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Acre

Sem pilotos que falem inglês, empresa suspende voos do AC para o Peru

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Anac exige que piloto internacional tenha proficiência em inglês.
‘Não temos nenhum piloto com essa qualificação’, diz gerente de empresa.

Pilotos são proibidos de voar por não ter inglês fluente (Foto: Genival Moura/G1)

Pilotos são proibidos de voar por não ter inglês
fluente (Foto: Genival Moura/G1)

G1

Sem o certificado de proficiência em inglês, exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na carteira dos pilotos, as empresas de táxi aéreo de Cruzeiro do Sul (AC) não estão atendendo solicitações de fretes para a cidade peruana de Pucallpa, distante 250 quilômetros do município acreano, na fronteira com o Peru. Com isso, peruanos que trabalham no Acre, sobretudo, profissionais de saúde e comerciantes, que já não contavam com voos regulares, enfrentam dificuldades para visitar o país de origem.

Cleilson Thaumaturgo, gerente da Aerobran, uma das empresas de táxi aéreo de Cruzeiro do Sul, explica que apesar da língua predominante no Peru ser o espanhol, a Anac exige o inglês, o que também é determinado pela Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci ou Icao, sigla em inglês) e está dificultando o transporte aéreo entre as duas cidades.

“Para o piloto solicitar o plano de voo internacional é verificado no sistema informatizado se ele tem o nível de inglês exigido. Infelizmente não temos nenhum piloto com essa qualificação, estamos, inclusive, oferecendo a eles o curso de inglês e depois é preciso fazer uma prova na Anac. Preparamos os aviões com seguro internacional e temos muitas solicitações de grupos pessoas e médicos que precisam do serviço, mas esbarramos nesse entrave”, relata.

O médico peruano Julio Abel Seijas, que já morou em Pucallpa e atualmente viaja em períodos de férias para Lima, onde moram seus familiares, explica que a viagem por Pucalpa era mais rápida. “Eu cheguei a fretar sozinho um avião de pequeno porte para ir a Pucalpa, por causa da agilidade. De lá, a gente pega um dos voos para Lima e chega no mesmo dia. Algumas vezes a gente juntava um grupo de pessoas, algumas vinham de Rio Branco e Manaus (AM) o interesse era grande porque essa viagem é muito rápida”, comenta.

Apesar do Aeroporto de Cruzeiro do Sul ser internacional, não é alfandegado, em casos de voos internacionais o alfandegamento é realizado temporariamente conforme solicitação da empresa que deseja operar o voo.

Em nota, a Anac informou ao G1, que conforme o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil, ‘somente podem operar aeronave civil brasileira fora da jurisdição do espaço aéreo brasileiro, os pilotos de avião, helicóptero, aeronave de decolagem vertical ou dirigível que tiverem averbado em suas licenças, o nível de proficiência na língua inglesa 4, 5 ou 6’.

Ainda de acordo com Anac, as normas sobre habilitações e licenças aplicadas não são novas e seguem os requisitos previstos pela Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci) visando a segurança das operações aéreas.

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Rio Acre recua 10 centímetros, mas segue acima da cota de transbordamento em Rio Branco

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Nível do rio marcou 14,30 metros às 15h; Defesa Civil mantém monitoramento devido à previsão de novas chuvas.

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre apresentou recuo de 10 centímetros neste sábado, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. Na última medição do dia, realizada às 15h, o manancial marcou 14,30 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

De acordo com os dados oficiais, na primeira medição do dia, às 5h26, o rio registrava 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em seguida, às 12h, o Rio Acre subiu para 14,40 metros e, no início da tarde, recuou para 14,30 metros.

Apesar de não haver registro de chuva nas últimas 24 horas na capital — com índice de 0,00 milímetro —, o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, explicou que a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações ocorridas nas regiões de cabeceiras e em municípios do interior do estado, cujas águas continuam chegando a Rio Branco.

Segundo Falcão, há previsão de novas chuvas tanto nas áreas de nascente do Rio Acre quanto na capital acreana, o que mantém os órgãos de monitoramento em estado de atenção.

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Moradores da Sapolândia começam a deixar suas casas por conta da cheia

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Moradores do bairro Hélio Melo, conhecido como “Sapolândia”, em Rio Branco, começaram a deixar suas casas no início da tarde deste sábado (27), em razão da cheia do igarapé São Francisco que já começa a deslojar as famílias da região.

De acordo com a organização sem fins lucrativos Conexão do Bem, as famílias aguardaram durante a manhã por apoio da Defesa Civil. Diante da ausência de atendimento no período, os próprios moradores decidiram sair das residências por conta própria, como forma de evitar maiores prejuízos

A Defesa Civil informou que a previsão é de que o nível do Rio Acre e dos igarapés continue subindo neste domingo, o que pode agravar o cenário de inundação em áreas já atingidas da capital acreana. A situação segue em monitoramento.

VEJA O VÍDEO:

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Rio Acre segue em elevação e atinge 14,40 metros em Rio Branco

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Nível do rio permanece acima da cota de transbordamento e aumenta risco de alagamentos na capital acreana.
Foto: Sérgio Vale

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre continua em elevação em Rio Branco neste sábado, 27, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. De acordo com os dados oficiais, às 12h, o manancial marcou 14,40 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

Na primeira medição do dia, realizada às 5h26, o rio estava em 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em poucas horas, o Rio Acre subiu mais 40 centímetros, intensificando o risco de alagamentos em diferentes regiões da capital.

Segundo a Defesa Civil, não houve registro de chuvas nas últimas 24 horas em Rio Branco. Mesmo assim, a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações registradas nos dias anteriores, principalmente nas áreas de cabeceiras e em municípios do interior, cujas águas continuam desaguando na capital acreana.

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