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Setembro Amarelo: MPAC promove palestras sobre prevenção ao suicídio

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O evento integrou a programação do Setembro Amarelo, mês destinado à conscientização sobre a prevenção ao suicídio, e contou com a exposição de psiquiatras e psicólogos

O objetivo foi promover um espaço de troca de experiências e aprendizado. Foto: Clóvis Pereira

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Centro de Especialidades em Saúde (CES), realizou na manhã desta sexta-feira (20) o ciclo de palestras “Prevenção ao Suicídio: O Escutar como Caminho”, no auditório do edifício-sede. O objetivo foi promover um espaço de troca de experiências e aprendizado, fortalecendo a importância da escuta ativa e compassiva na prevenção ao suicídio.

O evento integrou a programação do Setembro Amarelo, mês destinado à conscientização sobre a prevenção ao suicídio, e contou com a exposição de psiquiatras e psicólogos.

Ao abrir o evento, o procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, destacou a responsabilidade de todos no enfrentamento ao problema. Fotos: Diego Negreiros

Ao abrir o evento, o procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, destacou a responsabilidade de todos no enfrentamento ao problema. “O suicídio é um problema social de grande relevância para a saúde pública, e que pode ser evitado. Quando falamos em prevenção, estamos reconhecendo que cada vida é única e insubstituível, e nossa missão aqui é ajudar a preservá-las”, disse.

A coordenadora-geral do CES, procuradora-geral adjunta para Assuntos Administrativos e Institucionais, Rita de Cássia Nogueira, trouxe uma reflexão sobre o silêncio em torno das questões de saúde mental. “Temos que quebrar esse silêncio, pois ele é inimigo da prevenção. É nosso dever como sociedade, como seres humanos, prestar atenção à nossa volta, observar possíveis sinais de que existem pessoas sofrendo. Temos que falar para essas pessoas que se sentem sozinhas ou estejam em estado de desespero, que há recursos disponíveis e existem pessoas dispostas a ajudar. Temos que aprender mais, falar mais, cuidar mais”, frisou.

As palestras foram mediadas pela médica especialista do CES, Jesiane Maia.

A coordenadora-geral do CES, procuradora-geral adjunta para Assuntos Administrativos e Institucionais, Rita de Cássia Nogueira, trouxe uma reflexão sobre o silêncio em torno das questões de saúde mental. Foto: Clóvis Pereira

Primeira a falar, a psicóloga Josiane Furtado, do Núcleo de Prevenção e Posvenção do Suicídio do Pronto Socorro de Rio Branco, destacou a importância da escuta ativa e do acolhimento para quem apresenta comportamento suicida. Ela explicou que a tentativa de suicídio é muitas vezes uma forma de comunicação de sofrimento psíquico e que toda tentativa deve ser levada a sério. Josiane reforçou a necessidade de uma abordagem empática, sem julgamento, para garantir a confiança do paciente e promover sua adesão ao tratamento.

Em seguida, o psicólogo Rodrigo da Cunha, do CES, abordou como o trabalho está profundamente ligado à saúde mental. Ele explicou que o trabalho não deve ser apenas uma fonte de exaustão ou renda, mas uma ferramenta de integração social e promoção de significado de vida. Rodrigo destacou ainda a importância de criar um ambiente saudável, onde pequenos gestos de apoio entre colegas podem fazer grande diferença.

Por fim, a médica psiquiatra Yasmin Dene, em sua palestra “Cuidando da Saúde Mental no Ambiente de Trabalho – Estratégias e Cuidados para o Ministério Público”, ressaltou que saúde mental vai além da ausência de doenças, sendo influenciada por fatores físicos, psicológicos, sociais, espirituais e ocupacionais. Ela enfatizou que o ambiente de trabalho pode ser uma fonte de estresse e que práticas como a criação de limites entre vida pessoal e profissional, o autocuidado e o apoio entre colegas são essenciais para prevenir o esgotamento e melhorar a produtividade.

Josiane reforçou a necessidade de uma abordagem empática, sem julgamento, para garantir a confiança do paciente e promover sua adesão ao tratamento. Foto: Diego Negreiros

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Acreano Juriel Maia conquista três medalhas de prata em Sul-Americano Master no Chile

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O velocista acreano Juriel Maia, de 41 anos, encerrou a temporada de 2025 com destaque internacional ao conquistar três medalhas de prata no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Master, realizado em Santiago, no Chile, entre os dias 24 e 30 de novembro.

