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Cotidiano

Sputnik V: Anvisa diz que atua com ética e respeito com as empresas

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Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse hoje (5), por meio de nota, que tem atuado com “ética e respeito” com todas as empresas que pretendem ter vacinas contra a covid-19 autorizadas no Brasil. A manifestação da agência reguladora ocorre em meio a troca de acusações com representantes da vacina Sputnik V, após a rejeição do pedido de nove estados para a aquisição da vacina, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

Ao barrar a entrada do imunizante, os diretores da Anvisa alegaram faltar dados técnicos e pendências na documentação apresentada pelo fabricante para verificar se a vacina é segura e eficaz e que, dessa forma, pode trazer riscos à saúde. De acordo com a agência, cabe ao desenvolvedor da vacina responder de maneira satisfatória aos questionamentos apontados pelo órgão regulador.

“A Anvisa já aprovou outras cinco vacinas e a autorização do processo da vacina Sputnik V depende do desenvolvedor, ou seja, os estudos devem ser apresentados e as dúvidas referentes às questões exaustivamente já apontadas devem ser esclarecidas e resolvidas. A transparência, o debate técnico qualificado e os dados técnicos podem comprovar a segurança, a eficácia e a qualidade de um produto que pode salvar milhares de vidas”, diz a nota.

Segundo a agência, a análise da vacina “não abandonou os preceitos básicos da conduta técnica” para a aprovação das vacinas e que o rigor técnico é aplicado nas reuniões e trocas de informações, mas que “não falta respeito pelos países e suas autoridades e nem pelo desenvolvimento científico”.

“A Anvisa não está acima das críticas, mas são inadmissíveis os ataques à autoridade sanitária do Brasil e aos seus servidores públicos, que vêm atuando conforme a missão de servir ao Estado brasileiro e de promover a proteção da saúde da população”, diz a nota.

O pedido de importação de 66 milhões de doses do imunizante foi negado no dia 26 de abril. A Anvisa apontou uma série de problemas, entre eles, a presença ou não de adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina.

No dia 29 de abril, a conta oficial dos responsáveis pela vacina no Twitter comunicou a intenção de judicializar a análise feita pela agência brasileira. “Após a admissão do regulador brasileiro Anvisa de que não testou a vacina Sputnik V, a Sputnik V está iniciando um processo judicial de difamação no Brasil contra a Anvisa por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente”, disse a mensagem.

No mesmo dia, a Anvisa disse que a detecção de adenovírus replicante ocorreu no produto acabado, e não em fases intermediárias da fabricação. O índice de presença teria sido 300 vezes superior ao maior limite permitido por uma autoridade sanitária, no caso a dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).

Em sua conta no Twitter, a equipe responsável pela vacina Sputnik V interpretou o pronunciamento da agência como uma admissão de não ter encontrado presença de adenovírus replicante no imunizante, mas que estava preocupada com o limite regulatório teórico russo para esse parâmetro.

Nesta quarta-feira, a agência disse que o tem exigido são “questões básicas” para uma vacina e listou como exemplo o relatório técnico ou dados de toxicologia (por exemplo, estudos capazes de comprovar que a vacina não tem toxicidade para os órgãos reprodutivos e para o feto); dados de segurança por faixa etária e segurança, para aplicação da vacina em pessoas idosas e para as pessoas que já tiveram a covid-19 e de dados sobre as respostas imunes induzidas pela vacina.

A Anvisa também citou entre os documentos a necessidade de apresentação de relatórios de validação; estudos comparativos capazes de garantir que a produção do lote comercial é semelhante com o lote de 5 litros dos estudos clínicos; dados sobre o controle de vírus adventícios, impurezas, contaminantes e adenovírus replicantes.

A Anvisa disse ainda que esses requisitos foram cumpridos pelos demais laboratórios de vacinas contra a covid-19, aprovadas pela Anvisa e por outras autoridades e que o principal motivo da decisão para não autorizar a importação foi a falta de informações sobre a segurança, a qualidade e a eficácia do imunizante.

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Acre reduz homicídios em 22% em dez anos, mas taxa ainda supera média nacional

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O Acre, em especial, enfrenta uma série de vulnerabilidades, como baixa presença policial em áreas remotas, crescimento das organizações criminosas transnacionais e deficiências estruturais em políticas sociais

Estado saiu de 26,1 para 20,3 mortes por 100 mil habitantes; queda acompanha tendência brasileira, que reduziu violência letal em 30% na última década. Foto: captada 

Dados do Brasil em Mapas, plataforma que monitora a violência letal no país, revelam que o Acre reduziu em 22,2% sua taxa de homicídios nos últimos dez anos. Em 2014, o estado registrava 26,1 mortes por 100 mil habitantes — número que caiu para 20,3 em 2024. Apesar da melhora, o índice acreano ainda está acima da média nacional, que teve queda de 30% no mesmo período.

Comparativo nacional
  • Brasil: redução de 59,7 mil homicídios (2014) para 44,1 mil (2024) – 15,6 mil vidas poupadas em dez anos.

  • Acre: taxa atual (20,3/100 mil) ainda supera a de estados como São Paulo (6,3) e Santa Catarina (8,9).

O resultado acompanha a tendência nacional de queda, que foi de 30% no mesmo período — saindo de 59,7 mil homicídios em 2014 para 44,1 mil em 2024. Em números absolutos, mais de 15,6 mil vidas foram poupadas ao longo da última década em todo o país.

