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Servidores do Acre ameaçam greve geral e cobram reajuste salarial
Cerca de 30 sindicatos se unem para pressionar o governo por recomposição inflacionária, majoração do auxílio-alimentação e extensão do auxílio-saúde a todos os servidores
Representantes de sindicatos de diversas categorias do serviço público estadual do Acre realizaram, na manhã desta segunda-feira (23), uma coletiva de imprensa no Salão Azul da Assembleia Legislativa (Aleac) para anunciar uma manifestação unificada prevista para a próxima terça-feira (25). O ato pode culminar em uma greve geral caso o governo estadual não apresente respostas concretas às reivindicações.
A mobilização reúne trabalhadores da Educação, Saúde, Segurança Pública (Polícias Civil, Militar e Penal), Fazenda e órgãos da administração direta e indireta. De acordo com os líderes sindicais, há um sentimento generalizado de insatisfação com a ausência de diálogo e o descaso do Executivo com as pautas salariais e de valorização do funcionalismo.
Cláudio Mota, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Acre, criticou a repetição dos mesmos argumentos usados pelo governo nos últimos sete anos, sempre ancorados na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Todos os sindicatos têm escutado as mesmas desculpas. Por isso, construímos uma pauta unificada que representa cerca de 40 mil servidores em todo o estado”, afirmou.
A categoria apresentou três principais demandas: reajuste salarial por meio da Revisão Geral Anual (RGA), majoração do auxílio-alimentação e extensão do auxílio-saúde no valor de R$ 1 mil para servidores ativos e inativos.
Durante a coletiva, também foi lembrada a audiência pública realizada recentemente na Aleac, quando os sindicatos solicitaram um plano de recuperação fiscal ao governo. “Esperávamos a presença do governador, mas ele mandou apenas um representante. Se até quarta-feira (25) não houver resposta, sairemos da manifestação com indicativo de greve geral”, declarou Mota.
Rafael Diniz, presidente do Sindojus-AC e integrante da Frente Única da Segurança Pública, reforçou que a mobilização representa mais de 25 mil trabalhadores e cerca de 30 sindicatos. Ele destacou que a recomposição salarial não fere a LRF e criticou o aumento concedido aos secretários estaduais. “Enquanto os servidores acumulam perdas estimadas em 20%, o governo elevou o salário dos secretários de R$ 23 mil para R$ 32 mil”, pontuou.
João Neto, representante dos servidores da administração direta, trouxe um relato impactante sobre a defasagem salarial. “Temos colegas com 40 anos de serviço, duas faculdades, e recebendo apenas R$ 2.500. Somos os servidores que sustentam a máquina pública e seguimos invisíveis para o governo”, lamentou.
O movimento sindical afirma que as medidas anunciadas são de caráter emergencial, diante da estagnação das negociações e da ausência de ações concretas por parte do governo. A manifestação do dia 25 é vista como um alerta e pode abrir caminho para uma paralisação geral do serviço público no Acre.
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Polícia Militar apreende 19 kg de maconha e prende dois homens em Senador Guiomard

Suspeitos foram flagrados com entorpecentes após tentativa de fuga na rodovia AC-40; um deles usava tornozeleira eletrônica
A Polícia Militar do Acre, por meio do 4º Batalhão, prendeu dois homens e apreendeu cerca de 19 quilos de maconha na manhã desta terça-feira (8), durante patrulhamento de rotina na rodovia AC-40, no município de Senador Guiomard.
De acordo com a corporação, a guarnição avistou um veículo em atitude suspeita trafegando no sentido oposto. Ao perceber a aproximação da viatura, o motorista tentou fugir, dando início a um acompanhamento tático que se estendeu até as proximidades do bairro Democracia, onde o carro foi interceptado.
Durante a abordagem, nada de ilícito foi encontrado com os ocupantes. No entanto, no banco traseiro do automóvel, os policiais localizaram um saco contendo aproximadamente 19 quilos de maconha. Um dos detidos estava monitorado por tornozeleira eletrônica.
Diante dos fatos, os dois suspeitos receberam voz de prisão e foram conduzidos à delegacia, juntamente com o veículo, a droga e outros objetos apreendidos, para os procedimentos legais cabíveis.
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SANEACRE amplia atendimento em Brasiléia com nova unidade no Centro Integrado CIMA
Novo ponto de serviço facilitará acesso da população a informações e soluções sobre água e esgoto no município

