Cotidiano
Seca intensa: nível do rio Iaco, no interior do Acre, atinge 32 centímetros neste domingo
O Estado intensificou a fiscalização de atividades que possam comprometer ainda mais os recursos hídricos, como queimadas, desmatamento ilegal e exploração de madeira

O Estado intensificou a fiscalização de atividades que possam comprometer ainda mais os recursos hídricos, como queimadas, desmatamento ilegal e exploração de madeira. Foto: assessoria
A escassez de chuvas reflete o agravamento da crise hídrica no estado com o prolongamento do período de estiagem. De acordo com a Defesa Civil Estadual, responsável por coordenar o Gabinete de Crise, criado para lidar com a redução das chuvas e o aumento do risco de incêndios ambientais, junto à Casa Civil, a ausência de chuvas tem agravado o cenário no estado.
“Na verdade, o cenário em Sena Madureira não é diferente do que estamos presenciando nos demais municípios acreanos. Neste sábado, 21, o Rio Acre, na capital, chegou também à menor cota histórica. Estamos atuando de forma integrada a fim de minimizar os impactos na população e ao meio ambiente, trabalhando junto aos municípios. É um trabalho árduo, que não para, e que estamos com todos os nossos esforços, com todos os entes do estado para mitigar os impactos da seca extrema no nosso estado”, disse o coordenador da Defesa Civil Estadual, Carlos Batista.
A previsão de um período de seca prolongada mantém a população e as autoridades em alerta. Diante desse cenário, o governo do Acre, por meio do Gabinete de Crise, tem intensificado medidas emergenciais para enfrentar a estiagem, que implica não apenas na crise hídrica, mas também em relação às queimadas e o desmatamento.
Entre as ações estão a declaração de emergência ambiental em todos os 22 municípios do estado, a ampliação do monitoramento dos níveis dos rios e qualidade do ar, o envio de caminhões pipa para as áreas mais críticas e o reforço nas campanhas de sensibilização sobre o uso racional da água, realizadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), e a proibição de queimadas em todo o estado até 31 de dezembro.
A Representação do Governo do Acre em Brasília (Repac) articula a liberação de R$ 9,5 milhões para o Acre, junto ao governo federal, para enfrentar a seca no estado. Dos R$ 514 milhões para combate às queimadas na Amazônia, que constam de Medida Provisória (MP) publicada recentemente pelo governo federal, R$ 9,5 milhões são para o Acre e atendem a solicitação do governador Gladson Cameli e municípios para o enfrentamento ao problema.

De acordo com a Defesa Civil Estadual, responsável por coordenar o Gabinete de Crise, criado para lidar com a redução das chuvas e o aumento do risco de incêndios ambientais, junto à Casa Civil. Foto: cedida
Além disso, o Estado intensificou a fiscalização de atividades que possam comprometer ainda mais os recursos hídricos, como queimadas, desmatamento ilegal e exploração de madeira. As ações do governo do Acre no combate a crimes ambientais já resultaram na aplicação de mais de R$ 15,8 milhões em multas por infrações ambientais em 2024, com foco principalmente no combate às queimadas e ao desmatamento ilegal em todo o estado.
Na quinta-feira, 19, o governador do Acre, Gladson Cameli, esteve em Brasília reunido com outros governadores da Amazônia e ministros para defender a união de esforços no combate às queimadas no estado. “Além de um problema ambiental, é uma questão de saúde pública para a população”, explicou o gestor.
Entre as iniciativas de combate às queimadas em 2024 está a operação Sine Ignis (Sem Fogo), realizada entre os dias 29 de agosto e 8 de setembro. Somente na primeira fase, a operação resultou na aplicação de mais de R$ 1,5 milhão em multas. As ações se concentraram nos municípios de Rio Branco, Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó e Tarauacá, regiões que apresentaram os maiores índices de queimadas e desmatamento.
Outras medidas de enfrentamento à seca incluem melhorias na rede de captação e distribuição de água nos municípios, realizadas pelo Serviço de Água e Esgoto do Acre (Saneacre), com o objetivo de reduzir os impactos da escassez hídrica. A instalação de filtros de água potável nas Unidades de Gestão Integrada (Ugais), que atendem comunidades próximas a áreas protegidas, é outra ação implementada pelo Estado, por meio da Sema.
A Sema tem monitorado, por meio do Cigma, os índices de qualidade do ar, focos de queimadas, alertas de desmatamento, previsão do tempo, entre outros produtos, para subsidiar o estado nas tomadas de decisões.

