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Acre

Situação das fronteiras do Acre preocupa deputados federais

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 “Não há como combater o crime organizado com polícias desorganizadas”. A avaliação é da presidente do sindicato dos servidores administrativos da Polícia Federal (SINPECPF), Leilane Ribeiro de Oliveira, e foi feita ontem (8) durante audiência pública promovida pela Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados para debater a situação precária das fronteiras brasileiras, ponto de entrada de drogas e armas para o território nacional.

Durante o debate, a situação do Acre ganhou destaque – negativo, infelizmente. Natural de Cruzeiro do Sul, Leilane conhece bem a realidade da região e destacou a falta de estrutura da Polícia Federal acreana para combater o tráfico de drogas. “Falta pessoal e equipamento”, afirmou ela, apresentando os números de apreensão de drogas pela PF no estado em 2013. “Em um ano inteiro conseguimos apreender apenas 5Kg de maconha e 368Kg de cocaína em todo o Acre!”, revelou. “São números ínfimos se consideramos o tamanho do estado e a fronteira que temos com um país famoso pela produção de cocaína como é a Bolívia”.

Segundo Leilane, não faltam apenas policiais federais, mas também servidores administrativos na PF. “Sem administrativos, os policiais são desviados de função e isso prejudica a fiscalização”. Ela destacou a absurda situação do posto avançado da PF em Assis Brasil, tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia, que só funciona até às 20h por falta de pessoal, problema que já foi noticiado pela imprensa brasileira. Leilane também fez questão de comparar a realidade brasileira com a peruana. “Lá, o controle é 24h. Quando o expediente acaba, a fronteira é trancada e ninguém adentra o Peru. Aqui fica tudo aberto. Após as 20h, entra quem quiser, portando o que bem entender. E tudo isso acontece por falta de investimento do Governo Federal”.

Outro triste exemplo lembrado pela sindicalista foi o de Marechal Thaumaturgo, cidade que até pouco tempo atrás contava com posto avançado da PF, fechado recentemente. “Acreditem se puderem, senhores deputados, mas Marechal Thaumaturgo, com uma população estimada em 18 mil habitantes, conta apenas com oito policiais militares e um policial civil”, denunciou ela.

Os argumentos de Leilane foram corroborados pelo escrivão da PF Flávio Werneck, presidente do sindicato dos policiais federais no DF, que começou sua carreira atuando no Acre. “Falta pessoal e falta empenho do Governo Federal em proteger as fronteiras”, disse.

Os relatos dos servidores da PF deixaram assustados os deputados federais. Domingos Neto (PROS/CE) quer agora que o Ministério da Justiça se manifeste sobre a situação de trabalho da PF nas fronteiras e cogita pedir a convocação do ministro José Eduardo Cardozo para discutir o tema. “O Governo Federal tenta colar o problema da violência aos governos estaduais, mas tudo começa com as drogas, que entram pelas fronteiras”, analisou, creditando parte da culpa pela violência ao Executivo Federal.

Comunicação Social – SINPECPF

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Acre

Rio Acre sobe quase três metros em 24 horas em Rio Branco após chuvas intensas

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Mesmo com elevação expressiva, nível do rio permanece abaixo das cotas de alerta e transbordo, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

O nível do rio Acre em Rio Branco registrou uma elevação de quase três metros nas últimas 24 horas, reflexo direto do grande volume de chuvas que atingiu a capital acreana na quarta-feira (17). As informações foram divulgadas pela Defesa Civil Municipal.

Conforme os boletins oficiais, às 5h da manhã de quarta-feira (17) o rio marcava 6,30 metros. Já no mesmo horário desta quinta-feira (18), o nível chegou a 9,05 metros, o que representa uma elevação aproximada de 2,75 metros em apenas um dia.

Apesar da subida significativa, o rio Acre ainda permanece abaixo da cota de alerta, estabelecida em 13,50 metros, e da cota de transbordo, fixada em 14,00 metros. A Defesa Civil informou que segue monitorando continuamente o comportamento do manancial, principalmente diante da possibilidade de novas chuvas na região.

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Acre

Ameaça de desbarrancamento leva Defesa Civil a retirar família de residência

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Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação

Uma família precisou ser retirada de uma residência localizada na avenida Dorva Caminho, no bairro Areal, em Rio Branco, na quarta-feira (17), após o registro de ameaça de desbarrancamento durante a forte chuva que atingiu a capital acreana.

De acordo com as informações repassadas, o risco foi identificado em meio às ocorrências provocadas pelo grande volume de chuva que caiu ao longo do dia, elevando a instabilidade do solo em áreas consideradas vulneráveis. Diante da situação, a Defesa Civil Municipal realizou a retirada preventiva dos moradores para evitar possíveis acidentes.

O órgão, no entanto, não informou para onde a família foi levada, nem o número de pessoas que habitavam a residência. Também não há detalhes sobre danos estruturais no imóvel ou se o local seguirá interditado.

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Acre

Rio Branco registra mais de 100 mm de chuva em 24 horas e entra em alerta

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Foto: Sérgio Vale

Rio Branco registrou um volume de chuva superior a 100 milímetros nas últimas 24 horas, segundo dados da aferição oficial do município. O acumulado foi de 108,4 milímetros, resultado de uma precipitação que se estendeu por cerca de 12 horas ininterruptas.

O volume elevado é considerado significativo para o período e contribuiu para a ocorrência de pontos de alagamento em diferentes áreas da cidade. Diante do cenário, a Defesa Civil Municipal intensificou o monitoramento de igarapés e passou a vistoriar áreas classificadas como de risco.

De acordo com o órgão, as ações têm caráter preventivo e visam acompanhar a elevação do nível dos cursos d’água, além de identificar possíveis situações que possam colocar moradores em risco.

A Defesa Civil segue em alerta e orienta a população, especialmente quem vive em áreas vulneráveis, a ficar atenta às condições climáticas e acionar o órgão em caso de necessidade.

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