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Acre

Rio Juruá atinge 13,70 metros e amplia locais atingidos pela enchente

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Marcando 13,70 metros nesta quarta-feira,19, o Rio Juruá em Cruzeiro do Sul já afeta 12 bairros e 15 comunidades rurais. Além das 3 famílias já abrigadas em uma escola municipal, outras devem ser retiradas de casa hoje, já que o manancial segue em elevação.

O prefeito Zequinha Lima, que decretou Estado de Emergência no município devido à enchente, visitou o abrigo onde já estão três famílias e anunciou a criação de uma Sala de Situação no Corpo de Bombeiros. “Na Sala de Situação vamos tratar de toda a logística. A nossa equipe está de prontidão, o bombeiro está de prontidão, todas as equipes já estão avisadas que em qualquer momento podem ser chamadas. Nossos abrigos estão prontos”, explicou.

Escolas como abrigos

Na Escola Municipal Corazita Negreiros, há três famílias abrigadas. Além da alimentação, contam com ações de Assistência Social e Saúde, como vacinação.

“A equipe fez minha mudança, eu não precisei pegar em nenhuma bolsa. É claro que a casa da gente é o melhor lugar, mas da forma que o rio está não tem condições de ter segurança, entra formiga, cobra, a água cai atingindo nossas coisas. Só agradeço por esse cuidado com a gente”, comentou a moradora Sirlei Souza.

Desde 2021, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul abriga as famílias desalojadas pela enchente, em escolas, oferecendo mais conforto e dignidade às famílias afetadas, que antes eram alocadas em ginásios. “Eu lembro que antigamente os abrigos eram dentro de um ginásio com uma lona, dois por dois, quente, era um negócio muito difícil de conviver ali dentro. Na nossa gestão, a gente tentou trazer essa dignidade, tentar trazer um conforto maior para as pessoas porque sair de casa já é difícil, é um desconforto. A escola é um local seguro, é um local onde você se acomoda melhor. Sala de aula na sua grande maioria tem ar condicionado, cada família fica em uma sala de aula diferente, tem a sua privacidade também. Eles trazem a sua geladeira, o seu fogão, seu colchão, suas coisas pessoais, então é importante isso”, explicou o prefeito Zequinha Lima.

Casas elevadas minimizam transtornos da enchente

Zequinha destacou o trabalho preventivo realizado a primeira gestão, que tem evitado que muitas famílias precisem ser retiradas de suas casas. Cita a elevação de residências situadas em áreas de risco de alagamento, o que tem permitido que mais de 100 famílias não precisem abandonar suas casas nesse período.

“Se nós não tivéssemos feito o trabalho que fizemos ao longo dos últimos anos, uma época dessa em que o nível do Rio se encontra, já teríamos mais de 100 pessoas nos abrigos. Mas nós elevamos a casa dessas pessoas, identificamos onde a água atingiria primeiro e, a partir daí, a Defesa Civil, através do planejamento que foi feito, elevou essas casas. O trabalho preventivo que fizemos fez com que tivéssemos apenas três famílias nesse momento. Em outros anos, no mesmo nível que o Rio se encontra, certamente já teríamos mais de 100 famílias já alojadas nos abrigos municipais”, concluiu o prefeito.

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Vice-governadora visita Câmara de Rio Branco, reforça parceria com vereadores e destaca ações do governo no enfrentamento às enchentes

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A vice-governadora do Acre e titular da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Mailza Assis, realizou uma visita institucional à Câmara Municipal de Rio Branco nesta quarta-feira, 19, e participou de uma sessão com os 21 vereadores eleitos para a legislatura 2025-2028.

Vice-governadora agradeceu a parceria dos vereadores. Foto: Neto Lucena/Secom

Durante o encontro, agradeceu o apoio do Legislativo municipal às ações do governo do Estado, especialmente no enfrentamento à cheia do Rio Acre, e reforçou a importância da parceria entre os poderes.

Mailza foi recepcionada pelo presidente da casa, Joabe Lira. Foto: Neto Lucena/Secom

Recepcionada pelo presidente da casa, Joabe Lira, ressaltou que o diálogo com o Legislativo é fundamental. “A Câmara tem muito a contribuir com a gestão. Vim agradecer o apoio que vocês estão nos dando na enchente, nos colocar à disposição para outras ações e fortalecer parcerias com vocês, vereadores”, enfatizou.

Mailza destacou que trabalho conjunto entre governo estadual, Prefeitura de Rio Branco e Câmara de Vereadores beneficia população da capital acreana. Foto: Neto Lucena/Secom

“Importante a visita institucional. Tenho falado que a união entre os poderes é importante, porque juntos damos a resposta que a população precisa. Enfrentamos este momento difícil de cheia, mas o apoio tem chegado. Vamos dar continuidade e assistência para a população, que tanto precisa”, disse Lira. 