De acordo com informações do GE Acre, Juriel garantiu o segundo lugar nas provas dos 100 metros rasos, com o tempo de 11s51, e dos 200 metros, ao completar a prova em 23s40. O atleta também foi vice-campeão no revezamento 4×100 metros, somando mais uma medalha para a delegação brasileira.

 

Os resultados do torneio sul-americano foram divulgados publicamente pelo atleta apenas nesta segunda-feira (29), em razão de compromissos e questões pessoais.

Com a temporada encerrada, Juriel Maia já projeta o próximo desafio internacional. Segundo o velocista, a próxima competição está prevista para ocorrer entre março e abril de 2026, em Lima, no Peru, onde pretende novamente representar o Acre e o Brasil no atletismo master.

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Com ultrapassagem nos minutos finais, etíope vence a São Silvestre

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Com uma arrancada nos minutos finais, o etíope Muse Gisachew ultrapassou o queniano Jonathan Kipkoech Kamosong e venceu hoje (31) a centésima edição da Corrida Internacional de São Silvestre.

Kamosong vinha liderando a prova com folga, mas foi ultrapassado por Gisachew já próximo da linha de chegada, na Avenida Paulista. Kamosong terminou a corrida com o tempo de 44 minutos e 32 segundos, apenas quatro segundos a mais que o vencedor da prova, que fez o tempo de 44 minutos e 28 segundos.

São Paulo (SP), 31/12/2025 - Atleta brasileiro Fábio Jesus Correia comemora terceiro lugar da categoria masculina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

São Paulo (SP), 31/12/2025 – Atleta brasileiro Fábio Jesus Correia comemora terceiro lugar da categoria masculina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

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O brasileiro Fábio de Jesus Correia foi o terceiro colocado, fazendo o tempo de 45 minutos e 06 segundos.

Na quarta posição chegou o queniano William Kibor, com o tempo de 45 minutos e 28 segundos. Já o também queniano Reuben Logonsiwa Poguisho fechou o pódio, na quinta posição, com 45 minutos e 46 segundos.

A última vez que o Brasil conquistou a São Silvestre no masculino foi em 2010, com a vitória de Marilson Gomes dos Santos.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES

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Atleta da Tanzânia vence São Silvestre e Nubia de Oliveira chega em 3º

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Repetindo o resultado do ano passado, a atleta brasileira Nubia de Oliveira novamente alcançou o pódio da Corrida Internacional de São Silvestre, ficando na terceira colocação. Ela completou a prova com o tempo de 52 minutos e 42 segundos.

São Paulo (SP), 31/12/2025 - Atleta brasileira Núbia de Oliveira, terceiro lugar da categoria feminina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

 Atleta brasileira Núbia de Oliveira, terceiro lugar da categoria feminina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto:  Paulo Pinto/Agência Brasil

A corrida foi vencida pela atleta da Tanzânia, Sisilia Ginoka Panga, que fez o tempo de 51 minutos e 09 segundos. Esta foi a primeira participação de Sisilia na São Silvestre, que liderou toda a prova, mantendo um ritmo forte e grande distância das demais atletas.

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A queniana Cynthia Chemweno chegou na segunda colocação, também repetindo a mesma posição do ano passado. Ela completou a prova fazendo o tempo de 52 minutos e 30 segundos.


São Paulo (SP), 31/12/2025 - A corredora do Quênia Cynthia Chemweno, segundo lugar da categoria feminina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

São Paulo (SP), 31/12/2025 - A corredora do Quênia Cynthia Chemweno, segundo lugar da categoria feminina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

A corredora do Quênia Cynthia Chemweno, segundo lugar da categoria feminina da 100ª Corrida Internacional de São Silvestre. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O quarto lugar é da peruana Gladys Tejeda Pucuhuaranga. Já a quinta posição foi conquistada pela queniana Vivian Jeftanui Kiplagati.

Há quase 20 anos, o Brasil não sobe ao topo do pódio da São Silvestre . A última brasileira a vencer a corrida foi Lucélia Peres, em 2006.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES

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