Cotidiano
Segurança Pública do Acre realiza primeiro treinamento com equipamento próprio de auxilio às queimadas no Estado
O treinamento contou com todo o corpo do Ciopaer, formado por: pilotos, copilotos, operadores de equipamentos, que na oportunidade realizaram revezamento para a prática de todos os 10 pilotos do centro de operações aéreas

Bambi Buckt otimiza o tempo das forças de segurança, levando cinco minutos para encher e chegar até o local de ocorrência em qualquer parte de Rio Branco. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
Fixado a um cabo sob o helicóptero, o Bambi Bucket é um equipamento utilizado em operações de combate a incêndios florestais, que consiste em um grande balde flexível que pode ser carregado por helicópteros para transportar e lançar grandes quantidades de água diretamente sobre áreas em chamas.
O Bambi é uma aquisição que veio somar forças aos operadores de Segurança Pública do Acre no combate às queimadas no Estado. Para o sucesso das operações, foi realizado nesta sexta-feira, 23, o primeiro treinamento promovido pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), por meio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), no loteamento Ypê, em Rio Branco. Buckut vai auxiliar nos trabalhos do Corpo de Bombeiro Militar do Acre (CBMAC) em apagar incêndios, que nos meses de julho a setembro tem registrado picos nos números de queimadas na Amazônia brasileira, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O equipamento de uso operacional funciona com ajuda do helicóptero, que voa até uma fonte de água (como um lago, rio ou reservatório) e submerge o balde na água, enchendo-o. Depois de carregado, o helicóptero transporta o balde até o local do incêndio. Devido ao seu design, o balde tem capacidade de 820 litros de água, o que permite a realização de lançamentos eficazes. Quando o helicóptero atinge o local desejado, o piloto pode liberar a água do Bambi Bucket sobre as chamas. O balde é projetado para liberar a água de forma controlada, garantindo que ela seja distribuída uniformemente sobre a área afetada pelo fogo, podendo ser recarregado repetidamente até que o incêndio seja controlado ou extinto.

Balde tem capacidade de 820 litros de água, o equivalente a 40 bombeiros com bolsas de 20 litros nas costas. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O treinamento contou com todo o corpo do Ciopaer, formado por: pilotos, copilotos, operadores de equipamentos, que na oportunidade realizaram revezamento para a prática de todos os 10 pilotos do centro de operações aéreas. No treinamento a tripulação desempenha funções altamente especializadas e coordenadas para garantir o sucesso da operação e a segurança de todos os envolvidos. Onde o piloto é responsável por operar o helicóptero, manobrando com precisão a aeronave sobre o foco do incêndio, com livre comunicação com a tripulação a bordo e em solo, o copiloto auxilia o piloto na navegação, comunicação e monitoramento dos sistemas de voo e o operador é o responsável por operar o sistema de liberação do Bambi, decidindo o momento exato para liberar a agua.

Treinamento contou com todo o corpo do Ciopaer, formado por: pilotos, copilotos, operadores de equipamentos. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, destaca que o equipamento é bastante eficaz em áreas de difícil acesso terrestre, onde o uso de caminhões de bombeiros é inviável, permitindo que grandes áreas sejam cobertas rapidamente.
“O treinamento com o Bambi Bucket é de extrema importância para a segurança pública, especialmente no combate a incêndios florestais, que são uma ameaça significativa tanto para o meio ambiente, quanto para a população. Ele nos permite uma resposta rápida e eficiente aos incêndios florestais, que podem se espalhar rapidamente e causar destruição em larga escala. Como o balde pode ser transportado por helicópteros, ele permite que as equipes de combate a incêndios atinjam áreas remotas e de difícil acesso, onde as equipes terrestres teriam dificuldades em chegar. Ele é especialmente útil em operações de evacuação, onde o controle rápido do fogo pode ser a diferença entre a segurança e o desastre”, afirma o gestor da pasta.

