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Secretarias de Segurança e Saúde se reúnem com empresa de telefonia para discutir melhorias nos teleatendimentos emergenciais

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Na busca por soluções efetivas para os desafios enfrentados nos serviços de teleatendimentos de emergência 190, 192 e 193, as secretarias de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e de Saúde do Estado se reuniram nesta terça-feira, 11, eu com representantes da empresa de telefonia Oi e Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A reunião teve como principal objetivo discutir melhorias nos serviços prestados, considerando as dificuldades que impactam diretamente a população acreana.

Secretarias de Segurança e Saúde se reúnem com empresas de telefonia para discutir melhorias nos teleatendimentos emergenciais. Foto: Wilkes Silva/Ascom Sejusp

Atualmente a Sejusp conta com 30 linhas simultâneas para atendimento, mas enfrenta sérios problemas de telefonia. A perda média é de 34 ligações por hora. Para o secretário de Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, cada chamada não atendida pode estar relacionada a emergências críticas, como acidentes e problemas de saúde que exigem intervenção imediata. “Estamos aqui para buscar melhorias para os atendimentos e para a população. Entendemos que esse é um problema que precisa ser resolvido. Já estamos realizando levantamentos de relatórios para que as melhorias possam ser efetivadas, isso reforça o compromisso da gestão em resolver as falhas que comprometem a eficácia das operações de emergência”, disse.

Atualmente a Sejusp conta com 30 linhas simultâneas para atendimento, mas enfrenta sérios problemas de telefonia que resultam na perda média de 34 ligações por hora. Foto: Wilkes Silva/ Ascom Sejusp

O secretário de Saúde do estado, Pedro Pascoal, também se manifestou sobre os impactos negativos da telefonia na saúde pública, evidenciando a urgência em solucionar a situação. “Essas ligações não atendidas representam não apenas números, mas vidas que podem ter estado em risco. Nós, como Estado, não excluiremos a possibilidade de repassar essa responsabilidade para os culpados”, afirmou.

A representante da Anatel, Edela Peres, enfatizou o papel da agência na fiscalização das operadoras, dizendo que já estão sendo feitas as solicitações de informações para análise dos problemas. “Não vamos ficar alheios a isso. Estamos buscando as prestadoras, abrimos ações de fiscalização e estamos em contato com todas as operadoras presentes no estado para que adotem soluções eficazes”, explicou.

Durante a reunião, foi também debatida a efetivação da migração do número 190 em Cruzeiro do Sul, uma medida que visa melhorar ainda mais a comunicação em situações de emergência.

Estiveram presentes na reunião representantes de empresas de telefonia Oi e Anatel. Foto: Mariana Moreira/Ascom Sejusp

Use o Telegram

Como alternativa para os atendimentos emergenciais, a Segurança Pública recomenda o uso do aplicativo Telegram. A população poderá utilizar esse recurso para se comunicar de forma rápida e eficiente em caso de necessidade. Para acessar o serviço, siga os passos abaixo:

  1. Baixe o aplicativo Telegram em seu dispositivo móvel.
  2. No buscador, digite PM_190_AC ou acesse o link (https://t.me/PM_AC_190_bot).
  3. Registre sua ocorrência por meio de texto, vídeo, fotos ou áudio.

Os serviços emergenciais 190, 192 e 193, do Centro de Comando e Controle (CICC), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC) estão à disposição, e o uso do Telegram representa uma alternativa para garantir que a comunicação em situações críticas seja mantida.

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Apenas Brasiléia e Rio Branco estão aptas a receber recursos do governo federal por estarem adimplentes no CAUC

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Dos 22 municípios do Acre, 20 estão impossibilitados de receberem recursos do governo federal por não cumprirem recomendações do Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais (CAUC).

Apenas Brasiléia e Rio Branco estão adimplentes com esse sistema, atendendo a todas as exigências legais para a celebração de convênios e o recebimento de transferências voluntárias de recursos da União.

Fruto de um trabalho técnico e bem elaborado, Brasiléia voltou a adimplência, depois de anos nessa batalha, o que deixou o prefeito Carlinhos do Pelado bastante animado. “Fechar o ano com o município totalmente regular no CAUC, além de conquistar o Selo Ouro de Transparência e uma certificação nacional em governança, demonstra que estamos no caminho certo. Isso é fruto de muito trabalho, organização e compromisso da nossa equipe com o dinheiro público e com a população de Brasiléia”, afirmou o gestor.

O CAUC é um sistema informatizado, de acesso público e atualização diária, que reúne informações sobre o cumprimento de requisitos fiscais necessários para que estados e municípios possam receber transferências voluntárias da União. Ele consolida dados financeiros, contábeis e fiscais em um único documento, facilitando a verificação da regularidade dos entes federativos.

Entre os pontos avaliados estão o cumprimento dos limites constitucionais e legais, as obrigações de transparência, o adimplemento na prestação de contas de convênios e a regularidade financeira, regularidade no pagamento de precatórios, transparência da execução orçamentária, adoção do SIAFIC, aplicação correta dos recursos do Fundeb do município, dentre outros.

A regularidade no CAUC garante que os municípios continuem aptos a captar recursos, firmar parcerias e investir em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e assistência social. É um trabalho contínuo, que exige atenção diária e integração entre as secretarias em favor da gestão como um todo.

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

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Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

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