Acre
Sem diálogo entre Governo e professores, Sinhasique diz que negociação é um monólogo
A deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB) criticou, na manhã desta quarta-feira (08), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a falta de diálogo entre o Governo e a comissão de greve da educação. A parlamentar chamou as negociações de monólogo.
“No meu entendimento, o que está havendo é um monólogo. O Governo só ouve, deixa a comissão falando por duas horas e no final, após ouvir todos os pedidos da categoria, a equipe do executivo diz: nós não vamos dar aumento nenhum”, frisou a parlamentar.
Sinhasique esteve reunida na manhã de hoje com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, e com os professores José Gleidson de Ferreira e Gabriel Augusto que agradeceram o apoio e pediram ajuda para negociar com o executivo.
Rosana repudiou a afirmação do Governo de que o Sindicato estaria manipulando informações. “Se existe manipulação das informações, isso é feito pelo próprio Governo. Nós usamos informações do próprio Diário Oficial, não temos como modificar o que está lá”, declarou a sindicalista.
Outra reclamação da categoria foi quanto ao silêncio do Governo. “Não existe contraproposta do Governo para o pessoal da Educação. Não estão acenando nem com a possibilidade de dizer: olha esse ano não dá, mas em 2016 a gente coloca isso em pauta, vamos reajustar de acordo com a inflação”, declarou Sinhasique.
Greve
Em greve desde o dia 19 de junho, os professores pedem reajuste salarial de 25%, pagamento de Valorização de Desempenho Profissional (VDP), piso nacional para os funcionários de escola, cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR) e equiparação salarial e carga horária dos provisórios com os efetivos.
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Acre
Adolescente é baleado por criminosos em motocicleta no Segundo Distrito de Rio Branco
Um adolescente de 16 anos foi vítima de uma tentativa de homicídio na noite desta quinta-feira (24), na rua Baguari, no bairro Taquari, localizado no Segundo Distrito de Rio Branco (AC). O jovem foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta Honda de cor preta, que efetuaram vários disparos contra ele.
De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima caminhava pela via quando foi abordada pelos suspeitos. O garupa sacou uma arma de fogo e atirou diversas vezes. O adolescente foi atingido por dois tiros: um no joelho direito e outro que atravessou a região dos testículos e saiu pela coxa.
Mesmo ferido, o jovem conseguiu correr até a travessa Barra do Sol, onde pediu ajuda a amigos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado. Após os primeiros atendimentos, o estado de saúde foi estabilizado e ele foi encaminhado em estado grave ao Pronto-Socorro de Rio Branco.
Policiais militares estiveram no local do crime, colheram informações com testemunhas e realizaram buscas na região, mas até o momento ninguém foi preso.
A investigação preliminar está sendo conduzida pela Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil, e o caso será encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que ficará responsável por apurar a motivação e identificar os autores do ataque.
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Vídeo: Mulher é presa com 7 kg de droga escondidos em sacos de farinha em Cruzeiro do Sul
Ação do Núcleo de Investigação Criminal intercepta entorpecentes antes da distribuição; polícia aponta tentativa de camuflagem como parte de esquema maior
Uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (24) pelo Núcleo de Investigação Criminal de Cruzeiro do Sul (NEIC/CZS) resultou na prisão em flagrante de uma mulher por tráfico de drogas. A suspeita foi surpreendida ao tentar enviar cerca de 7 quilos de entorpecentes ocultos dentro de sacos de farinha, em uma tentativa de driblar a fiscalização e facilitar a distribuição da droga na região.
A prisão foi fruto de um trabalho investigativo detalhado conduzido pela equipe do NEIC, que monitorava os passos da investigada há algum tempo. A estratégia adotada pela suspeita foi desvendada após análise minuciosa de informações, permitindo a interceptação do carregamento antes que chegasse ao destino final.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, a operação mostra a eficácia da atuação coordenada da polícia judiciária no enfrentamento ao crime organizado. “A atuação da polícia judiciária vai além da repressão imediata. Essa prisão mostra como o esforço contínuo da investigação pode impedir que drogas cheguem às ruas e fortaleçam redes criminosas”, destacou.
A mulher permanece presa, à disposição da Justiça, e responderá por tráfico de drogas. As investigações continuam com o objetivo de identificar outros envolvidos e desarticular toda a rota de transporte dos entorpecentes.
A operação reforça o compromisso das forças de segurança com a proteção da sociedade e o combate estruturado ao tráfico de drogas na região do Juruá.
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Acre
Câmara de Rio Branco aprova auxílio-aluguel social para mulheres vítimas de violência doméstica
Projeto de autoria do vereador Leôncio Castro (PSDB) prevê benefício de até R$ 1.000 por seis meses; votação no plenário ocorre na próxima terça-feira (29).
As comissões da Câmara Municipal de Rio Branco aprovaram, na manhã desta quinta-feira (24), o Projeto de Lei nº 10/2025, que cria um auxílio-aluguel social para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em situação de vulnerabilidade. A proposta, de autoria do vereador Leôncio Castro (PSDB), segue agora para votação em plenário na próxima terça-feira (29).
O valor do benefício será definido por um juiz como medida protetiva, com limite de R$ 1.000 mensais e duração máxima de seis meses, sem possibilidade de prorrogação. O relator do projeto, vereador Márcio Mustafá (PSDB), votou a favor, assim como os parlamentares Elzinha Mendonça (PP), André Kamai (PT), Zé Lopes (Republicanos), Bruno Moraes (PP), Aiache (PP), Matheus Paiva (União) e Lucilene Vale (PP). Não houve votos contrários.
Próximos passos
Se aprovado em plenário, o projeto será enviado para sanção do prefeito e deve beneficiar mulheres que precisam deixar suas residências para fugir de agressores, garantindo-lhes condições de recomeço longe do ciclo de violência. A iniciativa reforça políticas públicas já existentes, como a Lei Maria da Penha, e busca reduzir os riscos de feminicídio no município.
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