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Acre

Rocha defende articulação de políticas e mais recursos para a segurança pública

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Números do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que o assassinato de policiais chegou, só em 2016, a 437 casos. Durante participação no programa Câmara Debate, da TV Câmara (assista a íntegra abaixo), o deputado Rocha (AC) traçou um panorama da crise na segurança em todo país e enumerou possíveis soluções para o problema.

Major da Polícia Militar, Rocha explicou que vários fatores têm contribuído para o agravamento da crise. Conforme apontou, enquanto o crime se organiza, o Estado se torna mais desorganizado. Ou seja, faltam planejamento e articulação.

O tucano destaca ainda pontos negativos como legislação que favorecem a impunidade, falta de valorização dos profissionais da segurança e ausência de amparo do Estado. Segundo ele, esses problemas fizeram com que o cargo de policial seja praticamente uma sentença de morte em alguns estados. “É uma guerra declarada”, lamentou.

Rocha destacou a falta de planejamento na área de segurança pública, que começa com a falta de proteção das fronteiras. “A droga e o armamento que alimentam o crime e fazem com que as organizações criminosas se fortaleçam passam pelas nossas fronteiras secas, todas desguarnecidas. Não há preocupação com isso. Seria mais fácil combater a droga que passa pela fronteira em pacotes do que depois de fracionada nas cidades. É um total descontrole de áreas vitais”, apontou.

O tucano ainda chamou atenção para o déficit de efetivo. “Não dá para se combater a criminalidade, que está cada vez mais forte, com o efetivo de dez anos atrás. É preciso planejar e ter a segurança como um de nossos pilares. Educação e segurança têm verbas carimbadas para elas. Já a segurança tem que mendigar recursos.”

Rocha ressaltou ainda a falta de um comando nacional, como um ministério, para estabelecer uma política para o setor. “O maior problema vivenciado pelos brasileiros é a insegurança. As atribuições do Ministério da Justiça já são muito grandes. Temos que ter um ministério para coordenar as ações de segurança no Brasil”, explicou.

De acordo com o deputado, muitas vezes os sistemas de inteligência das polícias civil, militar e federal não se comunicam. Às vezes, um crime que acontece em um estado e passa para outro não tem continuidade de investigação porque falta alguém ou algum órgão para coordenar ações. Enquanto isso, reforça, as organizações criminosas não respeitam fronteiras.

Rocha defende ainda um sistema único de segurança com recursos carimbados e ações para o setor, a exemplo da saúde. Em sua avaliação, é impossível acabar com a sensação de insegurança enfrentada pela sociedade sem que haja dinheiro investido na área.

Ao defender a valorização dos policiais, o deputado ressaltou que não se trata apenas de bons salários, mas também de condições de trabalho e até mesmo de moradia. O tucano sugere linhas de crédito habitacional para os profissionais, já que a maioria deles combate o crime, mas tem como vizinhos os próprios criminosos. “Fora as inúmeras dificuldades que enfrentam, como falta de treinamento, de equipamentos – até mesmo de coletes, armamentos ultrapassados. Outra coisa que precisamos rever é a questão da legislação, hoje muito benevolente com quem mata um policial”, apontou.

Rocha chamou atenção para o perigo das drogas na segurança. “O que precisamos definitivamente em relação às drogas é rever a questão das fronteiras. É a droga que entra pela fronteira do Acre, Rondônia, Amazonas, entre outros, que está promovendo a guerra no Rio de Janeiro”, concluiu o deputado do PSDB.

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Acre

Ministério Público do Acre emite nota sobre morte de ativista Moisés Alencastro

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Recebemos com extrema cautela a informação veiculada pela mídia acerca da hipótese de que o homicídio de Moisés Alencastro tenha decorrido de latrocínio, especialmente diante do cenário do crime tal como descrito nas próprias reportagens.

