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Saiba quais são os países que já estão vacinando; Brasil está fora

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No dia 8 de dezembro o Reino Unido se tornou o primeiro país do Ocidente a vacinar a população contra o novo coronavírus.

Luana Franzão da CNN, em São Paulo

O imunizante aprovado para o uso emergencial foi o desenvolvido pela parceria entre a farmacêutica americana Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech. Pouco tempo depois, a aprovação também ocorreu nos Estados Unidos, União Europeia e assim em diante.

No Brasil, não há previsão para início da vacinação.

Confira o progresso da vacinação contra a Covid-19 no mundo e quais os países que já estão vacinando contra a doença:

  • Reino Unido

O Reino Unido iniciou a vacinação no dia 8 de dezembro. O plano de imunização publicado pelo governo britânico prioriza trabalhadores da saúde, idosos com mais de 80 anos e trabalhadores de casas de repouso. Posteriormente, a divisão foi estabelecida principalmente por categorias de idade, sendo os mais jovens os últimos a receberem a imunização.

Até o momento, o país está utilizando somente a vacina Pfizer/BioNTech.

A primeira pessoa a ser vacinada foi uma idosa de 90 anos, Margaret Keenan, em um hospital em Coventry, região central da Inglaterra.

Margaret Keenan, primeira pessoa no mundo a receber a vacina da Pfizer contra a Covid-19 fora dos testes clínicos
Foto: Divulgação – 08.dez.2020 / Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido via Twitter

  • Estados Unidos

Pouco mais de uma semana após o início das imunizações em terras britânicas, o mesmo aconteceu nos Estados Unidos. A aprovação emergencial no país era muito aguardada, pois o Food And Drug Administration (FDA), órgão regulador semelhante à Anvisa no país, é muito respeitado mundo afora.

A vacinação começou com o imunizante Pfizer/BioNTech no dia 14 de dezembro, mas a partir do dia 21, a vacina da empresa de biotecnologia Moderna também foi somada à distribuição.

A primeira pessoa a receber a vacina no país foi uma enfermeira, a novaiorquina Sandra Lindsay, que trabalha na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital em Long Island.

Figuras públicas importantes já receberam o imunizante no país, incluindo o atual vice-presidente Mike Pence, e o presidente-eleito – que deve assumir o cargo em 20 de janeiro de 2021 – Joe Biden.

Joe Biden toma vacina contra a Covid-19 (21.dez.2020) – Foto: Reprodução/CNN

  • Canadá

O Canadá aprovou o uso emergencial da vacina Pfizer/BioNTech pouco tempo depois dos Estados Unidos e iniciou a vacinação no mesmo dia que o país vizinho, em 14 de dezembro. Anita Quidangen, uma assistente em uma casa de repouso, foi a primeira pessoa a ser vacinada no país.

  • Suíça

A Suíça foi o primeiro país no mundo a aprovar o uso da vacina Pfizer/BioNTech sem a cláusula de uso emergencial, ou seja, o imunizante recebeu a aprovação plena. A primeira pessoa a ser vacinada no país foi uma idosa de 90 anos que vive em uma casa de repouso, no dia 23 de dezembro.

  • Israel

Em Israel, a vacina Pfizer/BioNTech recebeu a aprovação para uso emergencial. Diferentemente de outros países, a primeira pessoa a ser vacinada no país foi o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, no dia 19 de dezembro. A vacinação da população deve começar apenas no dia 27 de dezembro.

Benjamin Netanyahu foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 em Israel – Foto: Reprodução/Twitter

  • Arábia Saudita

Na Arábia Saudita, a imunização começou no dia 17 de dezembro, e assim como em Israel, o primeiro vacinado foi um líder político, o ministro da saúde Tawfiq Al Rabiah. Os grupos de risco serão os primeiros na fila para a vacina Pfizer/BioNTech, incluindo trabalhadores da linha de frente, aqueles com mais de 65 anos e pessoas com doenças crônicas pré-existentes.

  • China

A China, país primeiro atingido pela pandemia da Covid-19, já está imunizando a população com dois imunizantes diferentes: aqueles produzidos pela Sinovac e pela Sinopharm. No dia 19 de dezembro, um oficial da Comissão Nacional de Saúde da China (NHC) disse que mais de 1 milhão de pessoas já haviam sido vacinadas dentro da cláusula de uso emergencial.

  • Sérvia

A primeira-ministra Ana Brnabic recebeu a primeira dose da vacina da Covid-19 na Sérvia na véspera de Natal, em 24 de dezembro, dando início a uma campanha de inoculação em massa com doses desenvolvidas pela Pfizer e BioNTech. Cerca de 4.875 doses foram transportadas para o país, tornando-se o primeiro país dos Bálcãs a adquirir imunizantes contra a Covid-19.

