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Rocha diz que rejeição da executiva local do PSL não vai impedir sua ida ao partido
Vice-governador tem até quarta para decidir se migra e adiantou que há 90% de chance
LEANDRO CHAVES
O vice-governador do Acre Wherles Rocha (PSDB) afirmou, ainda na quarta-feira (24), que a rejeição por parte do PSL sobre sua ida ao partido não vai atrapalhar os planos de filiação, caso decida migrar. Ele tem até quarta da semana que vem para dar a resposta.
“Ficaria um clima que nós não queríamos, mas isso não vai impedir que a gente vá para o partido e dê um novo rumo para ele”, declarou, em entrevista coletiva em seu escritório.
Poucas horas depois da declaração de Rocha, o PSL local bateu o martelo e disse aos quatro ventos que o major não é bem-vindo na sigla.
“O político quer obrigar os nossos filiados a apoiarem candidatura com viés esquerdista, o que colide frontalmente com o conteúdo programático da nossa legenda”, diz uma das notas lançadas.
Não houve ruptura entre Rocha e o PSDB, onde atua há 12 anos. A ideia do vice-governador é migrar para o PSL e fazer com que o partido construa aliança com o pré-candidato tucano à`prefeitura de Rio Branco, Minoru Kinpara, que está isolado em alianças, mas lidera as pesquisas de intenção de voto.
No entanto, a ex-agremiação do presidente Jair Bolsonaro, que se organizou no Acre aproveitando a onda bolsonarista, tem pré-candidatos a cabeça de chapa ou para vice em mais da metade das cidades acreanas, entre elas Rio Branco. O nome escolhido para a disputa eleitoral na capital foi o do empresário Fernando Zamora.
Rocha provocou o grupo ao dizer que hoje a legenda não tem candidatos que disputem eleição com chance de vitória. “Queremos tirar o PSL do limbo e colocá-lo em pé de igualdade com os outros partidos. A intenção não é dividir ou espatifar, mas juntar. Muitos dos que me acompanham vão migrar também”.
Se decidir pela filiação, o ato será imediato.
As tratativas de Rocha acontecem com o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar.
O vice-governador afirma que foi convidado pelo dirigente, mas a direção local da sigla diz que o ex-militar foi quem procurou Bivar para oferecer se nome.
Se o plano der certo, o PSL ganha, automaticamente, o vice-governo no Acre, uma importância que nunca teve no estado. Em troca, o PSDB recebe um aliado, mais tempo no horário eleitoral e uma fatia maior de recurso para a campanha da chapa encabeçada pelo seu candidato.
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Bittar culpa Marina e movimento ambientalista por ação de facções criminosas na Amazônia
De acordo com Márcio Bittar, se as responsabilidades políticas e sociais fossem atribuídas a uma pessoa em particular, esta seria a ministra Marina Silva.
Senador diz que política ambiental impede exploração de recursos naturais da região e isso faz aumentar o desemprego e a presença de facções criminosa no território, segundo revela o FBSP
Nesta terça-feira (11/12), em Brasília, o senador Márcio Bittar (União Brasil-AC) responsabilizou a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, e o governo brasileiro, pelo aumento da presença das facções criminosas na Amazônia brasileira.
Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com base em dados cartográficos, revelou, também nesta segunda, que o número de cidades da Amazônia com registro de presença de facções criminosas aumentou 46% entre 2023 e 2024.
Segundo dados do estudo Cartografias da Violência na Amazônia, dos 772 municípios da Amazônia Legal no território brasileiro, 260 têm registros da presença de integrantes de, pelo menos, uma facção – o Comando Vermelho (CV), Primeiro Comando da Capital (PCC) e outros grupos locais. Em 2023, o mesmo estudo havia mapeado 178 cidades da região com esse tipo de presença criminosa.
De acordo com Márcio Bittar, se as responsabilidades políticas e sociais fossem atribuídas a uma pessoa em particular, esta seria a ministra Marina Silva.
“O restante do povo brasileiro não sabe, mas isso ocorre em relação a quem vive na Amazônia porque as ONGs e outros organismos, com o apoio do governo federal e em especial da ministra Marina Silva, não permite que a Amazônia construa suas estradas, suas pontes e busque outros mecanismos de desenvolvimento. “E aí o que acontece e o que estamos vendo”, disse o senador. “É preciso conhecer mais a realidade do povo que habita a Amazônia brasileira”, acrescentou o parlamentar.
Marcio Bittar disse ainda não ter medo de afirmar que tudo isso é decorrente das políticas públicas encabeçadas por pessoas como a ministra Marina Silva e outros setores da esquerda brasileira.
“Mancomunados com as ONGs e que são financiadas por interesses externos nos proíbe na prática de fazermos nossas estradas, nossas pontes e de utilizarmos os recursos naturais para desenvolver e dar condições de trabalho da Amazônia brasileira”, afirmou.