As lesões constatadas na vítima, notadamente múltiplas perfurações por arma branca e indícios de tentativa de degolamento, não se mostram, em um primeiro exame, compatíveis com a dinâmica típica desse tipo de delito patrimonial, sugerindo, ao contrário, violência exacerbada e desnecessária ao fim de subtração de bens.
Trata-se de padrão de agressão que, com frequência, revela desprezo pela condição da vítima e se associa a crimes praticados por motivação de ódio, fenômeno que infelizmente se repete em contextos diversos, como nos assassinatos de mulheres e na eliminação violenta de pessoas homossexuais. Típica ação de homofobia.
Moisés Alencastro era servidor público comprometido com o enfrentamento dessas formas de violência, atuando no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre, junto ao Centro de Atendimento à Vítima, justamente na defesa da dignidade humana e da responsabilização penal adequada dos agressores.
Sua morte não pode ser tratada como mais um episódio banal de violência. Ela expõe, de forma dolorosa, a realidade que ainda vivemos e reforça a necessidade de avanços concretos na construção de uma sociedade mais tolerante, livre de toda discriminação, preconceito e homofobia , fundada no respeito à condição humana de todos.
Espera-se que os fatos sejam rigorosamente apurados, com a correta definição jurídica do crime e a responsabilização penal proporcional à gravidade da conduta, para que essa morte não permaneça impune — como o próprio Moisés sempre defendeu em sua atuação institucional.

Destacamos, ainda, a plena confiança no rápido e eficiente trabalho desempenhado pela Polícia Civil na elucidação do caso, inclusive, com a devida qualificação a ser dada ao crime. Desde o primeiro momento, a instituição tem empenhado esforços grandiosos para o enfrentamento deste delito, de modo a dar à sociedade a pronta resposta que se espera.

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Acre

Acidente entre moto e caminhonete deixa casal ferido em Sena Madureira

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Um acidente de trânsito envolvendo uma motocicleta e uma caminhonete deixou um casal ferido na tarde desta terça-feira (23), no município de Sena Madureira, no interior do Acre.

A colisão aconteceu na rua Augusto Vasconcelos, esquina com a rua Maranhão, nas proximidades da 4ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran). Conforme informações preliminares apuradas no local, o condutor da caminhonete teria avançado a via preferencial e atingido a motocicleta onde o casal trafegava.

Com o impacto, o condutor da moto, identificado inicialmente apenas como professor Fábio, foi arremessado e caiu dentro de um bueiro. A passageira, sua esposa — ainda não identificada oficialmente — caiu sobre a calçada e também ficou ferida.

Vídeos enviados à reportagem registram o momento exato da colisão e o atendimento prestado às vítimas logo após o acidente.

Policiais militares do setor de trânsito estiveram no local para isolar a área e controlar o fluxo de veículos, possibilitando o trabalho da perícia. O casal foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital João Câncio Fernandes para atendimento médico.

Até o fechamento desta matéria, não havia informações oficiais sobre o estado de saúde das vítimas. As circunstâncias do acidente serão apuradas pelas autoridades competentes.

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Acre

Governo do Acre antecipa salário dos servidores ativos para quinta-feira (25)

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Pagamento estava previsto para o dia 27; aposentados já receberam nesta terça (23). Medida busca facilitar compras de fim de ano e movimentar economia local

O crédito em conta estará disponível no próprio dia 25 para os servidores que recebem pelo Banco do Brasil. Nos demais bancos, o valor será creditado no dia seguinte, 26. Foto: cedida 

O governo do Acre antecipou o pagamento dos servidores públicos ativos para esta quinta-feira (25), três dias antes da data original, que seria 27 de dezembro. A medida segue a antecipação já concedida aos aposentados, que receberam nesta terça-feira (23). A decisão foi anunciada pelas Secretarias de Administração (Sead) e da Fazenda (Sefaz).

O valor será creditado no dia 25 para quem recebe pelo Banco do Brasil. Para os demais bancos, o depósito ocorrerá na sexta-feira (26). O governador Gladson Cameli afirmou que o objetivo é ajudar os servidores a se organizarem para as compras de fim de ano e fortalecer a economia local.

— A medida ajuda os servidores a se organizarem, comprarem os presentes, honrarem seus compromissos e celebrarem este período com mais tranquilidade — disse Cameli.

Os contracheques já estão disponíveis para consulta no site contracheque.ac.gov.br, no Portal de Serviços do Estado e no aplicativo MeuAC. A antecipação deve movimentar o comércio e os serviços no estado, especialmente nos setores de alimentação, vestuário e presentes, em um período tradicionalmente movimentado pelas festas de final de ano.

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