Outras medidas de enfrentamento à seca incluem melhorias na rede de captação e distribuição de água nos municípios, realizadas pelo Serviço de Água e Esgoto do Acre (Saneacre), com o objetivo de reduzir os impactos da escassez hídric
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Cotidiano
Diretoria do Rio Branco acerta o retorno do atacante Raphael

Foto Sueli Rodrigues: Raphael disputou o Estadual Sub-20 pelo Estrelão
O atacante Raphael, um dos destaques da equipe Sub-20, seguirá no Rio Branco para a disputa do Campeonato Estadual 2026. O atleta desembarca na capital acreana no próximo dia 8 para ser integrado ao restante do elenco.
“Voltar ao Rio Branco para atuar no profissional é uma grande oportunidade. Sabemos das metas do clubes e vou tentar ajudar marcando muitos gols”, declarou Raphael.
Segue com preparação
O elenco do Rio Branco realizou nesta sexta, 26, mais um trabalho físico sob o comando do professor Selcimar Maciel. “Vamos aproveitar todos dias. Se tivermos um dia chuvoso, faremos trabalhos físicos na academia”, disse Selcimar Maciel.
1º Amistoso
O Rio Branco deve enfrentar o Santa Cruz no próximo dia 30, no CT do Cupuaçu, no primeiro amistoso da fase de preparação. O Estrelão joga contra o Vasco no sábado, 17 janeiro, no Tonicão, na estreia do Estadual 2026.
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Acre terá quase 30 dias de feriados e pontos facultativos em 2026

Os servidores do Poder Executivo do Acre terão, em 2026, um total de 26 dias de folga entre feriados nacionais, feriados estaduais e pontos facultativos. A distribuição dessas datas ao longo do ano possibilita períodos prolongados de descanso em diferentes meses, como janeiro, fevereiro, abril, maio, setembro, novembro e dezembro.
O calendário foi definido em decreto do governo do Acre, publicado no Diário Oficial do Estado, na última segunda-feira, 22, que organiza o funcionamento dos órgãos públicos estaduais ao longo do próximo ano. Conforme o documento, apenas os serviços considerados essenciais devem manter funcionamento regular nas datas previstas como feriado ou ponto facultativo.
Apesar do grande número de dias de folga, alguns feriados cairão em finais de semana. O Dia Internacional da Mulher e a Proclamação da República, por exemplo, serão em um domingo.
Por outro lado, datas como o Dia do Trabalho, o Dia da Consciência Negra e o Natal coincidem com uma sexta-feira, favorecendo a formação de feriado prolongado.
No período do Carnaval, o governo estadual estabeleceu ponto facultativo por três dias consecutivos, segunda, terça e quarta-feira de Cinzas, impactando diretamente o funcionamento das repartições públicas e a rotina administrativa nesse intervalo.
Ao longo do ano, o calendário inclui datas como a Confraternização Universal, em 1º de janeiro, além de feriados estaduais tradicionais, como o Dia do Católico, o Dia do Evangélico, o Aniversário do Estado do Acre, o Tratado de Petrópolis e o Dia da Amazônia.
Também constam feriados nacionais como Tiradentes, Independência do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, Finados e Natal e pontos facultativos na véspera de Natal, no dia 24, feriado nacional no dia 25, e ponto facultativo na véspera de Ano Novo, no dia 31.
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Próximo passo do projeto do novo estádio do Flamengo pode levar quatro anos
Luiz Eduardo Baptista, presidente rubro-negro, detalhou o processo junto à Prefeitura
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista (Bap), afirmou que o projeto do estádio próprio no terreno do Gasômetro avançou em segurança jurídica e planejamento financeiro, durante reunião com sócios realizada na sede da Gávea, na última terça-feira (23). O próximo passo, contudo, pode levar até quatro anos.
Segundo o dirigente, o clube já tem a posse documentada do terreno adquirido em 2024, ajustou custos após estudos da FGV e pretende criar uma poupança prévia antes de decidir o modelo da obra, enquanto aguarda a saída da empresa Naturgy — condição necessária para a descontaminação total da área.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
“Agora temos um prazo estendido e o compromisso documentado, o terreno (do Gasômetro) é do Flamengo. Os estudos da FGV ajustaram o projeto e custos associados. Vamos criar uma poupança prévia para que na hora certa decida se faz e como fazer o estádio. O próximo passo é a saída da Naturgy do terreno, ela pode sair em até quatro anos. A gente espera que seja o mais rápido possível. A gente só pode fazer uma descontaminação mais profunda (do terreno) quando eles saírem”, afirmou Bap.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
O terreno do Gasômetro foi comprado pelo Flamengo em 2024, na gestão anterior a de Luiz Eduardo Baptista. A direção do presidente Rodolfo Landim havia estabelecido a inauguração do estádio para o dia 15 de novembro de 2029, aniversário de 127 anos do clube.
A ideia, contudo, foi descartada com o início do mandato de Luiz Eduardo Baptista, que não deseja comprometer o desempenho esportivo do Flamengo para a construção do estádio.

Imagem do projeto do estádio do Flamengo • Reprodução
De acordo com os estudos da FGV e Arena, o Rubro-Negro conseguirá reduzir o valor do projeto de mais de R$ 3 bilhões para R$ 2,2 bilhões.
Fonte: CNN


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