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Sabia que a DHPP de Rio Branco tem canal de denúncias anônimas? Saiba como utilizar
O canal de denúncias da DHPP, disponível pelo número de WhatsApp 68-99912-2964, tem sido amplamente utilizado pela população

DHPP é uma unidade especializada da Polícia Civil dedicada a investigar crimes de homicídio e proteger a vida das pessoas. Foto: Arquivo/PCAC
Com Luan Rodrigo
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) tem intensificado a campanha para conscientizar a população sobre a importância das denúncias anônimas no auxílio às investigações de crimes, especialmente homicídios.
Em entrevista, o delegado titular Alcino Júnior destacou que o canal de denúncias via WhatsApp tem sido uma ferramenta vital para a resolução de casos complexos, pois permite que a população colabore de forma segura e anônima.
Segundo o delegado, a DHPP enfrenta desafios comuns em investigações, como a dificuldade de identificar suspeitos ou obter informações precisas sobre crimes. Nesse contexto, as denúncias da população têm sido fundamentais para direcionar as investigações e garantir que os responsáveis pelos crimes sejam levados à Justiça.
“A população tem sido uma grande parceira da Polícia Civil. Muitos casos foram solucionados graças a informações valiosas recebidas por meio de denúncias”, afirma Alcino Júnior.
O canal de denúncias da DHPP, disponível pelo número de WhatsApp 68-99912-2964, tem sido amplamente utilizado pela população. O serviço é totalmente anônimo e permite o envio apenas de mensagens de texto, sem identificação do denunciante. As informações recebidas são analisadas e validadas pela equipe de investigação, que as cruza com outros dados já levantados durante as apurações.
“Não identificamos quem envia as mensagens. Existe um protocolo rigoroso para tratar essas informações, garantindo a segurança de quem colabora”, explica o delegado.
Alcino Júnior ressaltou que as denúncias não são consideradas verdades absolutas, mas servem como peças-chave para orientar as investigações. O delegado também fez um apelo para que as pessoas não hesitem em denunciar crimes dos quais tenham conhecimento ou testemunhado.
“Cada informação recebida é avaliada dentro do contexto da investigação em andamento. A participação da população é essencial para que possamos agir com celeridade e eficiência. Seja um herói anônimo. Você não precisa se identificar, mas sua denúncia pode fazer a diferença. Confie na polícia, estamos empenhados em solucionar o maior número de crimes possível”, afirma.
Recentemente, a DHPP obteve sucesso em um caso em que a colaboração da população foi decisiva. Após um pedido público por informações, diversas denúncias anônimas ajudaram a identificar e prender os responsáveis pelo crime.
“Esse caso é um exemplo claro de como a parceria com a população pode ser eficaz”, destaca o delegado.
Para facilitar o contato, a DHPP mantém um banner com o número do WhatsApp disponível em nas redes sociais e materiais de divulgação. A expectativa é que, com o aumento das denúncias, mais crimes sejam solucionados e os autores levados à Justiça.
“Estamos de braços dados com a população. Cada denúncia é um passo a mais na direção da justiça e da segurança pública”, conclui Júnior.
Serviço:
Para fazer uma denúncia anônima à DHPP, entre em contato pelo WhatsApp: 68-99912-2964.

Após um pedido público por informações, diversas denúncias anônimas ajudaram a identificar e prender os responsáveis pelo crime. Foto: cedida
Compromisso com a efetividade das investigações
O delegado-geral, Henrique Maciel, destacou a prioridade da PCAC nos crimes contra a vida, especialmente nas investigações de homicídios. “Os crimes contra a vida, especialmente as investigações voltadas ao crime de homicídio, são uma prioridade. Para atingir maior efetividade, as investigações têm buscado alcançar, identificar e colocar à disposição da justiça não somente os executores, mas, sobretudo, os mandantes e lideranças de organizações criminosas que tenham atuado, mesmo que indiretamente, para a ocorrência dos delitos”, afirmou Maciel.
Impacto positivo nas taxas de elucidação e redução de mortes violentas
O delegado da DHPP, Alcino Ferreira Júnior, ressaltou a importância da unidade especializada e a maturidade investigativa da equipe. “A Polícia Civil conta com sua unidade especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), criada no ano de 2016, além das delegacias regionais, no interior do estado, que realizam as investigações desta natureza. A maturidade investigativa da DHPP, aliada à intensa troca de informações entre as unidades de combate ao crime organizado e narcóticos (Draco/Denarc), foi fundamental e impactou positivamente nos resultados, tanto no aumento significativo das taxas de elucidação de homicídios (tentados e consumados), quanto na queda dos números de mortes violentas intencionais (MVIs)”, destacou Ferreira Júnior.
Alcino ressalta, ainda, que, nesse processo, muitos autores foram identificados, indiciados e colocados à disposição da Justiça, demonstrando a eficácia e o comprometimento da DHPP na luta contra o crime no Acre.
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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre
Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.
A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.
Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.
“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.
Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.
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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana
Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.
A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.
No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.
Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.
Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.
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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul
Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.
Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.
Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.
Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.
O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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