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Acre

Sema apresenta a secretários de Meio Ambiente municipais dados que subsidiam estado na tomada de decisões ambientais

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Com o objetivo de reforçar a atuação conjunta, troca de informações e oportunizar ainda mais dados para subsidiar o estado na tomada de decisões frente aos eventos extremos, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) apresentou o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) durante o segundo dia do 3º Encontro da Rede de Governança Ambiental.

Secretários de Meio Ambiente Municipais conheceram o Cigma. Foto: Maurício Henrique da Costa/Sema.

Na oportunidade, foram apresentados os mapeamentos temáticos com dados de inundação, monitoramento da cobertura florestal, mapas para ações de comando e controle ambiental, o Plano de Prevenção, Controle do Desmatamento e Queimadas do Estado do Acre (PPCDQ-AC) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA).

apresentou o prognóstico de como a Sema subsidiou o governo do Acre durante a cheia. Foto: Maurício da Costa/Sema.

A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, apresentou o prognóstico de como a Sema subsidiou o governo do Acre durante a cheia que ocorreu este ano e como foi feito todo um estudo específico de reconhecimento de áreas atingidas.

“No Cigma mostramos como foi construído o nosso mapeamento temático das áreas de inundação nos municípios do estado afetados pela cheia, o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), como os dados são qualificados e quantificados e quais ferramentas utilizamos. Mostramos como foi realizado o monitoramento no período da cheia deste ano, ano passado, e reforçamos a atuação do Comitê de Crise para uma melhor resposta do Estado e municípios frente aos períodos extremos”, afirmou.

Coordenador do Cigma, Cláudio Cavalcante. Foto: Maurício da Costa/Sema.

O coordenador do Cigma, Cláudio Cavalcante, explicou ainda como foi feito o Mapa de Zona de Inundação no Perímetro Urbano dos Municípios do Acre.

“No Cigma temos um conjunto de setores onde há a unificação de dados, para que possamos ter um banco de dados geoespaciais. O mapa de inundação foi realizado com dados referentes às manchas de inundação nos municípios para vermos o impacto que a cheia causou. Estamos elaborando agora mapas da zona rural para ver os impactos nas cadeias produtivas, que foram afetadas”, disse.

Esse foi também um momento para troca de informações e para conhecer a realidade mais de perto de cada município acreano. “Os secretários apresentaram as suas dificuldades e como podemos dar mais apoio. Reforçamos que a Rede de Governança Ambiental apoio, por meio dessa rede integrada de comunicação, o mapeamento dos nossos dados durante a cheia”, complementou a secretária Julie Messias.

A secretária de Meio Ambiente de Rodrigues Alves, Márcia Queiroz, afirmou estar grata por participar do encontro.

“Essa é uma iniciativa de suma importância da Secretaria do Estado para manter essa conexão com os municípios, porque nós entendemos que dessa forma podemos unir forças e fazer com que as coisas aconteçam dentro do nosso município. Assim a gente contribui no município, se torna um estado melhor e com certeza um país melhor nessa questão ambiental”.

Esse foi também um momento para troca de informações e para conhecer a realidade mais de perto de cada município acreano. Foto: Maurício Henrique da Costa/Sema.

Quem também participou de todo o encontro foi o assessor técnico e chefe do Setor de Mapas e Cartografias da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Júlio César Monteiro.

“A gente fica muito feliz em estar participando de forma efetiva e estamos à disposição para somar no que for preciso. Fizemos uma parceria com a Sema através da sessão de alguns dados já aprovados pela AMAC, e a gente tem uma esperança de que consiga trazer novas parcerias e ampliar os nossos horizontes, ampliar nossos produtos”.

Secretária apresentou a biofábrica Clones da Amazônia dos gestores municiais. Foto: José Caminha/Secom.

Viveiro da Floresta e Biofábrica Clones da Amazônia

Os representantes municipais foram ainda ao Viveiro da Floresta e conheceram o local, onde também funciona a unidade de produção de mudas, Biofábrica Clones da Amazônia, que tem como principal objetivo atender o PRA, por meio de reflorestamento com Sistemas Agroflorestais – SAFs, atendendo também pequenos produtores rurais da agricultura familiar de maneira gratuita.

O local tem uma capacidade de produção instalada de aproximadamente 1 milhão de mudas por ano.

Gestores municipais conheceram também a Casa de Sombra do Viveiro. Fotos: José Caminha/Secom.

O engenheiro florestal e representante da secretaria de Meio Ambiente de Mâncio Lima, Raimundo Chaves, destacou a importância do Viveiro da Floresta e da Biofábrica Clones da Amazônia para o apoio ao produtor rural por meio do PRA.

Secretários conheceram o processo de produção de mudas no Viveiro da Floresta. José Caminha/Secom.

“Esse suporte aos produtores rurais, fornecer as mudas para que eles possam estar recuperando as área, fornecer toda assistência técnica e fornecer de igual modo vários tipos de espécies, como a banana, é muito importante”.

