Acre
Sintesac comprova falta total de segurança dos trabalhadores no hospital de Brasileia
Depois da prisão de um paciente alterado e armado dentro do hospital, os familiares do agressor estão rondando a unidade de saúde para se vingarem
A Diretoria Provisória do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac) esteve na cidade de Brasileia nesta quinta-feira (03) para checar a falta de segurança no Hospital Raimundo Chaar e ver como podem ser melhoradas as condições trabalho dos servidores.
No último fim de semana um paciente visivelmente alterado se desentendeu com a equipe de plantão, arrancou o equipo de soro do braço e saiu ameaçando. Momentos depois o paciente voltou com uma arma de fogo carregada e somente não houve um homicídio pela intervenção de um enfermeiro e outras pessoas.
O presidente da comissão provisória do Sintesac, João Batista Ferreira dos Santos, revelou que foi constatado no local que existe uma grande falha na segurança, o que tem deixado os servidores profundamente amedrontados.
“Por conta das agressões, os servidores não querem mais assumir o plantão de fim de semana por falta de segurança. Não tem porteiro, segurança armada ou policial. Isso tudo está deixando a equipe muito ansiosa”, informou.
Na noite de quarta-feira, um parente do agressor detido estava rondando o hospital e perguntando nome de quem estava de plantão, principalmente se o enfermeiro Ronaldo se encontrava. Por conta disso, João Batista e o enfermeiro foram até a delegacia e relataram o fato aos policiais de plantão.
PM admite não ter efetivo e equipamento para melhorar segurança
João Batista revelou ter ido ele, a advogada Kamila Kirly dos Santos Braga, a enfermeira Ana Cláudia Amorim e visitado o comandante da Polícia Militar (PMAC) na fronteira, Capitão Fredson. A ação dos membros do Sintesac foi no sentido de providenciar um plano de segurança para os servidores locais.
“Nós estivemos no hospital e vimos os servidores aflitos e assustados, por isso fomos buscar as informações com o comandante da PM para uma solução, que pode ser uma ronda periódica se não puder manter uma equipe de plantão”.
João Batista revelou que o comandante prometeu ampliar as rondas, mas também ressaltou ser o efetivo muito pequeno. O militar salientou que há três anos eram 125 homens, mas hoje são apenas 90 homens, dos quais só 60 em atividade plena para fazer o patrulhamento em Brasileia e Epitaciolandia e ainda apoiando as ações em Assis Brasil. O capitão Fredson revelou ainda estarem as viaturas danificadas e sem condições ideais de trabalho.
“Por conta disso, liguei para o secretário de Saúde e ele disse que haveria uma reunião com o secretário de Polícia Civil para melhorar a segurança. Vimos com os nossos próprios olhos a situação precária dos nossos companheiros”, destacou João Batista.
Enfermeira confirma ameaças e clima de insegurança
A enfermeira Ana Cláudia Amorim confirmou que os familiares do rapaz preso pela ameaça do final de semana passada estiveram no hospital perguntando se o enfermeiro Ronaldo estava de plantão e também onde ficava a escala de servidores de plantão.
“O Comandante da PM se sensibilizou com a situação, mas a situação é péssima para os policiais. A PM está com sobrecarga de serviço e tem mais problemas no fim de semana e eles estão sem policiais”.
A enfermeira revelou ainda que o delegado de Brasileia responde ainda pelas delegacias de Assis Brasil e Epitaciolândia.
Ana Cláudia afirmou ter muita gente apoiando o rapaz agressor, dando apoio para fazerem atos contra os servidores: “Eles estão culpando os servidores por um problema que é do Estado. As demoras no atendimento e a falta de medicamentos não depende dos servidores. A população se revolta com a figura errada. Tem reclamar do governo que não providencia”, salientou.
Mas, para Ana Cláudia, o delegado falhou quando não manteve o agressor preso. “O pessoal da unidade está em dúvida, pois não sabem se vão trabalhar no fim de semana. Se diminuir a equipe que já é pequena, principalmente quando a demanda de serviço aumenta com alcoolizados e drogados nos fins de semana, a situação vai ser caótica”, destacou.
O Sintesac está estudando agora como envolver o MPAC para tentar resolver a situação. Além disso, as facções ficam impondo o terror na cidade, causando medo nas pessoas e fazem ameaças.
Fonte: Asscom Sintesac
Comentários
Acre
Prefeitos de Assis Brasil e Jordão discutem soluções para destinação do lixo com Bocalom
Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades
Com Ascom
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, recebeu, em seu gabinete, nesta quinta-feira (30), os prefeitos Jerry Coreia, de Assis Brasil e Naudo Ribeiro, do município de Jordão. Os gestores trataram sobre a criação do consórcio de prefeituras que se unem para dar a destinação correta aos resíduos sólidos de suas cidades. A iniciativa busca atender os municípios do Acre, especialmente os mais isolados, que enfrentam dificuldades na gestão de seus lixões a céu aberto.
Durante o encontro, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, destacou a urgência da solução, já que o município acumula mais de R$ 3 milhões em multas por conta de um lixão irregular. Assis Brasil produz cerca de 40 toneladas de resíduos sólidos por semana e pretende encaminhar parte desse volume para tratamento na Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre), em Rio Branco.
