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Acre

Sindmed-AC pede apuração da denúncia de “terceirização” por meio de telemedicina no setor de cardiologia do PS

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O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) repassará aos órgãos de fiscalização a denúncia da adoção do sistema de telemedicina para atendimento de pacientes da cardiologia do Pronto-Socorro (PS), atrapalhando o trabalho já realizado pelos cardiologistas de plantão na unidade. A queixa foi feita por servidores que apontaram ainda supostos erros em diagnósticos feitos com base em exames realizados pelo “serviço” feito à distância, prejudicando os pacientes da sala que era conhecida como Unidade de Dor Torácica (UDT).

Segundo as informações repassadas à entidade, o sistema resulta inclusive na lentidão do atendimento, potencializando o risco de sequelas ou mortes em virtude de pessoas.

“Isso é uma tentativa de terceirização de um trabalho muito importante para os pacientes que buscam o Pronto-Socorro em um momento de urgência e emergência”, protestou o presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici.

Com a adoção do sistema de telemedicina, a gestão da unidade ainda reduziu de quatro para três leitos, alegando que, além do serviço de cardiologia, também será oferecido o plantão de neurologia, utilizando a mesma tecnologia.

A mudança causou a retirada dos especialistas do setor, que passaram a atender apenas casos pontuais, quando são chamados por outros colegas, causando incertezas entre os especialistas. A denúncia feita por trabalhadores ainda aponta que o serviço terceirizado à distância custa quase o dobro dos valores pagos aos plantonistas concursados, elevando o gasto em um setor que já possui profissionais aptos para o trabalho presencial.

O caso será levado para o Ministério Público Estadual (MPE) e o Conselho Regional de Medicina (CRM). Para os representantes da entidade, o serviço à distância pode ser utilizado em atendimentos eletivos.

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Acre

Casos de chikungunya caem mais de 37% no Acre em 2025, aponta Ministério da Saúde

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Estado registrou 105 casos prováveis até maio e manteve índice zerado de óbitos; cenário nacional também apresenta queda

Dados do Ministério da Saúde mostram que o Acre apresentou uma redução expressiva nos casos prováveis de chikungunya em 2025. Entre as semanas epidemiológicas 1 a 20, foram notificados 105 casos no estado, contra 169 registros no mesmo período do ano passado — uma queda de 37,8%.

Com isso, o coeficiente de incidência da doença caiu de 20,4 para 12,7 casos por 100 mil habitantes. Além da redução nos números, nenhuma morte foi registrada por chikungunya no Acre tanto em 2024 quanto em 2025, consolidando um cenário mais positivo em relação à média nacional.

Cenário nacional
Em todo o Brasil, foram contabilizados 90.265 casos prováveis de chikungunya nas primeiras 20 semanas de 2025. Apesar de ainda altos, os números representam uma queda de 59,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de incidência nacional está em 44,5 casos por 100 mil habitantes.

As regiões Centro-Oeste e Sudeste concentram os maiores índices de infecção, com destaque para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. O Brasil já confirmou 75 óbitos pela doença neste ano. O estado de Mato Grosso lidera com 52 mortes, seguido por São Paulo (5), Mato Grosso do Sul (5), Santa Catarina (3), Minas Gerais (2), Rio Grande do Sul (2), Rio de Janeiro (2), Bahia (1), Rondônia (1), Paraná (1) e Paraíba (1). Outros 68 óbitos seguem sob investigação.

Abaixo do canal endêmico
De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil permanece abaixo do limite inferior do canal endêmico para a chikungunya. A estimativa de nowcasting também indica que o número de casos está abaixo da mediana esperada, considerando a série histórica da doença no país.

A tendência de queda é atribuída a ações de vigilância, controle do vetor e campanhas de conscientização, além de condições climáticas menos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.

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Acre

Cachorro é brutalmente agredido a golpes de terçado em zona rural de Sena Madureira

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Vizinho atacou o animal após ele se aproximar de uma cadela no cio; imagens chocantes circulam nas redes sociais e geram revolta

Incomodado com a presença do animal em sua propriedade, o homem reagiu de forma violenta, desferindo diversos golpes que causaram ferimentos graves no cachorro. Foto: cedida 

Um caso de extrema violência contra um cachorro, aparentemente da raça pitbull, chocou moradores da zona rural de Sena Madureira no último domingo (15). O animal foi brutalmente agredido a golpes de terçado por um vizinho no km 38 do Ramal dos Tecados.

De acordo com relatos preliminares, o ataque ocorreu após o cachorro se aproximar de uma cadela no cio que estaria na propriedade do agressor. Irritado com a presença do animal, o homem reagiu com violência, desferindo múltiplos golpes que deixaram o cão com ferimentos profundos.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram as graves lesões causadas no animal, provocando indignação entre internautas e moradores da região, que exigem apuração do caso e punição ao responsável. A identidade do agressor ainda não foi oficialmente confirmada.

Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde do cachorro ou se órgãos competentes, como a polícia ou entidades de proteção animal, já tomaram providências sobre o ocorrido. O caso continua repercutindo nas redes, com pedidos de justiça para o animal.

O homem reagiu com violência, desferindo múltiplos golpes que deixaram o cão com ferimentos profundos. Foto: captada 

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Acre

TCE-AC integra Painel ClimaBrasil e contribuirá com dados para a COP30

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Equipe técnica foi designada para avaliar políticas estaduais de enfrentamento às mudanças climáticas

Foto: Sérgio Vale

A presidente do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), conselheira Dulcinéa Benício de Araújo, assinou portaria que oficializa a participação da Corte na iniciativa nacional Painel ClimaBrasil, liderada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A ação tem como foco avaliar a atuação dos governos diante das mudanças climáticas e contribuir com dados estratégicos para a COP30, que será realizada em 2025, em Belém (PA).

A decisão foi publicada com base na Lei Complementar Estadual nº 38/1993 e no Regimento Interno do TCE-AC. Segundo a conselheira Dulcinéa, a emergência climática é um dos maiores desafios contemporâneos e exige ações integradas, como a redução de emissões de gases de efeito estufa, o combate ao desmatamento e a gestão eficiente dos recursos hídricos.

Equipe técnica designada
O TCE-AC nomeou os seguintes auditores para compor a equipe responsável pelos levantamentos técnicos:

  • Juliana da Silva de Abreu Moreira

  • Renata Almeida Tessaro

  • Janio Cândido Português

  • Izabelle Calderaro da Silva

O grupo irá conduzir análises detalhadas sobre governança climática, políticas públicas de mitigação e adaptação e financiamento climático no âmbito estadual.

Dados para a COP30
Os resultados obtidos pelos tribunais que integram o Painel ClimaBrasil serão apresentados na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O objetivo é criar um panorama nacional sobre a resposta dos governos à crise climática, promovendo maior integração entre os órgãos de controle e contribuindo para o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.

A portaria entrou em vigor na data de sua publicação. Com a medida, o TCE-AC reafirma seu compromisso com o controle externo responsável, voltado à sustentabilidade e à proteção das futuras gerações.

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