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Acre

Saiba por que a ponte sobre o Rio Caeté foi interditada após risco de colapso

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No local, a situação é preocupante. Um dos pilares da ponte apresenta uma inclinação significativa, que compromete a estabilidade da estrutura

O pila esta afastado 5 centímetros. O superintendente destacou que, embora o processo de licitação possa ocorrer já em junho, a obra pode levar cerca de um ano para ser concluída. Foto: cedida 

Com Cris Menezes 

A ponte sobre o Rio Caeté, importante ponto de ligação entre os municípios de Sena Madureira e Manoel Urbano, além de ser um acesso para Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul e outras cidades do Vale do Juruá, foi interditada após a identificação de graves problemas estruturais. A medida foi tomada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), após inspeções técnicas detectarem trincas e deslocamentos nos blocos de sustentação da ponte, causados pelo talude da margem do rio. A situação da estrutura, que lembra a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, no Maranhão, acendeu um alerta para o DNIT no Acre.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC), cerca de mil veículos passavam pela ponte diariamente. A travessia, que atualmente leva cerca de 3 minutos e meio com o rio em nível baixo, deve ter seu tempo de duração significativamente aumentado com o aumento do nível das águas, podendo dobrar ou até triplicar o tempo de navegação.

A Portaria nº 136, publicada em 8 de janeiro deste ano, destacou os riscos associados à movimentação do talude da margem do Rio Caeté, que gerou pressão sobre os apoios da ponte. O documento alerta para o comprometimento da segurança no tráfego dos usuários, caso a estrutura continue em funcionamento nas condições atuais.

O superintendente do DNIT no Acre informou que o monitoramento da ponte foi intensificado desde 2022, quando foi declarada a primeira situação de emergência. Em 2023, técnicos especializados foram convocados para realizar um levantamento mais detalhado sobre os problemas da estrutura. “Há dois platôs na área, um de cada lado da ponte. A fenda que se formou está provocando um deslocamento horizontal do pilar, que já se moveu 2,5 metros em direção à outra margem, aumentando a largura da fenda”, explicou o superintendente.

Entre setembro e novembro de 2024, a ponte deslocou 5 centímetros. Diante desse cenário, o DNIT descartou a possibilidade de um reparo temporário. “Não podemos arriscar a segurança das pessoas, por isso a única solução viável é a construção de uma nova ponte. A estrutura atual será desmantelada, e a superestrutura metálica pode ser reaproveitada em outra localidade”, afirmou.

A previsão mínima para a construção da nova ponte é de 18 meses. O superintendente destacou que, embora o processo de licitação possa ocorrer já em junho, a obra pode levar cerca de um ano para ser concluída, garantindo que todas as medidas de segurança sejam cumpridas. “Nosso maior compromisso é com a segurança e a vida das pessoas que dependem dessa travessia”, finalizou.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) finaliza os preparativos para a interdição e a instalação de uma balsa que garantirá o transporte na região. Foto: captada 

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Prefeitura de Rio Branco inicia retorno de famílias aos seus lares após enxurrada

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Defesa Civil Municipal, iniciou a partir das 8h desta quarta-feira 31, o processo de retorno das famílias que estavam abrigadas em unidades públicas do município em razão da enxurrada registrada no dia 26 de dezembro, provocada pelo transbordamento de igarapés na capital.

Neste primeiro momento, serão desmobilizados dois abrigos ativados para atender as vítimas da enxurrada: a Escola Municipal Álvaro Rocha e a Escola Municipal Anice Dib Jatene. As famílias que estão retornando para casa são aquelas diretamente atingidas pela enxurrada dos igarapés.

Durante o retorno, as famílias receberão novamente ajuda humanitária, com o objetivo de garantir condições mínimas para a retomada da rotina em seus lares.

A Prefeitura de Rio Branco reforça que continuará oferecendo toda a assistência necessária às famílias que estão retornando, por meio das equipes da Defesa Civil e das secretarias municipais envolvidas, assegurando acompanhamento social e apoio contínuo neste processo de reconstrução.

A prefeitura de Rio Branco cumpre seu papel de socorro, acolhimento e assistência, mantendo o compromisso com a proteção e o bem-estar da população afetada por eventos climáticos extremos.

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Fonte: Conteúdo republicado de PREFEITURA RIO BRANCO

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Último dia do ano será de calor e chuvas rápidas em todo o Acre

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Quarta-feira (31) terá tempo quente e abafado, com sol entre nuvens e baixa probabilidade de chuva forte

Sipam prevê quarta-feira (8) com céu claro a parcialmente nublado e possibilidade de chuvas no AC — Foto: Juan Vicent/Arquivo pessoal

A quarta-feira (31), último dia do ano, será marcada por tempo quente e abafado em todo o Acre. A previsão indica predomínio de sol entre nuvens e ocorrência de chuvas rápidas e pontuais ao longo do dia, conforme informações do portal O Tempo Aqui. Apesar da possibilidade de pancadas mais intensas em áreas da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia e Mato Grosso, o risco de chuva forte no território acreano é considerado baixo.

