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TCU divulga lista com quase 20 ex-prefeitos que estão inelegíveis; alguns são candidatos neste ano
Foi divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) uma lista com quase 20 ex-prefeitos do Acre que estão inelegíveis por condenações em suas contas transitadas julgadas.
A lista foi encaminhada à Justiça Eleitoral. Agora, caberá caberá aos promotores do Ministério Público Eleitoral (MPE) acionarem os políticos, se algum entrar com pedido de registro de candidatura majoritária, prefeito e vice-prefeito, ou vereador nas eleições municipais deste ano. As informações são do jornal A Tribuna.
Entre os nomes divulgados está o do candidato a prefeito do Bujari pelo União Brasil, Michel Marques, e a candidata a vice-prefeita em Tarauacá, Marilete Vitorino, na chapa de Rodrigo Damasceno, do Progressistas.
A Corregedoria da Corte de Contas encaminhará os dados para o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TCE-AC) dos gestores que tiveram as suas prestações de contas rejeitadas transitado em julgado. Para muitos eleitores, esperavam outros nomes em todos o Estado, mas, alguns estão buscando recursos e brechas dentro da Lei da Ficha para poder ter seu nome fora da lista, por enquanto.
Assim que as legendas confirmarem o pedido de registro das candidaturas dos majoritários e proporcionais, caberá aos promotores que fazem parte da Força-Tarefa do Ministério Público Eleitoral (MPE) acionar a Justiça Eleitoral com os pedidos impugnação das candidaturas.
A lista ainda conta os seguintes ex-gestores:
– Dr. Betinho Gonçalves Filho e Maria Eliane Gadelha Carius (Assis Brasil)
– Tião Flores e José Ronaldo Pessoa Pereira (Epitaciolândia)
– Otávio Guimarães Vareda e Joais da Silva Santos (Capixaba)
– Luiz Helosman de Figueredo e Cleidson de Jesus Rocha (Mâncio Lima)
– Júlio Barbosa Aquino e Marcinho Miranda; (Xapuri)
– Everaldo Gomes (Brasileia)
– Ruy Coelho (Porto Acre)
– Nilson Areal (Sena Madureira)
– Francisco Sebastião Mendes (Manoel Urbano)
– Francisco Ernilson Freitas (Rodrigues Alves)
– Vagner Sales (Cruzeiro do Sul)
– Radson Oliveira Almeida (Marechal Thaumaturgo).
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Polícia Penal apreende tabaco proibido em unidade prisional de Senador Guiomard
Visitante foi identificado ao passar pelo bodyscan; material foi confiscado e encaminhado à Polícia Civil para investigação.
A Polícia Penal realizou, neste sábado (8), a apreensão de uma quantidade significativa de tabaco na Divisão de Estabelecimento Penal de Senador Guiomard. A substância, proibida nas unidades prisionais, foi identificada durante o procedimento de revista, quando um visitante passou pelo aparelho de bodyscan.
O visitante, cuja identidade ainda não foi divulgada, tentou levar o material ilícito para dentro da unidade, mas foi interceptado pela equipe de segurança. O tabaco foi imediatamente confiscado e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para as devidas providências.
A ação faz parte dos esforços contínuos da Polícia Penal para reforçar a segurança nas instituições prisionais e impedir a entrada de itens proibidos. As autoridades seguem investigando o caso para identificar possíveis conexões e responsabilizar os envolvidos.
O uso de tecnologias como o bodyscan tem sido fundamental para coibir a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais, garantindo maior controle e segurança no sistema carcerário.
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Ameaça dupla: indígenas Huni Kui denunciam desmatamento e tráfico de drogas em aldeia
Além do desmatamento caçadores e pescadores não indígenas nas terras, o que ameaça a oferta de alimentos e compromete a segurança alimentar das aldeias

As áreas estariam sendo invadidas para a extração ilegal de madeira/Foto: Reprodução
Lideranças do povo Huni Kuĩ, no município de Jordão, Acre, denunciaram a invasão da Terra Indígena Kaxinawa do Seringal Independência para extração ilegal de madeira. Segundo os indígenas, madeireiros da região estariam desmatando a área sem autorização, colocando em risco o território e a subsistência das comunidades.