Durante a sessão, Mailza falou das ações do governo do Estado, como o Juntos Pelo Acre, Mães da Ciência e Guarda-Roupa Social. “A parceria da Câmara é essencial para ampliar a chegada das nossas ações até mais pessoas”, disse a gestora.

Mailza falou das ações do governo do Estado, como o Juntos Pelo Acre, Mães da Ciência e Guarda-Roupa Social. Foto: Neto Lucena/Secom

Em seu discurso, pontuou as ações do governo na cheia, enfatizando o trabalho que a Prefeitura de Rio Branco vem fazendo no acolhimento às 169 famílias no Parque de Exposições Wildy Viana, onde 544 pessoas estão abrigadas e contam com o apoio do estado.

Foram entregues, em Rio Branco, 29 toneladas de alimentos para entidades que atendem pessoas em situação de risco social, entre elas famílias desalojadas que procuram as casas de parentes neste período. Nesta semana, Sena Madureira foi contemplada com 500 cestas básicas e o Vestuário Social.

Só em Rio Branco, o governo está com um  efetivo de 150 homens, entre militares do Corpo de Bombeiros, civis e servidores públicos. No setor de logística, 15 caminhões operam em regime de plantão.

Mailza informou ainda que, com o governador Gladson Camelí, visitou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, em Brasília, buscando recursos à população afetada pelas cheias e relembrou que, no mandato de senadora da República, enviou mais de R$ 570 milhões em emendas para o Acre, contemplando os 22 municípios, algumas delas já entregues e outras em execução.

A vereadora Elzinha Mendonça homenageou a vice com uma Moção de Louvor, e o vereador Samir Bestene agradeceu Mailza pela emenda quando senadora, que garantiu a construção da ponte sobre o Igarapé Judia, no Bairro Belo Jardim, já entregue à população.

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Acre

Governo Federal reconhece situação de emergência em Rio Branco após cheia

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Foto: Jardy Lopes

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu nesta quarta-feira, 19, a situação de emergência em Rio Branco (AC). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) após a cidade ser fortemente afetada pelas inundações causadas pela cheia do Rio Acre.

O prefeito Tião Bocalom tinha decretado na última sexta-feira, 14, situação de emergência devido à enchente do Rio Acre na capital acreana.

Com o reconhecimento, a prefeitura da capital acreana já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações emergenciais de defesa civil. O apoio financeiro pode ser utilizado na compra de cestas básicas, água potável, refeições para trabalhadores e voluntários, além de kits de limpeza, higiene pessoal e dormitório para as famílias atingidas.

Com o reconhecimento da situação de emergência, a Prefeitura de Rio Branco pode solicitar recursos ao MIDR por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A liberação dos valores dependerá da análise dos planos de trabalho enviados pelo município. Após a aprovação, uma nova portaria será publicada no DOU oficializando o repasse dos recursos.

De acordo com o boletim parcial divulgado, a cidade conta com 3 abrigos ativos, que atendem 169 famílias e 544 pessoas. Além disso, estima-se que 598 famílias (aproximadamente 2.381 pessoas) estejam desalojadas devido às enchentes.

Na zona rural, 19 comunidades foram atingidas, afetando 2.198 famílias e 9.231 pessoas. No total, 43 bairros de Rio Branco foram impactados, com 8.698 famílias e 31.318 pessoas atingidas pelas cheias.

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Berço da luta contra desmatamento, Xapuri aparece entre cidades que mais queimou no Acre

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Cinco das dez cidades mais poluídas do Brasil estão no Acre, aponta estudo

Um estudo divulgado nesta terça-feira, 18, pelo Observatório de Políticas Socioambientais do Acre e pela ONG SOS Amazônia revelou que cinco das dez cidades mais poluídas do Brasil em 2024 estão no Acre.

O levantamento, baseado no Índice de Qualidade do Ar (IQAr), aponta que 60% dos municípios com os piores níveis de poluição estão na Região Norte.

A capital de Rondônia, Porto Velho, lidera o ranking das dez cidades com os maiores índices de poluição do país, seguida por Sena Madureira e Rio Branco. Xapuri, Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus também aparecem na lista.

A poluição do ar na região é comparável à de grandes centros urbanos, como São Paulo, e está diretamente associada a atividades como queimadas, desmatamento e uso intensivo de agrotóxicos.

O recente relatório do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF/AC) reforça essa preocupação ao apontar que, em 2024, foram prescritos quase 2 milhões de quilos/litros de agrotóxicos no estado, sendo mais de 70% destinados às pastagens.

Segundo a ONG, muitos dos produtos utilizados no Acre estão proibidos na União Europeia devido aos riscos ambientais e à saúde humana. Entre os mais vendidos no Brasil e listados no relatório do IDAF/AC estão substâncias como mancozebe, atrazina, acefato, clorotalonil e clorpirifós, todas associadas a graves impactos ambientais e sanitários.

Além das cinco cidades acreanas, também figuram entre as dez mais poluídas do Brasil os municípios de Osasco, Rio Claro, Ribeirão Preto e Carapicuíba, todos no estado de São Paulo.

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