Mais de 18 representações municipais, entre secretários e gestores ligados à agenda ambiental, estavam presentes, a secretária adjunta da Sema, Renata Souza, o diretor de Meio Ambiente, André Pellicciotti, o coordenador do Cigma, Cláudio Cavalcante, a chefe da Sala de Situação do Cigma, Ylza Lima, além de técnicos da secretaria.

O coordenador da Rede de Governança Ambiental, Elielton Ferreira, falou da satisfação em organizar o evento. “A secretária Julie Messias passou essa missão que, em conjunto com a equipe da Sema, temos o maior prazer em organizar e ficar com a responsabilidade de apoiar e receber os secretários e representantes municipais. É um trabalho feito a partir de muitas mãos para a maior eficiência na agenda integrada entres os municípios. Essa integração entre o estado e municípios que a secretária Julie tem atuado tem apresentado resultados positivos para a pasta”, finalizou.

Secretária Julie Messias com os representantes dos municípios e o coordenador da Rede Estadual de Governança, Elielton Ferreira. Foto: Maurício Henrique da Costa/Sema

Fonte: Governo AC

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Acre

Conta de energia elétrica permanecerá sem cobrança extra em março

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Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira tarifária verde em março, o que significa que não haverá cobrança adicional nas contas de energia. Segundo a agência, a medida reflete as condições favoráveis de geração de energia no país.

A bandeira tarifária permanece verde desde dezembro de 2024.

“Com o período chuvoso, os níveis dos reservatórios melhoraram, assim como as condições de geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário”, explica a Aneel.

Bandeiras tarifárias

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

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Confusão entre mulheres marca festa de Carnaval em Brasiléia; veja vídeo

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A festa de Carnaval no município de Brasiléia, no interior do Acre, foi marcada por uma confusão envolvendo mulheres durante a programação festiva na região do Alto Acre.

Em vídeo divulgado pela página Alfinetei nas redes sociais, é possível ver o momento em que as mulheres iniciam uma briga, com troca de puxões de cabelo e agressões.

A confusão precisou ser contida por seguranças do evento e por outros foliões que intervieram para separar as envolvidas.

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Ajuste no vale gás deve ser enviado ao Congresso após carnaval, e entra no radar do TCU

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Foi em agosto de 2024 que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo federal iria ampliar o programa de auxílio na compra de botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até o final de 2025

A equipe econômica deve enviar ao Congresso após o carnaval o redesenho do projeto de lei que cria um novo formato para custear o programa Auxílio-Gás dentro das regras do arcabouço fiscal, segundo apurou o Broadcast. O tema já entrou no radar da equipe técnica do Tribunal de Contas da União (TCU), sobretudo depois das discussões envolvendo o programa educacional Pé-de-Meia.

O grande desafio do governo é, além de prever os recursos do Auxílio Gás dentro do Orçamento, cumprir a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de entregar “gás de graça” para 22 milhões de famílias, como repetido por ele este ano durante evento no Amapá este ano.

Se continuar sem previsão no Orçamento de 2025, a expansão do auxílio-gás é um problema que será avaliado diretamente pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com fontes técnicas ouvidas pelo Broadcast. Independentemente do mérito do programa, o valor correspondente precisa estar previsto na peça orçamentária, dizem. A avaliação mais recente da Corte sobre despesas fora do orçamento é o programa Pé-de-Meia, que chegou a ser alvo de medida cautelar com bloqueio de recursos – posteriormente revista.

Foi em agosto de 2024 que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo federal iria ampliar o programa de auxílio na compra de botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até o final de 2025. Em fevereiro deste ano foram 5,42 milhões de famílias atendidas. Para possibilitar um aumento no número de beneficiários, o custo total da política assistencial foi previsto em R$ 13,6 bilhões. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 foi enviado ao Congresso com R$ 600 milhões para o Auxílio Gás.

O projeto de lei “Gás Para Todos” (nº3.335/24) está em tramitação na Câmara, sob relatoria do deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ). O texto prevê desconto mínimo de 50% no valor do botijão de gás e estabelece que empresas de petróleo repassem diretamente à Caixa Econômica Federal valores equivalentes a receitas de comercialização da venda do excedente em óleo do pré-sal. Com isso, há previsão de que os repasses sejam deduzidos das obrigações das empresas com a União, como um encontro de contas. Na prática, essa dedução, se ocorrer, poderia implicar em redução de receita.

O Ministério da Fazenda deve ajustar a proposta com uma nova sistemática. No último dia 13, o ministro da pasta, Fernando Haddad, afirmou que o desenho do Novo Auxílio Gás ainda não estava definido. Questionado sobre o Orçamento previsto para o programa, ele se limitou a dizer que, por enquanto, “é o que está no Orçamento”. No Orçamento de 2024, foram necessários R$ 3,4 bilhões para pagar o benefício a todas as famílias atendidas.

Estadão conteúdo

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