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Acre

Rio Branco é a Capital mais violenta do país segundo estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

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Secretário de segurança Emylson Farias culpa Governo Federal pela falta de repasses para o sistema do Acre

A Capital do Acre, Rio Branco, foi a mais violenta em 2016. E olha que as 34 mortes com características de execução registradas no mês de outubro deste ano ainda não foram analisadas pelo Fórum de Segurança Pública.

De acordo os dados divulgados na manhã desta segunda-feira (30) o governo estadual até aumentou os gastos com segurança pública, mas os resultados positivos desses investimentos não foram alcançados. Em 2016 foram 355 mortes em todo o Estado. A redução no investimento da segurança pública ocorreu em todo o país. No Acre, R$ 1 bilhão deixou de ser aplicado no sistema.

A maior alta na taxa de homicídios fez dobrar os números entre 2015 e 2016, o salto foi de 111 homicídios para 229. Segundo a secretaria de segurança pública do Estado, a maioria das mortes está relacionada à guerra das facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas nas regionais do Estado.

Para Emylson Farias, secretário de Segurança, os recursos que deixaram de ser aplicados pelo Governo Federal refletem os dados registrados nas ruas. “Imagine um Estado como o Acre, que depende essencialmente do poder central, da união, quando você reduz um bilhão de investimentos, isso se traduz nas ruas”, disse o secretário.

A tendência é que a capital continue entre as mais violentas do país, uma vez que, a guerra entre as facções não tem dado trégua. De janeiro a outubro deste ano foram 280 homicídios somente em Rio Branco.

Os dados são divulgados horas depois que governadores se reuniram na Capital e defenderam a criação de um Sistema Nacional de Segurança para combater o narcotráfico. A proposta foi apresentada durante o Encontro de Governadores do Brasil pela Segurança e Controle das Fronteiras – Narcotráfico, uma emergência nacional, que ocorre na capital acreana.

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Acre

Justiça marca interrogatório de dupla acusada de executar sobrinho-neto de Marina Silva

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André Oliveira da Silva e Denis da Rocha Tavares serão ouvidos no dia 27; Cauã Nascimento da Silva foi morto a tiros em sua casa no Bairro Taquari.

A Justiça do Acre marcou para o próximo dia 27 o interrogatório de André Oliveira da Silva, conhecido como “Smith”, e Denis da Rocha Tavares, presidiários acusados de envolvimento no assassinato de Cauã Nascimento da Silva, sobrinho-neto da ministra Marina Silva. A audiência de instrução e julgamento será realizada no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal de Rio Branco.

Antes dos interrogatórios, serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa. O crime ocorreu na tarde de 6 de fevereiro do ano passado, quando a casa de Cauã, localizada no Bairro Taquari, foi invadida. O jovem foi executado a tiros no quarto, sem chance de defesa.

Segundo a denúncia, André Oliveira da Silva foi o responsável direto pela execução da vítima. Pablo Rodrigo Farias de Souza, também denunciado pelo crime, teve o processo desmembrado e será julgado separadamente.

O caso chocou a comunidade local e ganhou repercussão nacional devido ao envolvimento de familiares da ministra Marina Silva. A polícia e o Ministério Público seguem investigando as motivações do crime e a possível participação de outras pessoas.

A audiência do dia 27 será crucial para esclarecer os detalhes do assassinato e definir os próximos passos do processo. A Justiça busca garantir que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.

Matéria relacionada:

Violência extrema:  Sobrinho da Ministra Marina Silva é executado a tiros no Taquari

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Acre

Cruzeiro do Sul inicia trabalho paliativo em locais afetados pelas chuvas

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O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira (5) para relatar os impactos das chuvas intensas que atingiram o município nas últimas horas. A forte precipitação causou danos significativos, incluindo o afundamento de algumas ruas.

No vídeo, Zequinha Lima ressaltou a intensidade da chuva que atingiu Cruzeiro do Sul. Segundo o gestor, o volume elevado de água causou prejuízos e transtornos.”Como vocês mesmos observaram, a chuva realmente foi muito intensa, muito forte, e a chuva, quando ela é nesse nível, pode causar alguns prejuízos e acarretar uma série de transtornos dentro da cidade”, disse.

O prefeito destacou que, ainda na noite anterior, acompanhou a equipe municipal para liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval. “Ontem nós acompanhamos com a nossa equipe, e à noite ainda, para poder liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval”, pontuou Zequinha.

Pela manhã, a prefeitura mobilizou a equipe técnica da Secretaria de Obras para avaliar os danos e definir as medidas emergenciais. Segundo Zequinha Lima, um bueiro existente na avenida será substituído por galerias pluviais mais robustas.

“Hoje de manhã trouxemos toda a nossa equipe técnica aqui da Secretaria de Obras para que pudesse analisar de fato o que é que tem acontecido aqui. Nós vamos fazer um trabalho paliativo, vamos iniciar daqui a pouco, de maneira que ali nós temos um bueiro naquela avenida, e aquele bueiro vai ser substituído por galerias”, relatou.

O prefeito explicou que a gestão está buscando recursos para viabilizar essa mudança de forma definitiva.

“Então, a gente vai nos preparar para que, em breve, a gente possa ter o recurso suficiente para transformar aquilo ali numa galeria e dar continuidade a esse córrego aqui, que já é todo ele feito de galeria”, destacou.

O gestor também ressaltou que a situação poderia ter sido ainda mais grave, mas que ações preventivas realizadas recentemente ajudaram a minimizar os impactos.

“O problema não foi maior ainda porque vocês perceberam que há poucos dias nós limpamos ali o canal da Avenida Coronel Marcelino. Então, a limpeza fez com que a gente não tivesse tantos prejuízos na parte de cima do córrego da Avenida Marcelino”, encerrou.

Assista ao vídeo:

 

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Acre

Acre e outros oito estados em alerta por aumento de síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz

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Crescimento de casos entre crianças e adolescentes preocupa; especialistas recomendam uso de máscaras e ambientes abertos durante o Carnaval

Dados são do boletim Infogripe da FioCruz/Foto: Reprodução

O Acre está entre os nove estados brasileiros que registraram níveis de alerta, risco ou alto risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre 16 e 22 de fevereiro, segundo o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira (28). O estudo revela um aumento significativo de casos em crianças e adolescentes de até 14 anos, principalmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.

Além do Acre, as unidades federativas em situação preocupante são Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, destacou que, embora não haja incidência elevada de Covid-19 durante o período do Carnaval, é essencial adotar cuidados para evitar a propagação de vírus respiratórios.

“Em caso de sintomas gripais, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse, a recomendação é evitar festas e aglomerações. Outra opção é curtir o Carnaval usando máscara e priorizando ambientes abertos”, orienta Portella.

A especialista também chamou a atenção para o aumento de casos de síndromes gripais em crianças e adolescentes, um padrão já observado em anos anteriores. No entanto, o estado de Goiás merece atenção especial devido ao crescimento associado ao vírus sincicial respiratório (VSR).

Quanto à Covid-19, Portella afirmou que não há áreas de alto risco no momento, mas destacou uma tendência de estabilidade ou oscilação nos números de novos casos, principalmente em estados das regiões Norte, Nordeste e Mato Grosso.

 

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