  • Rússia

A população russa já está sendo vacinada com o imunizante Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya e aprovada em agosto. A vacina ainda não conclui a terceira fase dos testes, que estão sendo realizados simultaneamente à imunização. As vacinas começaram a ser distribuídas entre profissionais da saúde no dia 5 de dezembro.

Doses da Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19; Bahia assinou acordo para distribuir até 50 milhões de doses – Foto: Andrey Rudakov – 7.ago.2020/ Fundo Russo de Investimento Direto/ Reuters

  • México

O país começou a vacinar sua população contra o novo coronavírus no dia 24 de dezembro, tornando-se o primeiro país da América Latina a vacinar a população, utilizando a vacina da Pfizer.

A enfermeira María Irene Ramírez, chefe da unidade intensiva do Hospital Geral do México, foi a primeira a receber a imunização no país.

Foto: Reprodução/Governo do México/Twitter

  • Chile

A imunização no país começou também em 24 de dezembro, e tornou o Chile o primeiro país da América do Sul a vacinar a população. As doses da vacina Pfizer/BioNTech chegaram no mesmo dia e foram recebidas pelo presidente Sebastián Piñera. A primeira pessoa a ser imunizada foi Zulema Riquelme, uma técnica em enfermagem, sinalizando a intenção do governo em imunizar primeiramente os profissionais da saúde.

Zulema Riquelme, técnica em enfermagem de 46 anos, é a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 no Chile
Foto: Reprodução/CNN Chile

  • Costa Rica

No terceiro país latino a iniciar a vacinação popular, o alvo são os mais idosos, principalmente aqueles que vivem em casas de repouso. A vacinação no país caribenho começou no dia 24 de dezembro e a primeira pessoa a ser vacinada foi uma moradora de um lar para idosos, de 91 anos. As doses usadas até o momento são da Pfizer e da BioNTech.

CatarBahrein e Kuwait são outros países que também iniciaram o processo de vacinação popular.

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão

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O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara

Da Agência Câmara

O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.

A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:

– o evento for realizado à noite;

– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;

– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;

– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.

Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:

– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;

– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;

– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.

Contravenção penal

Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Atualização necessária

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.

“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Governo lança ações para enfrentar temperaturas extremas no Brasil

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Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima

Ministério do Meio Ambiente adota medidas para reduzir impacto das altas temperaturas. Imagem: YouTube

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima articula com os ministérios da Educação e da Saúde o enfrentamento das ondas de calor que atingem o país. O objetivo é alertar a população sobre os cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar seus impactos, principalmente nas escolas.

Em janeiro, a média de temperatura global esteve 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900), de acordo com o Copernicus, observatório climático da União Europeia.

O Brasil sofre os efeitos do aquecimento global, entre eles, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor severas. Há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em especial para o Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrar mais de 40°C.

Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima.

O programa é implementado a partir de ações baseadas em seis eixos temáticos: áreas verdes e arborização urbana; uso e ocupação sustentável do solo; infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza; tecnologias de baixo carbono; mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos.

No guarda-chuva do programa, está a iniciativa AdaptaCidades, que fornecerá apoio técnico para que estados e municípios desenvolvam planos locais e regionais de adaptação. Ao aderir ao projeto, os governos estaduais devem indicar dez municípios com alto índice de risco climático para receber a capacitação. Também podem ser beneficiados consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional. A aprovação das indicações será feita pelo MMA com base em critérios técnicos, considerando o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, 21 estados já participam da iniciativa.

Cidades Verdes Resilientes e AdaptaCidades estão alinhados ao Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à mudança do clima no Brasil até 2035. Em elaboração por 23 ministérios, sob a presidência da Casa Civil e a coordenação do MMA, o plano tem um dos eixos voltados à adaptação dos sistemas naturais e humanos aos impactos da mudança do clima. O segundo pilar é dedicado às reduções de emissões de gases de efeito estufa (mitigação), cujas altas concentrações na atmosfera causam o aquecimento do planeta.

Além das Estratégias Nacionais de Mitigação e Adaptação, o Plano Clima será composto por planos setoriais: são sete para mitigação e 16 para adaptação. Traz ainda Estratégias Transversais para a Ação Climática, que definirão meios de implementação (como financiamento, governança e capacitação) e medidas para a transição justa, entre outros pontos.

O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível ata de registro de preços para compra de ventiladores escolares e está prevista ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.

Além das ações coordenadas pelo governo federal, planos de contingência para período de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.

Cuidados e dicas

As ondas de calor são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo.

Esses episódios são potencializados em áreas urbanas devido ao efeito das ilhas de calor, fenômeno em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor e aumenta ainda mais as temperaturas.

A saúde de toda a população pode ser afetada nessas situações, em especial os mais vulneráveis — como idosos; crianças; pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; gestantes; e população em situação de rua. O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.

Entre os cuidados para se proteger, é recomendável beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.

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