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Acre

Sesc completa 46 anos de história no Acre

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São 46 anos de história do Serviço Social do Comércio – Sesc em terras acreanas

O Sesc no Acre comemora hoje, 21 de janeiro, 46 anos de instituição. Responsável pelo avanço de importantes atividades no Estado como educação, cultura, saúde, lazer e assistência, a instituição começou, em janeiro de 1977, os estudos para a implantação efetiva na cidade de Rio Branco pela equipe nomeada pelo Departamento Nacional do Sesc. Logo, iniciaram as buscas de um espaço que funcionasse como sede provisória das instituições Sesc e Senac.

Após a autorização da efetivação de uma Delegacia Executiva do Sesc no Estado do Acre, como forma de atender aos primeiros registros de comerciários representantes da mão-de-obra excedente, fruto do fluxo migratório da população rural em direção ao centro urbano, a primeira sede provisória era localizada no bairro José Augusto, onde hoje se localiza a Igreja Batista do Bosque.

Após um tempo, uma sala foi alugada no Edifício Santos, localizado no centro comercial da cidade ao lado do palácio Rio Branco. Depois, o Sesc conquistou a própria sede, ao lado da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, onde hoje conhecemos como o Sesc Centro.

Em seguida, o trabalho era identificar a clientela comerciária e quais as atividades que poderiam ser incorporadas às já desenvolvidas pela instituição como forma de melhorar a vida dos comerciários.

Desde então, com a ampliação do espaço e da oferta de serviços, e das atividades como ensino supletivo, recreação, lazer, educação física e desporto, cultura, saúde e assistência, o Sesc foi se intensificando no estado.

Em 1986, foi inaugurado o Sesc Bosque, Centro Cultural e Desportivo – CCD, que hoje conta com uma infraestrutura ampliada, na qual a base de seu funcionamento é sempre o bem-estar social da clientela proporcionado por meio das atividades voltadas a esse fim.

Foram as atividades de educação, cultura e lazer que dedicaram destaque e conhecimento da instituição no Estado, proporcionando maior adesão à participação da clientela preferencial do Sesc, o comerciário, seus dependentes e comunidade em geral.

O Sesc contribuiu significativamente no crescimento de várias áreas do estado, que hoje usufruem da valorização que merecem. Uma delas, é a cultura acreana. A instituição deu bases para a articulação de resistências em alguns momentos de grandes conflitos nacionais e locais concernentes ao pensamento e as ideias intelectuais e políticas.

Unidades do Sesc no Acre    

Além do Centro de Turismo e Lazer do Sesc em Cruzeiro do Sul, o Estado conta com mais sete unidades, sendo duas em Rio Branco, uma em Feijó, Brasileia, Senador Guiomard, Plácido de Castro e Xapuri. Nesses municípios, exceto Cruzeiro do Sul, encontra-se o trabalho ativo do Projeto Sesc Ler, voltado à alfabetização e à escolarização – anos iniciais do Ensino Fundamental – de jovens e adultos, um marco da trajetória da modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos, implantado na década de 1990.

O objetivo principal do Projeto é assegurar o direito ao acesso e à permanência na escola, na perspectiva de ofertar aos alunos uma educação que contribua para sua emancipação. É com essa concepção que o Sesc Ler vem alcançando resultados significativos nesses anos de atuação.

Mesa Brasil

Um dos produtos mais importantes do Sesc é o programa Mesa Brasil do Sesc no Acre, uma rede permanente de solidariedade que atua em Rio Branco desde 2003. O Mesa é um programa nacional de segurança alimentar e nutricional de combate à fome e ao desperdício de alimentos, tem como finalidade garantir o direito humano à alimentação; para isso, busca doações onde sobram e as entregam onde falta, observando os critérios de segurança alimentar e nutricional, dessa forma reduzindo a desigualdade social no país, numa perspectiva de inclusão social.

De acordo com a coordenadora do Mesa Brasil no Acre, Marizete Melo, esta é uma conjunta que integra o Sesc, empresas, instituições sociais e pessoas voluntárias no esforço de diminuição de carências alimentares e desperdício de alimentos, com um papel proativo e socialmente responsável.

“No Departamento Regional do Acre, são mais de 7 mil famílias atendidas semanalmente que recebem doações, alimentos como frutas, verduras e gêneros alimentícios excedentes que chegam à mesa das famílias assistidas por entidades sociais em situação de vulnerabilidade social e nutricional”, explica Melo, que lembra ainda que, em tempos de pandemia, o programa mostrou a todos os brasileiros a superação e a reinvenção. “Enquanto o mundo inteiro parou, nós estivemos a todo vapor. É preciso levar comida a quem tem fome e, neste momento de pandemia do Covid-19, o trabalho realizado pelo Mesa Brasil Sesc no combate à fome se revela ainda mais valioso”, diz.

Melo afirma ainda que muitas famílias dependem ainda mais da solidariedade. “Desde que a Covid-19 chegou ao Brasil, o Mesa Brasil Sesc intensificou as atividades para atender à população de forma emergencial e mais extensa, alcançando um número maior de pessoas. Os alimentos continuam sendo arrecadados por meio das rotas de colheita urbana, e muitas famílias dependem ainda mais da solidariedade”, afirma. “Seguimos fazendo o que sempre fizemos, atendendo aos que mais necessitam de nossa ajuda”.