“A gente acredita que isso é uma solução não permanente, mas que tiraria os municípios que têm condições de chegar até a capital, neste momento da situação dramática que vive aí junto aos órgãos controladores. Aí vem a nossa gratidão ao prefeito Tião Bocalom pela forma que ele tem também priorizado olhando para os municípios do interior” , disse Jerry Correia.
Por outro lado, o município de Jordão, adotará um modelo diferente devido ao seu isolamento geográfico e às restrições ambientais. Como alternativa, Jordão pretende instalar uma Usina Termoplástica para reciclar até 80% de seus resíduos, transformando-os em materiais reutilizáveis, como meio-fio e tijolos.
“É uma solução mais rápida que a gente encontrou foi a termoplástico, uma usina que a gente está correndo atrás de instalar no município, para que a gente possa reciclar 80% do lixo do nosso município, podendo melhorar essa situação. Essa é a alternativa mais viável que tem para Jordão e a gente está buscando recurso para que a gente possa executar esse projeto e colocar em prática, mudando a realidade daquele município lá no meio da floresta amazônica, podendo ter aí o resíduo 80% reciclado”, explicou Naudo Ribeiro.
“Quando a gente criou o consórcio foi nesse sentido, no sentido de a gente facilitar as coisas, para poder resolver o problema dos 22 municípios, não apenas de Rio Branco como nós temos hoje e é claro, eu imediatamente me dispus. A Prefeitura de Rio Branco está pronta para ajudar os nossos municípios a buscar soluções. Aí criamos o consórcio, graças a Deus está andando muito bem”, enfatizou Bocalom.
Uma reunião com os 13 prefeitos que compõem o consórcio está marcada para o final de fevereiro, onde serão discutidas novas estratégias para o gerenciamento de resíduos sólidos. Além disso, Bocalom mencionou que Rio Branco está investindo em uma usina própria para processar materiais recicláveis e produzir produtos termoplásticos, seguindo o modelo que foi observado em uma visita técnica realizada em Santa Catarina.
Veja vídeo:
“Nós vimos lá a indústria funcionando, realmente é uma alternativa muito boa, e que o município de Jordão, por exemplo, já vai adotar esse projeto aqui e Rio Branco também está comprando, com recursos próprios, uma usina pequena, que vai beneficiar a princípio aí alguma coisa em torno de três toneladas e meio/dia, para transformar o lixo reciclado. A gente vai aqui em Rio Branco receber lixo reciclado, para transformar também em produto termoplástico: pode ser um meio fio, um tijolinho para botar no chão. Tem o que você quiser fazer, o que manda é a forma que você manda fazer, porque o restante é só prensar e você ter o produto que você quiser”, concluiu.
Comentários
Acre
Saúde alerta sobre a importância da vacinação contra a COVID-19 após mortes no Juruá
A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19
A Secretaria Estadual de Saúde reforçou a importância da vacinação contra a COVID-19 após a confirmação de pelo menos sete mortes causadas pela doença na região do Vale do Juruá. Segundo Diane Carvalho, coordenadora regional de saúde, a equipe segue monitorando atentamente a situação local e orientando a população sobre medidas preventivas necessárias.
A vacinação tem mostrado resultados positivos na redução da transmissão e da gravidade da COVID-19. Carvalho destaca que, apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas.
O estado também se preparou para a temporada sazonal de síndromes gripais, com um dia específico de vacinação em outubro do ano passado, o que ajudou a manter os números confortáveis em comparação ao ano anterior. “É importante que as pessoas com comorbidades, como problemas cardíacos e pulmonares, continuem se protegendo, pois ainda estão em risco”, explica Carvalho.
Além da vacinação, recomendações incluem o uso de máscaras em locais públicos e a higienização frequente das mãos. A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19.
Comentários
Acre
Polícia Civil do Acre participa de curso de capelania e celebra formação do primeiro capelão da instituição
A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis
Nesta sexta-feira, 31, a Polícia Civil do Acre (PCAC) participou do curso de capelania promovido no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Rio Branco. Durante a solenidade, 39 formandos de diversas instituições receberam a certificação e a entrega das insígnias, que simbolizam o compromisso dos capelães em prestar assistência espiritual em diferentes contextos.
A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis.
Entre os formandos estava o agente de polícia Gesly Alves da Rocha, que se tornou o primeiro capelão da PCAC. “Esse é um momento histórico na minha vida, pois vejo um mover de Deus em direção às pessoas por meio de um amor genuíno pelo próximo. Encaro esse desafio como ímpar, pois irei levar mensagens de amor aos que mais precisam. Toda a equipe da nossa instituição estará disponível para oferecer apoio espiritual e emocional”, destacou o capelão.
O delegado Adjunto, Cleylton Videira, presente na solenidade, ressaltou a importância desse marco para a Polícia Civil: “A capelania traz um suporte essencial para nossos policiais, que lidam diariamente com desafios intensos. A nomeação do primeiro capelão da PCAC representa um avanço no cuidado com o bem-estar emocional e espiritual de nossos servidores e da população atendida pela instituição.”
O coronel e diretor do Ministério Pão Diário, responsável pelo curso, Ailton Bastos também enfatizou a relevância do apoio às capelanias em todo o Brasil. “O trabalho dos capelães é fundamental para fortalecer aqueles que enfrentam desafios físicos e emocionais. Nosso compromisso é continuar apoiando e capacitando esses profissionais, garantindo que mais instituições possam contar com esse suporte essencial”, afirmou.
Você precisa fazer login para comentar.