Além do desmatamento, os Huni Kuĩ também relatam a presença de caçadores e pescadores não indígenas em suas terras, o que ameaça a oferta de alimentos e compromete a segurança alimentar das aldeias. Outra grave preocupação das lideranças é o comércio de drogas dentro das comunidades, supostamente praticado por membros de organizações criminosas da cidade. Segundo os indígenas, essas facções estariam levando entorpecentes para as aldeias, aliciando jovens e aumentando a vulnerabilidade da população local.
Diante da gravidade da situação, o sertanista Antônio Macedo, conhecido como Txai Macedo, reforçou as denúncias nesta semana ao receber áudios e vídeos documentando as invasões. Em uma das gravações, é possível ver árvores recentemente cortadas e já serradas no meio da mata fechada. O cacique Yawa Bane fez um apelo pelo respeito ao território indígena:
“Nós sempre cultivamos nossa relação de amizade com a vizinhança, então é importante, mais uma vez, que cada um reconheça o limite disso para que possamos respeitar os limites da fronteira do território indígena.”
A denúncia foi levada às autoridades pela Fundação Txai, organização liderada por Antônio Macedo. Em publicação nas redes sociais, ele afirmou que já solicitou providências junto aos órgãos públicos.
“A Fundação Txai, em estreito cumprimento do dever de resposta, já está requerendo junto às autoridades competentes medidas de fiscalização e tomadas de posição contra esses comportamentos abusivos que causam danos aos territórios, ao meio ambiente e retiram a tranquilidade das sociedades indígenas”, declarou Macedo.
Entre as instituições acionadas está a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), por meio da Coordenação Regional do Juruá.
Jurua24horas com informação acremanchete
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Saúde confirma primeiro caso de nova cepa de mpox no Brasil
O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de infecção pela cepa 1b da mpox no Brasil. Segundo a pasta, a paciente, uma mulher de 29 anos que mora na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que esteve na República Democrática do Congo, país que enfrenta surto da doença.
Em nota, o ministério informou que o caso no Brasil foi confirmado laboratorialmente, por meio da realização de sequenciamento para caracterizar o agente infeccioso. O exame permitiu a obtenção do genoma completo que, segundo a pasta, é muito próximo aos de casos detectados em outros países.
“Até o presente momento, não foram identificados casos secundários. A equipe de vigilância municipal mantém o rastreamento de possíveis contatos”, destacou o comunicado.
Ainda de acordo com o ministério, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi informado sobre o caso e a pasta, junto às secretarias estadual e municipal de Saúde, solicitou o reforço da rede de vigilância epidemiológica e o acompanhamento da busca ativa de pessoas que tiveram contato com a paciente.
Centro de emergência
Em resposta à declaração de emergência em saúde pública de importância internacional por mpox, decretada pela OMS em agosto de 2024, o ministério instituiu o Centro de Operações de Emergências (COE) para a doença que, segundo a pasta, permanece ativo no intuito de centralizar e coordenar as ações.
Casos
Em 2024, o Brasil registrou 2.052 casos de mpox. Até o início de fevereiro, 115 casos de cepas da doença haviam sido notificados, mas nenhum deles, até então, era da cepa 1b. Nenhum óbito por mpox foi identificado no Brasil ao longo dos últimos dois anos e a maioria dos pacientes, segundo o ministério, apresenta sintomas leves ou moderados.
A doença
Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados.
A mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.
O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.
As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares. Algumas pessoas desenvolvem ainda inflamação no reto, que pode causar dor intensa, além de inflamação dos órgãos genitais, provocando dificuldade para urinar.
Entenda
A mpox é considerada doença endêmica na África Central e na África Ocidental desde a década de 1970. Em dezembro de 2022, a República Democrática do Congo declarou surto nacional de mpox, em razão da circulação da cepa 1 do vírus.
Desde julho de 2024, casos da cepa 1b vêm sendo registrados em países como Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Reino Unido, Alemanha, China, Tailândia, Estados Unidos, Bélgica, Angola, Zimbábue, Canadá, França, Índia, Paquistão, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e África do Sul.
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