“Essa realidade de pobreza , onde as facções criminosas estão tomando conta daquele território é, sim, consequência da política desastrosa entreguista dessas ONGS em que a ministra Maria Silva é o maior de todos os expoentes”, acrescentou.
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Governo e Acisa organizam preparativos para a virada do ano em Rio Branco; veja programação
Evento irá acontecer no Estádio Arena da Floresta, com início marcado para às 19h, indo até as 6h da manhã.
Para tratar sobre a organização de um dos eventos mais esperados, o Réveillon da Família, tradicional festa de virada de ano, representantes do governo do Estado, Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa), e Economia Solidária reuniram-se nesta quarta-feira, 11, no auditório da Acisa, em Rio Branco.
“Já estamos nos preparativos de mais um evento de fim de ano, e por determinação do governador Gladson Cameli, esse será o Réveillon da Família, que contará com muitas atrações, além de segurança privada, bandas nacionais, locais. Tudo está sendo preparado com muito carinho para que a nossa população possa se divertir de maneira alegre e segura”, afirma o coordenador de eventos do governo, Júlio César Farias.
O evento irá acontecer no Estádio Arena da Floresta, com início marcado para às 19h, indo até as 6h da manhã. O evento que promete celebrar a chegada de 2025 irá contar com atrações musicais, quando o público poderá prestigiar os shows de Léo Magalhães e Wanderley Andrade, além da participação de quatro bandas locais.
Impulsionar a economia local tem sido um dos principais intuitos da grande festa de fim de ano, com a geração de postos de trabalho temporários e movimentação do comércio durante o período de fim de ano, explica o presidente da Acisa, Marcelo Moura.
“Nós já fizemos vários eventos em parceria com o governo. Esse é um evento com uma parceria tripla, governo, prefeitura e a Acisa, com uma estrutura maravilhosa para o Réveillon da Família. A nossa parceria tem o objetivo de aquecer o comércio de Rio Branco, seja na venda das confecções, no salão de beleza, dos hotéis, na alimentação, por meio da economia solidária, e a Acisa é isso, 113 anos defendendo os interesses dos empreendedores. A gente entende que essa parceria é importante para criar um calendário cultural que traga bem-estar, que traga qualidade de vida para a nossa população, mas também aqueça a economia”, disse.
Além da programação musical, a população irá prestigiar um show pirotécnico de fogos de artifício sem estampido, proporcionando uma experiência visual repleta de cores e emoção, respeitando o bem-estar de animais e pessoas sensíveis ao som intenso dos fogos.
“O público pode esperar a qualidade que será esse evento. Estamos atentos e nos preocupamos com os mínimos detalhes em todos os eventos. E esse ano, além das melhores atrações locais, temos dois shows nacionais muito populares. São artistas populares que vão agradar de A a Z, vão agradar as grandes massas. A população vai prestigiar uma decoração bonita, ou seja, as pessoas podem criar uma grande expectativa pois, a exemplo de eventos anteriores, realizados pela Acisa em parceria com o governo do Estado e com a prefeitura, esse vai ser um grande sucesso e, com certeza, vamos todos entrar 2025 ‘com o pé direito’”, pontua Leôncio Castro, coordenador de eventos da Acisa.
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Adailton Cruz cobra avanços para a saúde e articula a implementação orçamentária do PCCR
Nesta quarta-feira (11), o deputado Adailton Cruz se reuniu com os secretários de Governo, Luis Calixto, e o Coronel Ricardo Brandão, secretário de Planejamento, para discutir pautas fundamentais para o fortalecimento da saúde no Acre. A reunião resultou em importantes compromissos e avanços para a área, com destaque para o investimento e valorização dos profissionais de saúde.
Um dos principais pontos abordados foi a inclusão de um aditivo de R$115 milhões na proposta do governo para o setor da saúde, um reforço significativo que visa garantir melhorias nas condições de atendimento e estruturação dos serviços.
Além disso, o deputado e os secretários discutiram a agilidade no envio do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da SESACRE para a Casa Civil, um projeto aguardado pelos servidores da saúde, que busca garantir maior valorização e melhores condições de trabalho para os profissionais. A previsão é que, no primeiro trimestre de 2025, o PCCR seja enviado à Assembleia Legislativa, onde Adailton Cruz se compromete a lutar pela sua aprovação.
“Estamos trabalhando para garantir que os servidores da saúde recebam a valorização que merecem, e que a população acreana seja atendida com mais qualidade. A união entre o governo e a Assembleia Legislativa será essencial para alcançarmos esses objetivos”, destacou Cruz.
Com esses avanços, o deputado reafirma seu compromisso em fortalecer o sistema de saúde do Acre, valorizando os profissionais que atuam na linha de frente e garantindo mais investimentos para o setor. A expectativa é que, com a aprovação do PCCR e os novos investimentos, a saúde do estado se torne cada vez mais robusta, atendendo melhor às necessidades da população acreana.
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