SANEACRE inaugura novo posto de atendimento em Brasiléia para melhorar serviços à população. Foto: captada
O Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre (SANEACRE) inaugurou, nesta terça-feira (8), mais um ponto de atendimento em Brasiléia. A nova unidade está localizada no Centro Integrado CIMA, na Rua 12 de Novembro, ao lado da Secretaria Municipal de Educação, e tem como objetivo facilitar o acesso da população a serviços como solicitações, reclamações e informações sobre abastecimento e esgotamento sanitário.
A expansão reforça o compromisso da SANEACRE em descentralizar e agilizar o atendimento aos moradores da região. Com a nova unidade, os cidadãos de Brasiléia poderão resolver demandas relacionadas a água e esgoto de forma mais rápida e próxima de suas residências.
A inauguração faz parte do plano de modernização e ampliação da cobertura de atendimento da empresa no estado, garantindo maior eficiência e comodidade para os usuários.
Veja vídeos reportagem e localização:
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Aleac instala Frente Parlamentar dos Embargos em defesa de produtores rurais do Acre
Criada por unanimidade, comissão busca articular soluções para embargos ambientais que afetam agricultores; deputado Tanízio Sá destaca importância do setor produtivo para economia estadual

O emedebista também informou que, na próxima sexta, será realizada uma audiência pública sobre o tema, com a presença confirmada de ao menos dois senadores Foto: cedida
Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira (8), o deputado estadual Tanízio Sá (MDB) anunciou a instalação imediata da Frente Parlamentar dos Embargos, criada para articular políticas em defesa de produtores rurais afetados por restrições ambientais.
A proposta, aprovada por unanimidade pelos 24 deputados há dez dias, visa fortalecer o diálogo sobre os impactos dos embargos na agricultura familiar e no agronegócio — setores apontados como essenciais para a economia acreana.
“Vamos deixar aberto para que o maior número de deputados participe, porque todos têm interesse nesse tema. O setor produtivo é o principal motor da nossa economia”, afirmou Sá, enfatizando a necessidade de ampla adesão à frente. A iniciativa surge em meio a debates sobre como conciliar desenvolvimento rural e preservação ambiental no estado.
Objetivos da frente parlamentar
Mediar conflitos entre órgãos ambientais e produtores rurais
Propor alternativas para regularização de áreas embargadas
Fortalecer políticas públicas voltadas ao agronegócio e agricultura familiar
O emedebista também informou que, na próxima sexta-feira (11), será realizada uma audiência pública sobre o tema, com a presença confirmada de ao menos dois senadores, três deputados federais e diversos representantes de órgãos de controle, como ICMBio, Ibama, Ministério da Agricultura, Sema e outros.
“Essa audiência vai ser decisiva para definirmos um rumo para a economia do Acre. Os produtores não podem continuar sendo ameaçados constantemente. Precisamos encontrar uma solução para quem trabalha para alimentar a população”, defendeu.
Ainda durante sua fala, o deputado solicitou à direção da Aleac o encaminhamento de um ofício à presidente do Deracre solicitando informações detalhadas sobre as pontes de madeira construídas em 2024 e as previstas para execução em 2025. O pedido inclui dados sobre as empresas contratadas, os locais das obras e a metragem total executada.

A criação da frente foi aprovada por unanimidade pelos 24 deputados da Casa há dez dias. Foto: cedida
O parlamentar destacou a importância de garantir ampla participação dos colegas parlamentares na comissão, para fortalecer o debate em torno da agricultura familiar e do agronegócio, setores que, segundo ele, representam a base do desenvolvimento do estado.
A instalação da frente ocorre em um momento de tensão entre setores produtivos e fiscalização ambiental no Acre. Parlamentares defendem que embargos, quando aplicados sem análise criteriosa, podem inviabilizar atividades econômicas tradicionais. A comissão deve promover audiências públicas e discutir projetos de lei para reduzir burocracias no licenciamento rural.
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