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Saúde divulga apenas resultados de testes rápidos e casos de Covid-19 sobem para 1.867 no AC
Saúde informou que reagentes chegaram na manhã deste sábado (16), mas divulgou apenas resultados de exames de PCR. Mais duas mortes ocorreram em Rio Branco.

Resultados de RT-PCR de coronavírus estavam parados por falta de reagentes até a sexta (15) e, neste sábado (16), voltaram a ser feitos — Foto: Foto: AFP
Mesmo a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) tendo divulgado a chegada de reagentes para a realização de exames RT-PCR , o boletim deste sábado (16) divulgou apenas casos confirmados de Covid-19 feitos testes rápidos. As informações são do Centro de Infectologia Charles Mérieux, repassadas ao Departamento de Vigilância em Saúde.
Mesmo assim, em 24 horas, o número de casos confirmados da doença saltou de 1.785 para 1867, um aumento de 82 amostras positivas. Os casos novos foram registrados e13 cidades do estado. Em todo o estado, 1.525 pessoas ainda aguardam o resultado de exames.
A Sesacre explicou que chegaram 5.262 materiais reagentes para realizar as extrações de resultados para Covid-19, mas os dados só vão constarão no boletim deste domingo (17).
Dos perfis dos mortos até esta sexta, é possível ver que a maioria é do sexo masculino, com 40 mortes de homens e 19 de mulheres. A maioria das vítimas fatais tem mais de 60 anos e apresentam outras comorbidades, que agravam o quadro da doença.
Mortes
As duas novas vítimas fatais contabilizadas no boletim da Saúde oficialmente são de pacientes que estavam internados em unidades de saúde em Rio Branco. O primeiro óbito foi um idoso, de 76 anos, sem comorbidades. O idoso estava internado no Pronto-Socorro da capital desde o dia 13 de maio e morreu nesta sexta (15).
A outra morte é outro idoso, de 71 anos, que veio a óbito neste sábado (16) na UTI do Hospital Santa Juliana. A Saúde disse que não há informações se o paciente possuía comorbidades.
Além dessas duas confirmações, mais três mortes seguem aguardando o resultado do teste para Covid-19.
Das 59 mortes registradas em todo o estado, 53 foram em Rio Branco; três em Plácido de Castro; uma em Acrelândia, outra em Tarauacá e mais uma em Cruzeiro do Sul. O Acre tem letalidade de 3,2. O boletim mostra ainda que quase todo o estado já possui casos confirmados da doença.
Das 22 cidades, apenas Manoel Urbano, Jordão e Porto Walter ainda não registraram a doença.
Números
A Saúde também já contabiliza, até este sábado (16), 737 pacientes recuperados. Dos pacientes que seguem em tratamento, 1.009 estão em isolamento domiciliar e 62 internados, sendo que 18 seguem na UTI e 44 em enfermarias.
Até este sábado, o Acre já fez 7.419 exames, que 4.027 foram descartados, 1.867 confirmados e mais 1.525 seguem em análise. As cidades mais afetadas são Plácido de Castro, Rio Branco, Acrelândia e Senador Guiomard. A taxa de contaminação no estado é de 202, 4 casos a cada 100 mil habitantes.
Casos de Covid-19 por cidades no Acre
| Cidade | Casos confirmados | Casos novos |
| Acrelândia | 67 | 8 a mais |
| Assis Brasil | 1 | 0 |
| Bujari | 18 | 1 a mais |
| Cruzeiro do Sul | 210 | 48 a mais |
| Feijó | 2 | 1 a mais |
| Mâncio Lima | 5 | 2 a mais |
| Plácido de Castro | 92 | 2 a mais |
| Porto Acre | 13 | 1 a mais |
| Rio Branco | 1323 | 6 a mais |
| Sena Madureira | 24 | 3 a mais |
| Senador Guiomard | 39 | 1 a mais |
| Tarauacá | 34 | 9 a mais |
| Xapuri | 13 | 0 |
| Epitaciolândia | 4 | 0 |
| Santa Rosa do Purus | 2 | 0 |
| Capixaba | 2 | 0 |
| Brasileia | 2 | 1 a menos |
| Rodrigues Alves | 4 | 1 a menos |
| Marechal Thaumaturgo | 12 | 0 |
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.










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