“O Bambi permite combate a incêndios atinjam áreas remotas e de difícil acesso, onde as equipes terrestres teriam dificuldades em chegar”, destaca o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia. Foto: Dhárcules Pinheiro
O coordenador do Ciopaer, Sergio Albuquerque, explica que o Buckt chegou este ano para as forças aéreas acreanas, e que o equipamento vai ser fundamental para uma atuação integrada com o Corpo de Bombeiros Militar do Acre e com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). “Esse treinamento com todos os nossos tripulantes, com todos os nossos pilotos que temos à disposição, é muito importante pois iniciamos novamente a temporada de incêndios. A partir desse treinamento nós estaremos aptos a fazer operações de combate a queimadas. Cada combatente florestal carrega na sua mochila 20 litros de água, então nós fazemos um descarrego de água em cima do incêndio de 820 litros, o que seria equivalente a 40 homens combatentes de incêndio florestal”, afirma.
“Essa aquisição reforça nossa capacidade operacional, garantindo que estejamos preparados para enfrentar as adversidades que as queimadas estão provocando no Estado. Com essa nova ferramenta, a Sejusp, através do Ciopaer, proporciona um apoio ainda mais eficiente e preparado ao Corpo de Bombeiros contribuindo para a proteção do nosso bem mais precioso: o nosso meio ambiente. Nosso agradecimento ao Governador pelo apoio incondicional às forças de segurança e ao Secretário de Segurança, que tem, de forma efetiva, apoiado as ações do CBMAC voltadas ao bem-estar da população acreana”, destaca o comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do Acre, coronel Charles da Silva Santos.

Comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do Acre, coronel Charles da Silva Santos. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
“O Bambi é o que há de mais rápido, eficiente e eficaz no combate a incêndio, tanto em florestas quanto em áreas de pastagens. A gente tem um recurso que hoje tem condições de ser empregado, tem condições de atuar no combate a incêndio, tal qual outros estados da federação do mesmo porte ou de maior porte também. A gente não perde em nada para nenhum deles. O Ciopaer hoje se torna parceiro do Corpo de Bombeiro e da Sema nas ações de combate a incêndio com o uso do Bambi Bucket”, destaca o instrutor de Operações de Carga Externa, o piloto e coronel Cleyton Almeida que tem mais de 3,5 mil horas de voo em helicópteros.
A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, falou sobre a importância de o Estado investir em mais reforço no enfrentamento às queimadas. “Diante desse cenário de seca prolongada, com baixa umidade do ar, atuar de forma preventiva e combativa às queimadas é essencial. O emprego do Bambi Bucket possibilita maior rapidez e eficiência por permitir lançar grandes volumes de água em áreas de difícil acesso, aumentando nossa capacidade de proteger as florestas e as comunidades locais”, afirmou.

Secretária do Meio Ambiente, Julie Messias. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O uso do Bambi Bucket pode ajudar a reduzir os custos e recursos necessários para combater incêndios. Além de apagar incêndios, o Bambi pode ser utilizado para despejar água em áreas onde há risco de explosões ou para criar barreiras de proteção contra o fogo, ajudando em operações de resgate e evacuação em situações de emergência.
Investimento
O Bambi Buckt faz parte de um montante de investimentos entregues em dezembro do ano passado pelo governador Gladson Cameli, que somaram mais de R$ 24 milhões. No investimento estava incluso uma aeronave e equipamentos como: kit rapel sem os cabos e o Bambi Buckut.
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Programa do governo do Acre beneficia mais de duas mil pessoas por ano com aparelhos auditivos
Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas

Programa Saúde Auditiva é uma iniciativa do governo do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom
A capacidade de ouvir é essencial para a comunicação, o aprendizado e a convivência em sociedade. Dificuldades nesse sentido podem comprometer a qualidade da vida humana, tornando a troca de informações desafiadora, prejudicando o desempenho social e afetando o bem-estar emocional. Por isso, em 3 de março comemora-se o Dia Mundial da Audição, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado e da prevenção à perda auditiva. A escolha da data faz referência à forma dos algarismos “3.3”, que lembram a anatomia de duas orelhas.
Comprometido com essa necessidade, o governo do Acre instituiu o programa Saúde Auditiva, responsável por realizar atendimentos a cidadãos que sofrem com a perda da capacidade de ouvir ou que nasceram com essa deficiência, promovendo a inclusão nas atividades diárias, na interação familiar e social.
Durante um período, o projeto deixou de receber investimentos e só voltou a atuar de maneira promissora a partir de 2019, primeiro ano de mandato do governador Gladson Camelí, que solicitou o retorno das atividades.
Sobre o programa
O Saúde Auditiva é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e o governo federal. Atualmente, os atendimentos são realizados no Centro Especializado em Reabilitação (CER III), em Rio Branco. Por meio do programa, em 2024 quase dez mil pessoas foram acompanhadas.
De acordo com a gerente-geral do CER III, Cinthia Brasil, os serviços oferecidos visam à avaliação, ao diagnóstico, à protetização e à reabilitação dos pacientes que têm a perda de audição comprovada.
“A pessoa passa pela consulta com o especialista, que geralmente a encaminha para alguns exames complementares para dar o diagnóstico. Tendo a perda comprovada, a gente faz a solicitação do aparelho. Dependendo do tipo de prótese, a gente também realiza o molde e encaminha à empresa, que fica em São Paulo, para poder adaptar corretamente, Após isso, realizamos as terapias fonoaudiológicas”, explica a gestora.

Cinthia Brasil é gerente-geral do CER III. Foto: Felipe Freire/Secom
Além disso, os recém-nascidos que falharam na Triagem Auditiva Neonatal (TAN), popularmente conhecida como “teste da orelhinha”, já possuem vaga garantida para realizar o reteste pelo Estado. “O paciente não fica desassistido”, destaca Cinthia.
Por serem realizados por intermédio da Sesacre, todos os serviços oferecidos são gratuitos. Para garantir o atendimento especializado em otorrinolaringologia no CER III, o paciente deve, inicialmente, procurar uma unidade básica de saúde (UBS) em seu município. Dessa forma, o médico fará o encaminhamento ao especialista. Após isso, todo o tratamento subsequente é realizado no Centro Especializado em Recuperação.

Pacientes de todo o estado realizam consultas no Centro Especializado em Reabilitação. Foto: Felipe Freire/Secom
Aparelho auditivo
Apesar da grande variedade de atendimentos oferecidos, o principal serviço presente no programa se dá por meio dos aparelhos de amplificação sonora individual (Aasi). Dados levantados pela administração da unidade mostram que mais de sete mil pares foram entregues entre 2021 e 2024.

Mais de sete mil pares de aparelhos de amplificação sonora individual foram entregues entre 2021 e 2024. Foto: Felipe Freire/Secom
Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas que sofrem com alguma complicação na escuta.
“O impacto é sensacional, porque os pacientes, principalmente os idosos, quando começam a ter uma perda de audição, se isolam. Esse isolamento não traz só o problema social, mas também o cardíaco e o psicológico. Com o advento do aparelho, o cidadão volta para a sociedade e para o convívio com a família, que é o principal”, observa o médico.
O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.
A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

O programa também oferece manutenção aos Aasi. Foto: Felipe Freire/Secom
O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.
A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

