurgias e precisou de doações de sangue. Ele segue internado, sob cuidados, mas com evolução no quadro clínico.

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Fumaça colorida pode ter causado mal-estar em alunas durante jogos no IFAC de Sena Madureira

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Quatro estudantes foram levadas ao hospital com sintomas respiratórios e abdominais; direção promete revisar protocolos de segurança

Um incidente durante os jogos interclasses do Instituto Federal do Acre (IFAC), neste sábado (3), deixou quatro alunas hospitalizadas após apresentarem sintomas de mal-estar. O episódio ocorreu no campus de Sena Madureira e teria sido provocado pela inalação de fumaça colorida utilizada pelas torcidas durante o evento esportivo.

De acordo com um professor da instituição, bastões com fumaça azul e verde foram acionados nas arquibancadas, o que pode ter desencadeado reações nas estudantes. “Isso nunca tinha acontecido antes. Foi uma surpresa para todos nós, mas parece que a fumaça causou os sintomas nelas”, declarou.

Familiares das alunas relataram sintomas como falta de ar, dores abdominais e, em um dos casos, convulsões com liberação de espuma pela boca, o que inicialmente levantou suspeitas de intoxicação alimentar. Todas as estudantes foram encaminhadas ao Hospital João Câncio Fernandes e seguem sob observação médica.

A direção do IFAC informou que irá revisar os protocolos de segurança para eventos estudantis e buscará formas de evitar o uso de artefatos que possam representar riscos à saúde dos participantes.

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