Brasil
Suécia atropela o México com autoridade e revive dias de glória de 60 anos atrás
Na Copa de 1958, os suecos também foram líderes do grupo e só caíram na final; mexicanos sofrem, mas passam
A Suécia segue com sua campanha surpreendente. Depois de tirar a Itália na repescagem das Eliminatórias europeias, o time amarelo e azul assegurou nesta quarta-feira a primeira colocação do Grupo F da Copa do Mundo. O posto foi alcançado graças a um massacre por 3 a 0 sobre o México, que precisou da ajuda da Coreia do Sul para avançar em segundo. Os asiáticos eliminaram os atuais campeões na outra partida da chave ao vencerem por 2 a 0, com dois gols nos minutos finais.
Os suecos já poderiam ter saído para o intervalo com uma vitória elástica em Ecaterimburgo. O goleiro Guillermo Ochoa, para variar, segurava a barra para os mexicanos. Mas os europeus tiraram o atraso na volta para o segundo tempo. Com 20 minutos, já haviam feito três gols, com Augustinsson, Granqvist e Álvarez, que marcou contra.
A atuação impecável fez a Suécia reviver seus dias de glória de 60 anos atrás. Na Copa de 1958, quando foi país-sede, a seleção sueca também se classificou em primeiro do grupo e conseguiu chegar até à final. Só Brasil, de Pelé, Garrincha e companhia, foi capaz de frear os donos da casa com uma goleada por 5 a 2.
O México, que começou o Mundial em êxtase com a vitória histórica sobre a Alemanha e boas atuações, foi obrigado a sofrer demais. Até o fim. Quando a Coreia abriu o placar contra os alemães, uma chuva de cerveja banhou os mexicanos. A arbitragem anulou o lance inicialmente, trazendo de volta o desespero aos latinos, até que o VAR trouxe o alívio final e a definição do grupo com a Suécia em primeiro e os latinos em segundo. Os adversários saem do Grupo E, em que Suíça, Sérvia e Brasil disputam a classificação.
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Brasil
Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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Brasil
PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.


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