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TJAC realiza atividade em alusão ao Dia Nacional dos Povos Indígenas

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Ação teve a finalidade de  reconhecer e valorizar a importância das culturas indígenas na sociedade

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População cobra mais investimentos na segurança, durante audiência pública realizada pela ALEAC no Juruá

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A audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa do Acre, nesta sexta feira,19, em Cruzeiro do Sul, para debater a segurança nas cinco cidades da regional do Juruá, Mâncio Lima , Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, teve grande participação de autoridades e representantes da sociedade civil organizada.
O evento aconteceu na Associação Comercial e foi presidido pelo deputado Pedro Longo (PDT), vice-presidente da ALEAC e proponente do encontro.
O presidente da ALEAC, Luiz Gonzaga e o primeiro secretário Nicolau Júnior, informaram na abertura dos debates, que a audiência foi transferida de Rio Branco para Cruzeiro do Sul, para oportunizar um amplo debate sobre um dos temas que mais afeta quem mora na regional.

Antes do início dos trabalhos, o governo do estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, assinou com a prefeitura, um termo de cooperação técnico-financeira, para a realização de um curso profissionalizante de atendente de serviços emergenciais para a formação de 110 jovens que irão atuar no atendimento telefônico de ocorrências policiais.
Depois das falas das autoridades, a palavra foi aberta aos convidados. Um dos discursos mais contundentes foi do comerciante Jesus da Rocha. Ele denunciou a falta de policiamento ostensivo nos comércios e narrou um fato que lhe casou um grande prejuízo financeiro.

“Meses atrás, arrombaram meu depósito e levaram R$ 50 mil de mercadorias. Meu comércio fica na frente do Quartel da Polícia Militar, na frente mesmo. Apenas uma rua separa os dois prédios. Até hoje estou esperando a visita de um policial militar ou civil para darem uma resposta. Até 10 anos atrás, se um ladrão roubasse uma galinha, era logo preso e todo mundo sabia quem foi. Hoje roubam nosso patrimônio e ninguém faz nada”, desabafou.

Na mesma linha de raciocínio o delegado da Polícia Federal, Edmilson Cavalcante, pontuou outro grave problema: a cobrança de taxas imposta aos comerciantes por organizações criminosas. O policial disse que no Juruá as pessoas sabem o nome, conhecem quem vai receber a taxa, e o poder público não faz nada para combater.

Em resposta ao problema pontuado pelo delgado da PF, o diretor geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, sugeriu a criação de um serviço de denúncia anônima para esses casos e falou que a problemática não é exclusivo do Juruá, acontece no Acre e em todos os estados brasileiros, asseverou.
Estiveram na audiência a governadora em exercício, Mailza Assis, os deputados Clodoaldo Rodrigues, Maria Antônia e Edvaldo Magalhães, a defensora pública geral Simone Santiago, o comandante geral da PLAC, coronel Luciano Dias, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, o delegado da Polícia Federal Edmilson Cavalcante, o juiz de direito Marcos Rafael, o presidente em exercício da Associação Comercial do Juruá, Assen Cameli, vereadores, presidentes de sindicatos, associações e outros convidados.

SEJUSP anuncia retorno do 190 e aeronave fixa no Juruá

O secretário de Segurança Pública, José Américo Gaya, anunciou, para Cruzeiro do Sul, o retorno do serviço de atendimento de ocorrências da Policia Militar, o 190, que hoje funciona em Rio Branco. Todas as ocorrências geradas na região, são direcionadas para a capital. Segundo Gaya, no prazo máximo de 30 dias, o serviço já estará funcionando na cidade. Cruzeiro do Sul também vai receber uma base aérea do CIOPAER, que vai fixar uma aeronave para atender ocorrências emergenciais.

Deputado Clodoaldo cobra instalação de câmeras na zona rural

Policial civil de carreira e morador da zona rural de Cruzeiro do Sul, o deputado estadual Clodoaldo Rodrigues (Republicanos) cobrou a instalação de câmeras de monitoramento nas comunidades rurais do entorno de Cruzeiro do Sul. O parlamentar disse que o ideal seria a presença constante do policiamento ostensivo, mas disse entender a dificuldade da Polícia Militar em disponibilizar o patrulhamento por conta do reduzido efetivo.
“Eu sou morador da zona rural, as câmeras são importantes para inibir a ação dos criminosos. Nós precisamos da presença das Forças de Segurança nessas comunidades. A população é importante para ajudar a polícia denunciando os delitos. Mas enquanto essas câmeras não chegam, a presença da polícia vai ajudar muito. Precisamos resgatar a credibilidade da polícia junto a população. Parabéns a ALEAC pela iniciativa e vamos juntos combater a criminalidade”, disse.

