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Tempestade destrói parte do leste do Congo e mata quase 400 pessoas

Sobreviventes choram a morte de seus parentes e amigos na cidade de Nyamukubi, no Congo
GLODY MURHABAZI/AFP – 06.05.2023
Governo local se apressa para ajudar população atingida; sobreviventes precisam de medicamentos e comida
Quase 400 corpos foram encontrados no leste da República Democrática do Congo após as inundações e deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas de quinta-feira (4), segundo um balanço divulgado por uma autoridade local neste domingo (7).
“Encontramos mais de 390 corpos”, disse Thomas Bakenga, administrador do território de Kalehe, onde ficam as as localidades afetadas. “Desde quinta-feira, encontramos corpos a cada minuto e os enterramos”, acrescentou.
Um balanço oficial provisório divulgado na sexta-feira (5) à noite pelas autoridades da província de Kivu do Sul citava 176 mortos.
Na noite anterior, os rios Nyamukubi e Chishova transbordaram por causa das tempestades e a enxurrada levou tudo que estava pelo caminho.

Foto aérea mostra a destruição causada pela inundação em Nyamukubi
GLODY MURHABAZI/AFP – 06.05.2023
Os desabrigados precisam de tudo. Bakenga disse que “o governo provincial enviou um barco repleto de alimentos, lonas e medicamentos”.
O governo central anunciou o envio de uma “missão governamental para apoiar a administração provincial na gestão da catástrofe” e decretou um dia de luto nacional na segunda-feira (8).
A Organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) informou o envio de uma equipe de emergência no sábado.
A catástrofe aconteceu dois dias depois das inundações que deixaram pelo menos 131 mortos e destruíram milhares de casas na vizinha Ruanda.
No sábado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse em visita ao Burundi que as tragédias são uma nova “mostra da aceleração da mudança climática e suas consequências dramáticas para países que não são responsáveis pelo aquecimento” do planeta.
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Quatro vítimas de chacina em Porto Velho são da mesma família
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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