Acre
Semana da pátria contou com grande marcha e show gospel na praça Ugo Poli
O evento também foi realizado como uma das atividades da semana da pátria que reuniu milhares de pessoas
WILIANDRO DERZE
A semana da pátria contou com a conhecida marcha para Jesus que reuniu milhares de fieis. O evento que começou na Praça principal do município de Epitaciolândia e percorreu as principais ruas, passou pela ponte José Augusto. Ao chegar a Brasiléia se dirigiram até a Praça Ugo Poli, que aguardava a população com show de cantores evangélicos.
O evento contou com a presença de pastores de várias denominações que participaram da marcha e ao longo do percurso oravam e cantavam músicas evangélicas. Alguns pastores aproveitaram para ler alguns trechos da bíblia para a população que participava e que ficavam as margens das ruas prestigiando a passagem da marcha.
Para uma dos organizadores da Marcha, o Secretário Municipal de Agricultura, João Rocha, que também é líder de uma denominação evangélica. A festa mostra a força da comunidade evangélica na região.
Durante o show vários cantores evangélicos entre homens e mulheres cantaram belas músicas em adoração a Deus. Os pastores que durante a festa pediram um intervalo aproveitaram para agradecer a todos os apoios que tiveram do município de Brasiléia e Epitaciolândia na realização do evento. E parabenizaram em destaque o prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes pelo apoio incondicional na realização da festa.
O prefeito elogiou a organização do evento e disse que a festa mostra a adoração fiel dos evangélicos. “Na semana que se comemora a semana da pátria, a comunidade evangélica mostrou sua força religiosa e ajudou nas atividades programadas para o 7 de setembro, dia da independência do Brasil. Só temos a agradecer e parabenizar a participação de todos.”, destacou.
A festa realizada na Praça Hugo Poli também teve uma estrutura organizada para atender os participantes da marcha e do show gospel. Uma pequena praça de alimentação e venda de artesanatos como apresentações dos mesmos estavam sendo realizadas.
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Acre
MPF quer União e Acre responsabilizados por omissão no caso Wilson Pinheiro
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com um recurso para que a União e o governo do Acre sejam responsabilizados pela falta de investigação no assassinato de Wilson Pinheiro, líder seringueiro morto a tiros em 1980, dentro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasileia, durante o período da ditadura militar. A Justiça Federal no Acre já tinha decidido que não houve omissão por parte do Estado, mas o MPF discorda e quer mudar essa decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília.
Wilson Pinheiro foi uma figura importante na luta pela reforma agrária e pela defesa dos trabalhadores da floresta. O MPF argumenta que sua morte aconteceu em um período marcado por repressão política e violência contra lideranças sindicais, especialmente na Amazônia. Segundo o procurador Lucas Costa Almeida Dias, responsável pelo caso, crimes como esse não eram devidamente investigados na época e continuam sem respostas até hoje.
“Esse período foi caracterizado pela conivência estatal com grupos privados de interesse, como latifundiários, e pela omissão em investigar crimes relacionados aos conflitos agrários”, disse. Ele também afirma que, independentemente da época, a omissão do Estado segue evidente. Se hoje a negligência não pode ser imputada pessoalmente a nenhum ex-agente (ou apoiador) do regime militar, é justamente porque ela se prolonga desde sua origem.”
Um dos principais argumentos do MPF é que a falta de investigação e punição dos responsáveis pelo crime é, por si só, uma violação dos direitos humanos. O órgão cita a Comissão Nacional da Verdade, que recomendou que o caso fosse reaberto, e lembra que outras decisões da Justiça já reconheceram que crimes políticos da ditadura devem ser tratados com mais rigor, mesmo sem provas diretas sobre o envolvimento do Estado.
Além disso, o Ministério Público Federal aponta que a Justiça sequer ouviu testemunhas e familiares de Wilson Pinheiro antes de tomar sua decisão. Para o procurador, essa falha prejudicou o processo, pois muitas informações importantes sobre ameaças que ele sofreu antes de morrer nunca foram consideradas oficialmente.
Agora, o MPF pede que essas testemunhas sejam ouvidas e que o caso volte para a primeira instância, para que a Justiça possa reavaliar a situação com mais detalhes. As informações são site do Ministério Público Federal.
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Acre
Jovem de 26 anos é atropelada ao tentar atravessar a BR-364 correndo em Rio Branco; estado de saúde é grave
Maria Fernanda Queiroz Neves sofreu corte profundo e hematoma extenso na cabeça após ser arremessada contra o asfalto. Motorista prestou socorro e acionou Samu e PRF.

Maria Fernanda recebe atendimento do Samu após ser atropelada na BR-364; estado de saúde é grave/Foto: ContilNet
Na tarde desta quinta-feira (13), Maria Fernanda Queiroz Neves, de 26 anos, foi atropelada ao tentar atravessar a BR-364, conhecida como Via Verde, nas proximidades da empresa Contax, no bairro Portal da Amazônia, em Rio Branco. Segundo testemunhas, a jovem caminhava pela calçada quando decidiu cruzar a rodovia correndo, sendo atingida por um veículo modelo Prisma, de cor preta e placa NDE-3D76, que trafegava no sentido centro-bairro.
Com o impacto, Maria Fernanda foi arremessada violentamente contra o asfalto, batendo a cabeça e sofrendo um corte profundo e um hematoma extenso. O motorista do carro parou imediatamente para prestar socorro, acionando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) também foi chamada ao local para isolar a área e auxiliar na perícia.
A vítima recebeu atendimento inicial de uma ambulância de suporte básico, mas, devido à gravidade das lesões, foi necessário o apoio de uma equipe de suporte avançado. Após ser estabilizada, Maria Fernanda foi encaminhada ao pronto-socorro de Rio Branco, onde permanece em estado grave. O motorista foi liberado após os procedimentos de praxe, e o veículo foi devolvido. O caso segue sob investigação.
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