Raimundo Nonato ressaltou a importância do Saúde Auditiva em sua vida. Foto: Felipe Freire/Secom
Promoção de dignidade
O aposentado Raimundo Nonato nasceu com o canal auricular estreito e, desde a infância, tinha dificuldades para ouvir. Ao saber do programa Saúde Auditiva, identificou a oportunidade de escutar com mais clareza e, pela primeira vez, passar a conviver em sociedade com mais conforto e dignidade.
“Eu fui orientado a comprar um aparelho, só que não tenho condições financeiras suficientes. O programa facilitou muito, porque logo fiz o molde e já vim retirar. O tempo de espera foi bastante rápido”, contou.
Ao garantir o equipamento sonoro, o aposentado afirmou que sua vida será transformada, pois a comunicação com as pessoas, algo fundamental para todo ser humano, vai melhorar: “Tenho certeza que sim”.
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Em Rio Branco, quatro Uraps funcionam com horário estendido o Carnaval
Uraps Roney Meireles, Hidalgo de Lima, Cláudia Vitorino e Urap Rozângela Pimentel estão com atendimento das 7h às 17h até quarta-feira (5)

População pode buscar atendimento para problemas de saúde leves — Foto: Arquivo/Rede Amazônica Acre
Quatro Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps) estão atendendo em horário estendido durante este Carnaval em Rio Branco. As unidades ficam abertas das 7h às 17h para atender casos menos graves e evitar a superlotação das emergências.
Esse atendimento se estende até Quarta-Feira de Cinzas (5). A ação é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e a Prefeitura de Rio Branco. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e pronto socorro funcionam normalmente.
As Uraps com atendimento estendido são:
- Urap Roney Meireles – Rua Arara, bairro Adalberto Sena
- Urap Hidalgo de Lima – Rua Tião Natureza, bairro Palheiral
- Urap Cláudia Vitorino – Rua Baguari, bairro Taquari
- Urap Rozângela Pimentel – Rua Maria Francisca Ribeiro, bairro Calafate
“Estamos atendendo consultas médicas, de enfermagem, a sala de vacina está funcionando normalmente até às 17 horas. E os atendimentos aqui estão mais voltados aos quadros de síndromes gripais, quadros de dengue e Covid-19. Fazemos consultas laboratoriais também, coletas de hemograma, testes rápidos de dengue, testes rápidos de Covid-19”, explicou a enfermeira Érica Mota.
De acordo com Clícia Moreno, coordenadora da Urap Roney Meireles, a busca por atendimento médico aumentou durante o Carnaval. “A procura hoje [segunda-feira, 3] está bem grande, sábado [1º] não foi tão procurado, mas hoje está sendo muito procurado, tanto pra Covid, como também pra dengue”, ressaltou.
Após o Carnaval, a tendência é que os casos de Covid-19 e síndromes gripais aumentem. Por isso, o reforço no atendimento médico é fundamental, mas a vacinação da população também é importante para a prevenção e o controle de doenças.
“E o mais importante é lembrar a população que se vacine, principalmente contra a Covid. Crianças de 10 a 14 anos podem se vacinar pra se proteger também. E a influência, principalmente por conta do período chuvoso, pra que a gente não tem um quadro exorbitante de pessoas com síndrome de gripe”, aconselhou Érica Mota.
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Erismeu Silva pede reforços visando reta final do Estadual

Foto Glauber Lima: O lateral Jojo cumpriu suspensão na última partida e é mais uma opção
O técnico Erismeu Silva se reuniu com os dirigentes da Adesg e pediu reforços para a reta final do Estadual. Contudo, por causa das condições financeiras, os dirigentes do Leão descartaram a possibilidade.
“Duas ou três peças para qualificar ainda mais o grupo e aumentar as opções neste momento seria muito importante. Temos boas chances de classificar e disputar o título”, comentou o treinador.
Duelo de líderes
A Adesg é vice-líder da fase de classificação com 11 pontos e enfrenta o líder Vasco, com 13 pontos, no sábado, 8, a partir das 15 horas, no Florestão, na abertura da 6ª rodada da primeira fase do Campeonato Estadual.
“Esse jogo é um divisor para a Adesg. Podemos confirmar a nossa classificação e definir a programação para a fase final”, avaliou Erismeu Silva.
Inicia semana
Com um treinamento no Naborzão, em Senador Guiomard, o elenco da Adesg inicia nesta segunda, 3, mais uma semana de treinos.
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