Leste e sul do estado

Nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o dia será de calor, com variação de nuvens e chuvas isoladas. A umidade relativa do ar deve variar entre 40% e 50% durante a tarde, podendo alcançar entre 80% e 90% nas primeiras horas da manhã. Os ventos sopram fracos a calmos, predominando da direção norte, com variações de noroeste e nordeste.

Centro e oeste do Acre

No centro e oeste do estado, incluindo as microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário será semelhante, com tempo quente, abafado, sol entre nuvens e chuvas pontuais. A umidade mínima varia entre 45% e 55% à tarde, enquanto a máxima pode chegar a 95% ao amanhecer. Os ventos seguem fracos a calmos, com predominância do quadrante norte.

Temperaturas nos municípios

Em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, as temperaturas mínimas variam entre 22°C e 24°C, com máximas entre 32°C e 34°C.

Já em Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil, os termômetros devem marcar mínimas entre 22°C e 24°C e máximas mais elevadas, entre 33°C e 35°C.

Em Plácido de Castro e Acrelândia, as mínimas ficam entre 22°C e 24°C, com máximas entre 32°C e 34°C.

Para Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus, a previsão indica mínimas entre 22°C e 24°C e máximas de até 34°C.

Nos municípios de Tarauacá e Feijó, as temperaturas variam entre 22°C e 24°C nas mínimas, com máximas entre 33°C e 35°C.

No Vale do Juruá, incluindo Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as mínimas ficam entre 22°C e 24°C, enquanto as máximas oscilam entre 33°C e 35°C.

Já em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, os termômetros devem registrar mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 32°C e 34°C.

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Prefeitura de Rio Branco garante assistência integral a famílias afetadas pela alagação

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A Prefeitura de Rio Branco segue prestando todo o suporte necessário às famílias que precisaram deixar suas casas em decorrência da Cheia do Rio Acre. Em uma ação coordenada entre diversas secretarias municipais, os abrigos montados pelo município oferecem acolhimento, atendimento em saúde, alimentação e acompanhamento diário às famílias afetadas.

Atualmente, os abrigos instalados nas escolas Jorge Kalume e Álvaro Vieira acolhem, cada um, 14 famílias, totalizando cerca de 100 pessoas atendidas. Nos locais, equipes realizam atendimentos médicos e mantêm acompanhamento constante da situação de cada família, garantindo segurança, cuidado e dignidade durante o período de permanência.

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Equipes realizam atendimentos médicos e mantêm acompanhamento constante da situação de cada família, garantindo segurança, cuidado e dignidade durante o período de permanência (Foto: Val Fernandes/Secom)

Além do acolhimento, as famílias recebem todas as refeições diárias — café da manhã, almoço e jantar — asseguradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. O cuidado também se estende aos animais de estimação. Os abrigos contam com atendimento específico para os pets, com o apoio da equipe de Zoonoses, que realiza o recolhimento e o acompanhamento dos animais.

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De acordo com a coordenadora do abrigo da Escola Jorge Kalume, Daniele da Silva, o trabalho integrado tem sido fundamental para atender às necessidades dos acolhidos. (Foto: Val Fernandes/Secom)

De acordo com a coordenadora do abrigo da Escola Jorge Kalume, Daniele da Silva, o trabalho integrado tem sido fundamental para atender às necessidades dos acolhidos.

“A Escola Jorge Kalume está com 14 famílias, somando 52 pessoas. A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos está oferecendo toda a questão da alimentação, assistência e atendimento médico na área da saúde e a Zoonoses está vindo para recolher e acompanhar os animais”, destacou.

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Entre as pessoas acolhidas está o senhor Rosimar Lopes, morador do bairro Triângulo Novo. Pessoa com deficiência, ele precisou deixar sua residência após o imóvel ser tomado pelas águas e ressaltou o apoio recebido do poder público municipal. (Foto: Val Fernandes/Secom)

Entre as pessoas acolhidas está o senhor Rosimar Lopes, morador do bairro Triângulo Novo. Pessoa com deficiência, ele precisou deixar sua residência após o imóvel ser tomado pelas águas e ressaltou o apoio recebido do poder público municipal.

“Está ótimo, graças a Deus, as meninas tratam a gente muito bem. Não tenho o que reclamar. O atendimento, a alimentação, tudo certinho”, afirmou.

A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que continuará mobilizada para garantir assistência às famílias afetadas, priorizando o bem-estar, a dignidade e a segurança da população durante este período. As famílias que necessitarem de apoio podem entrar em contato pelo telefone 193. As equipes seguem de prontidão para atender e garantir assistência à população afetada.

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Fonte: Conteúdo republicado de PREFEITURA RIO BRANCO

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