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Suspeito de matar caminhoneiro a pedrada se entrega à polícia em RO

Foto do suspeito tinha sido divulgada na última terça-feira pela Polícia Civil. Pedra com cerca de 1 kg atravessou o para-brisa e atingiu a cabeça da vítima.

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Suspeito está sendo ouvido pelo delegado em Vilhena (Foto: Arquivo Pessoal)

O suspeito de matar o caminhoneiro José Batistela com uma pedrada na cabeça se entregou à Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (7), em Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho. A foto de Willians Maciel Dias foi divulgada no dia 5 de junho, após a polícia confirmar a participação dele no assassinato.

Willians se entregou aos policiais acompanhado de um advogado, por volta de 14h30 (hora local). Ele prestou depoimento e confirmou ter jogado a pedra contra o caminhão de José Batistela.

Segundo o delegado Nubio Lopes, Willians confirmou que estava dirigindo um veículo na pista contrária e decidiu arremessar a pedra de baixo para cima contra o caminhão do idoso de 70 anos.

“Ele pegou a pedra dentro do veículo e jogou, com um braço do lado de fora enquanto dirigia. Isso bem próximo da ocasião em que estava cruzando com o veículo da vítima”, diz.

Ainda no depoimento, o suspeito alegou não ter tido intenção de matar e queria apenas causar danos materiais nos veículos dos caminhoneiros que não aderiram à manifestação grevista. Após jogar a pedra, Willians afirma ter ouvido um barulho, mas não pensou que pudesse ter matado uma pessoa.

Em entrevista coletiva, o delegado afirma que o suspeito vai seguir preso. “Estamos cumprindo agora o mandado de prisão preventiva e o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) foi favorável. Ele segue preso até segunda ordem do judiciário”, conta Nubio.

Segundo o delegado, Willians segue preso, por enquanto, no prédio da Unisp em Vilhena e ainda nesta quinta-feira será levado à Casa de Detenção da cidade.

O advogado de defesa do suspeito, José Francisco Cândido, disse que vai pedir a revogação da prisão preventiva. Apesar do cliente ter confessado que jogou a pedra, o advogado afirma que não houve intenção de matar, como está sendo investigado pela Polícia Civil.

Foto mostra buraco em vidro atingido por pedra (Foto: PRF/Divulgação)

Desde o dia 30 de maio, quando José foi morto com a pedrada na cabeça, testemunhas confirmaram a participação do suspeito, sendo uma delas a esposa do homem.

A investigação aponta que o veículo utilizado no momento do crime é do próprio suspeito. O carro foi apreendido na casa de Willians. Na última terça-feira, a polícia pediu a prisão preventiva do suspeito e até então ele era considerado foragido.

Ataque

O veículo de José estava passando pela rodovia, quando uma pessoa em um carro de passeio arremessou a pedra contra o parabrisa, que atravessou o vidro e atingiu a cabeça da vítima. O Corpo de Bombeiros chegou a ir no local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.

De acordo com a polícia, Willians é morador de Vilhena e estava no carro com outras duas pessoas quando arremessou a pedra de cerca de 1 kg, do lado contrário da pista em que estava o caminhoneiro.

Idoso estava em caminhão quando foi atingido por pedra (Foto: Arquivo Pessoal)

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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

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Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli

Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.

A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.

O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.

O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.

“Um cônjuge é suficiente”

No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.

Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.

“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.

“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.

 

Fonte: CNN

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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá

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Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

Como resultado da ação, o delegado Charles Corrêa e o policial Daniel Lima das Neves foram afastados cautelarmente de suas funções. Em um dos endereços alvo, a PF apreendeu mais de R$ 1 milhão em espécie e cerca de € 25 mil. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse de arma de uso restrito.

As investigações tiveram início após a identificação de movimentações bancárias suspeitas, incompatíveis com os rendimentos declarados pelos investigados. Segundo a PF, empresários e agentes públicos atuantes na região de fronteira estariam envolvidos na ocultação de recursos provenientes do comércio ilegal de ouro.

A corporação identificou ainda que joalherias de diversos estados transferiam valores para um posto de combustíveis em Oiapoque. O estabelecimento, por sua vez, repassava o dinheiro a um agente público local, reforçando os indícios de lavagem de capitais.

A PF também apurou movimentações superiores a R$ 4,5 milhões feitas por servidores públicos sem justificativa econômica. Para disfarçar a origem ilícita dos recursos, teriam sido usadas empresas de fachada.

Os investigados podem responder pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato — somadas, as penas ultrapassam 60 anos de prisão.

A operação contou com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Amapá no cumprimento das medidas judiciais.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF

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Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)

 

Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.

Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.

A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.

Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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