O QUE ELES DISSERAM

Maria Antônia – deputada estadual

“Realmente é um prazer participar de uma audiência pública dessas. É lamentável viver na situação que vivemos. Quem está aqui nessa plateia eu creio que já passou por motivos de violência, ou alguém da família. Eu nasci em Brasíleia, mas, aos 22 anos vim para essa terra que me acolheu. Tempos atrás minha vizinha foi amarrada por bandidos dentro de casa e levaram a caminhonete dela para Cobija. Levaram junto com eles minha sobrinha. Hoje agradeço a Deus porque nada aconteceu com ela. Isso foi muito traumático para nossa família, isso nunca sai da cabeça da gente. Então como eu falei é lamentável a situação em que está a criminalidade em nosso estado”.

Luiz Gonzaga – presidente da ALEAC

“É um momento que a gente busca soluções para o setor aqui em Cruzeiro do Sul. É uma alegria porque já estamos vendo algumas demandas sendo atendidas. Eu vejo as Forças de Segurança aqui presentes, isso é sinal do compromisso do governo para solucionar os problemas da segurança pública aqui e nos demais municípios. O governo cumpre sua parte e a ALEAC cumpre abrir o canal de voz da sociedade por meio dessa audiência. O que queremos é o melhor para nossa sociedade”

Nicolau Júnior – primeiro secretário da ALEAC

“Queremos trazer resultados aqui pro Juruá. Essa notícia da volta do 190 é muito importante. Temos que estar unidos para enfrentar o problema. A Aleac é um braço da população e tudo que estiver ao nosso alcance, vamos realizar. O governo chamou mais de oitocentos agentes de segurança o que fortaleceu as forças. O que a população quer ver é a polícia nas ruas. Vamos continuar com muita responsabilidade fazendo nosso trabalho, de ouvidos bem abertos para os clamores da população”.

Marcos Rafael- Juíz títular da 1ª Vara Criminal de CZS

“É importante que o Poder Judiciário esteja aqui para ouvir a população, porque não existe judiciário separado da sociedade. Fico feliz em ver que está sendo feito um trabalho com as pessoas em situação de rua. Agradeço o convite e me coloco à disposição. E dizer que estamos de portas abertas para aquilo que o judiciário puder colaborar”.

Mailza Assis – governadora em exercício

“Não será numa audiência pública que vamos resolver tudo. Mas todos estamos trabalhando, e trabalhando muito. Não vamos nos calar, deixar passar um momento de cobrar. A população pode colaborar de forma anônima. Cabe ao governo do estado garantir a estrutura do que foi cobrada aqui. Conseguimos equipar as Forças de Segurança e isso precisa ser devolvido à população”.

Edvaldo Magalhães – deputado estadual

“Eu sou defensor do fortalecimento da Segurança Pública. Hoje assinaram um convênio para treinar pessoas para o 190. Quanto tempo faz que esse serviço saiu daqui? A pessoa quando liga pra lá e diz onde mora, ela quer ouvir uma pessoa que conheça a realidade daqui. O estado precisa avançar para vencer essa guerra contra o crime organizado”.

Texto: Jairo Barbosa

Fotos: Ismael Medeiros

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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MPAC participa de reunião da Rede de Ouvidorias do Ministério Público

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O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Danilo Lovisaro do Nascimento, participou nesta quinta-feira, 18, da primeira reunião ordinária de 2024 da Rede de Ouvidorias do Ministério Público.

A reunião, realizada no plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), foi o primeiro encontro da rede na gestão da atual ouvidora nacional, conselheira Ivana Cei, e contou com a participação presencial e remota dos ouvidores-gerais dos MPs, dos procuradores-gerais de Justiça e dos conselheiros do CNMP. Representando a Ouvidoria-Geral do MPAC, esteve presente o ouvidor-geral substituto, promotor de Justiça Romeu Cordeiro.

Na ocasião, foram tratados assuntos estratégicos para a atuação da Rede de Ouvidorias neste ano, entre os quais a apresentação e discussão do Plano de Gestão para 2024; da estratégia de atuação das Ouvidorias nas Eleições de 2024, a partir da experiência das Eleições de 2022; e das proposições do Conselho Nacional dos Ouvidores do Ministério Público (CNOMP).

A ouvidora nacional e conselheira do CNMP apresentou a proposta de atuação da Ouvidoria Nacional, correspondente ao período de março de 2024 a abril de 2025, com o objetivo de debater as ações apresentadas e ouvir contribuições dos participantes, respeitando suas experiências e o diálogo com o sistema de ouvidorias do MP.

Ivana Cei também anunciou, na reunião, a apresentação do plano de trabalho do Sebrae relativo ao protocolo de intenções que foi assinado no ano passado com o CNMP, para promover ações de prevenção e combate à violência contra a mulher. O plano foi apresentado pela diretora nacional de Finanças do Sebrae, Margarete de Castro Coelho.

Além do procurador-geral de Justiça e do ouvidor-geral substituto, pelo MPAC também esteve presente o procurador-geral adjunto para Assuntos Jurídicos, Celso Jerônimo de Souza.

Com informações do CNMP
Fotos: Sergio Almeida (Secom/CNMP)

Fonte: Ministério Publico – AC

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