Especialistas apontam que a redução pode estar ligada a:

  • Políticas de segurança pública estaduais e federais
  • Investimentos em inteligência policial
  • Redução da letalidade em conflitos territoriais
Desafios persistentes

Apesar do avanço, o Acre ainda enfrenta:

  • Alto índice de violência urbana em Rio Branco
  • Disputas regionais em áreas de fronteira
  • Dificuldades no combate ao crime organizado

O Acre se insere em um contexto de melhora na segurança pública, especialmente visível em estados como o Distrito Federal, que liderou a redução com -67,9%, seguido por Goiás (-56,9%), Sergipe (-54,2%) e Rio Grande do Norte (-54,7%). Na contramão, o Amapá foi o único estado brasileiro a registrar aumento nos homicídios no período, com crescimento de 21,2%.

Apesar da melhora, o índice acreano ainda está acima da média nacional, que teve queda de 30% no mesmo período. Foto: captada 

Na análise por região, o Norte — onde está o Acre — teve a menor redução proporcional, com queda de 24,7%, abaixo das médias do Centro-Oeste (-47,7%), Sudeste (-35,7%), Sul (-35,1%) e Nordeste (-21,7%).

O Acre em números
Apesar da redução nos homicídios, a taxa de 20,3 por 100 mil habitantes ainda coloca o Acre acima da média nacional. A situação na região amazônica continua desafiadora, marcada por disputas entre facções criminosas, tráfico de drogas e fragilidade na presença estatal em áreas de fronteira.

Outros estados da região Norte apresentaram quedas variadas no mesmo período:

  • Pará: -34,3%
  • Rondônia: -20,2%
  • Amazonas: -13,3%
  • Tocantins: -18,2%
  • Roraima: -0,5%
  • Amapá: +21,2%

Especialistas apontam que a redução no número de homicídios é um indicativo positivo, mas ainda insuficiente para afirmar que a violência está controlada. O Acre, em especial, enfrenta uma série de vulnerabilidades, como baixa presença policial em áreas remotas, crescimento das organizações criminosas transnacionais e deficiências estruturais em políticas sociais.

A continuidade da queda dependerá da manutenção de políticas públicas de segurança eficazes, investimentos em inteligência policial, fortalecimento das instituições de justiça e ações integradas nas áreas de educação, saúde e assistência social.

O governo do estado deve reforçar estratégias de prevenção para manter a tendência de queda. Enquanto isso, o Brasil como um todo comemora a redução histórica, que evitou mais de 15 mil mortes violentas na última década.

A expectativa agora recai sobre a divulgação dos dados mais recentes que deverão indicar se o ritmo de redução se manteve ou sofreu reversões.

Fontes: site Brasil em Mapas.

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Caminhonete sai da pista e cai em açude na BR-364, entre Manoel Urbano e Sena Madureira

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Motorista perdeu controle do veículo e invadiu propriedade rural; moradores relataram susto com acidente próximo ao “Posto do Vanito”

O sinistro acidente envolvendo uma caminhonete foi registrado no km 17 da BR-364, trecho entre Manoel Urbano e Sena Madureira. Foto: captada 

Um acidente chamou a atenção na tarde desta terça-feira (29) no km 17 da BR-364, trecho que liga Manoel Urbano a Sena Madureira, nas proximidades do conhecido Posto do Vanito. Segundo informações do radialista Marcos Brandão, o motorista de uma caminhonete perdeu o controle da direção, saiu da pista e invadiu uma propriedade rural, terminando dentro de um açude.

Moradores da região relataram o susto ao verem o veículo despencar no reservatório de água. “Tomamos um susto grande, pois quando olhamos, já estava no açude”, contou uma das testemunhas.

O veículo ficou parcialmente submerso, e ainda não há informações sobre feridos ou as causas exatas do acidente. O caso deve ser investigado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A BR-364 é uma das principais rotas do estado, e acidentes no trecho reforçam a necessidade de atenção redobrada por parte dos motoristas, principalmente em áreas rurais às margens da rodovia. Aguardamos informações oficiais sobre o estado do condutor e possíveis danos à propriedade.

De acordo com informações apuradas pelo comunicador Marcos Brandão, o motorista do veículo perdeu o controle da direção e acabou saindo da estrada. Foto: captada 

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Eriano dos Santos comemora título e quer elenco forte na Copa São Paulo

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Foto Gilson Melo: Eriano dos Santos quer reforços caseiros para disputa da Copa São Paulo

Depois de dois vice-campeonatos (23/24) no comando do Rio Branco, o técnico Eriano dos Santos (Chumbinho) “saiu da fila”, e conquistou o Campeonato Estadual Sub-20 com o Galvez na segunda, 28, na Arena da Floresta, na vitória diante do Santa Cruz por 2 a 1.

“Não éramos favoritos, mas trabalhamos muito durante toda a competição para tentar essa conquista. Fizemos um grande jogo e o título foi merecido e um prêmio para todos os envolvidos no projeto. Ganhar o primeiro título tem um sabor indescritível”, comentou Eriano dos Santos.

Fechar planejamento

Segundo Eriano dos Santos, o próximo passo é fechar o planejamento para a disputa das competições nacionais em 2026 e definir o início da preparação para a Copa São Paulo.

“O nosso presidente (Igor Oliveira) trabalha de maneira antecipada e vamos nos reunir para começar a definir como vai ser feita a preparação. Deveremos trabalhar dois ou três meses para a Copinha”, afirmou o treinador.

Elenco mais forte

Eriano Santos pretende manter a base campeã e contratar os reforços dentro do futebol acreano.

“Na minha avaliação não precisamos trazer atletas de fora. Com os atletas das outras equipes do Estadual, temos a possibilidade de reduzir custos e formar um grupo com capacidade de lutar por classificação na primeira fase”, declarou o técnico.

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