Acre
Show “É cantando que a gente se entende” celebrará 75 anos de vida e 45 anos da carreira de Sérgio Souto

O cantor e compositor Sérgio Souto estará novamente nos palcos das noites acreanas neste mês de agosto brindando seus 75 anos de vida e 45 anos de carreira musical.
O show, intitulado “É cantando que a gente se entende”, acontecerá na próxima sexta-feira (15), partir das 21h, no Afa Jardim, localizado na rua Silvestre Coelho, bairro do Bosque, e contará com participações especiais de Lina Grasiela, Camile Castro, Lidianne Cabral, Anderson Liguth, Rogério Rock e Moças do Samba.
Os músicos James Fernandes, Nilton Castro, Raildo, João Gabriel, Abimael Rufino, Paulinho Nobre e o popular Dentinho acompanharão Sérgio em suas poesias e melodias, várias delas conhecidas em todo Brasil e em outros países.
“Essa será uma noite de celebrar a arte, a cultura, a música, a família, aos amigos e a todos os apreciadores das músicas e das poesias inspiradas em minhas vivências amazônicas, e por tantos outros lugares do nosso Brasil”, ressalta.
Os ingressos e mesas para o show histórico da carreira de Sérgio Souto podem ser adquiridos pelos contatos (68) 99990 0634/ (68) 99998 9754, sendo que a chave pix para aquisição de ingressos é o CPF 509.097.387.34.
Acerca da logística do evento, estão sendo vendidas mesas de seis e oito lugares para acomodar os apreciadores do show.
No meses de setembro e outubro, o ilustre artista acreano estará se apresentando nas cidades de Beja e Lisboa, em Portugal, a convite da Unesco. “Esse é um momento de imensa alegria porque estaremos levando, mais uma vez, o nome do Acre para o mundo. É com muito orgulho que agradeço a Unesco e aos meus amigos Rogério Rock, Samuel Samuka, Maurício Sena e meu parceiro português Joaquim Simões, que me apoiam neste projeto espetacular da Amazônia para o mundo”, diz Souto.
O Show “É cantando que a gente se entende” conta com o apoio da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Rogério Auto Peças, Albuquerque Imobiliária, Fecomércio, Biau Som e vários veículos da imprensa acreana.
SOBRE SÉRGIO SOUTO
Com quatorze discos gravados, Sérgio Souto tem músicas gravadas por Jessé, Cristina Santos, Nelson Gonçalves, Fabíola Sendino, Elba Ramalho, Claudio Nucci, Fagner, Nina Wirth, Mayra May, Jorge Vercilo, Ângela Jobim, Luciah Helena, Taís Sodré, Sophia Ardessore, Eliana Printes, Nilson Chaves e muitos outros.
Sérgio Souto, nascido em Sena Madureira, mudou-se aos 15 anos para o Rio de Janeiro, conquistando reconhecimento nacional por suas composições inspiradas na Amazônia e nos povos da floresta, abriu sua apresentação musical lembrando de sua infância durante o tempo em que viveu na capital, Rio Branco, e atravessava o Rio Acre nadando para assistir aos filmes no Cine Teatro Recreio.
As memórias e os afetos de Sérgio pelo Acre e a Amazônia ecoaram em vários palcos do Brasil, ora por seu canto, ora por intérpretes que tornaram suas letras mais famosas, como a música “Lembrando de você”, gravada por Elba Ramalho e “Minha Aldeia”, que integrou a trilha sonora da novela “Sinhá Moça”, da Rede Globo de Televisão.
Tornou-se ainda mais conhecido em sua carreira ao vencer o Festival Rodada Brahma de Música Popular Brasileira (MPB) com a canção “Falsa Alegria”.
Participou de quase todos os grandes festivais de música do país: Rodada Brahma de Música Popular Brasileira; Festival 79 da TV TUPI, em São Paulo; Festival dos Festivais da TV Globo; Festival Rímula de Música do SBT, em São Paulo; Festival O Som das Águas da TV Manchete, em Lambari, MG e outros.
Apresentou-se nos principais palcos do Brasil, tais como Maracanãzinho-RJ, Geraldão – Recife, Anhembi- São Paulo, Olímpia- São Paulo, Teatro Amazonas- Manaus, Teatro da Paz- Belém, Teatro Castro Alves- Salvador, Carlos Gomes- Vitória – ES, Teatro Plácido de Castro- Rio Branco; Dragão do Mar- Fortaleza, Teatro das Bacabeiras- Macapá, entre outros.
Fez parte de diversos projetos culturais, tais como a Bienal Internacional da Música, em Belém- PA, Cantorias Amazônicas, no Rio de Janeiro, Acorde Brasileiro, em Porto Alegre, Projeto Pixinguinha por todas as cidades do Nordeste.
Em 2010, no Rio Grande do Sul, inicia mais uma turnê em comemoração do aniversário do seu parceiro e amigo Sergio Napp, um dos grandes poetas da música gaúcha, e em seguida grava o CD “Frente e verso” só com a obra dos dois.
A espontaneidade do seu processo de compor associa-se aos trabalhos de seus parceiros letristas Paulo Cesar Pinheiro, Sergio Natureza, Amaral Maia, Aldir Blanc, Jota Maranhão, Agenor de Oliveira, Joãozinho Gomes, Enrico de Miceli, Sergio Napp, Jorge Andrade, Celdo Braga, Jorge Vercilo e muitos
outros.
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Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.
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Acre
Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).
O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.
No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.
Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.
O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.
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Acre
No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.
No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.
Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.

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