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Restauração da BR-364 é iniciada pelo DNIT; população e lideranças comemoram obras
*Senador Gladson Cameli destaca prioridade da rodovia e diz que todos os acreanos são fiscais da obra
A Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou nesta segunda-feira, 12, na altura do KM 05, sentido Sena Madureira/Manoel Urbano, o início das obras de restauração da BR-364 através dos contratos de CREMA (Contrato de Restauração e Manutenção), cuja previsão orçamentária para 2017 para as rodovias federais do estado do Acre é de R$ 134.534.082,00.
Participaram da solenidade o superintendente do DNIT no Acre, engenheiro Thiago Caetano, o senador Gladson Cameli (PP-AC), deputado federal Allan Rick, o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (PMDB), o prefeito de Manoel Urbano, Tanízio Sá (PMDB), seus respectivos vices, os deputados estaduais Nicolau Júnior (PP) e Nelson Sales, vereadores de Sena Madureira e Manoel Urbano, o vereador de Rio Branco, Roberto Duarte Júnior, a ex-deputada federal Antônia Lúcia Câmara, representantes da Federação das Indústrias do Acre (FIEAC), Carlos Afonso, lideranças comunitárias, representantes de entidades de classes e da sociedade civil organizada.
Também fizeram questão de prestigiar o evento o prefeito de Feijó, Kiefer Cavalcante, o prefeito de Capixaba, José Augusto, o representante da Associação dos Municípios do Acre (AMAC), Everton Frota, superintendente do Ministério da Agricultura, Luziel Carvalho, representantes do Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), representantes do Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas da União, presidente do Sindicato dos Médicos (Sindmed), Ribamar Costa, empresários, lideranças partidárias e populares.
O superintendente do DNIT, Thiago Caetano fez questão de destacar em seu pronunciamento o compromisso do Governo Federal, através do Ministério dos Transportes e do DNIT em Brasília, em iniciar a execução dos serviços de recuperação da rodovia tendo como base a responsabilidade com recursos públicos e com a qualidade da obra.
“Fomos muito criticados nos últimos dias, atacados por setores diversos que torcem contra esse trabalho, mas nós iniciamos uma frente de serviço baseados em orientações técnicas, que de fato garantem um trabalho contínuo e eficaz para a população do Acre. É por isso que não cedemos a pressões, mas antes de qualquer coisa nosso compromisso é com um trabalho sério e eficiente, é com a engenharia e sua utilidade para o desenvolvimento, que estão acima de qualquer politicagem”, disse Caetano, que finalizou fazendo agradecimentos a bancada federal do Acre, principalmente ao senador Gladson Cameli, que não tem medido esforços para conquista da autonomia do DNIT para o Acre e a luta por recursos para restauração da BR-364.
Prefeitos de Sena Madureira e Manoel Urbano agradecem investimentos
O prefeito de Mazinho Serafim foi enfático ao agradecer ao Governo Federal, ao senador Gladson Cameli e a toda bancada federal o empenho para recuperação da BR, que segundo ele tem sido um dos principais desafios enfrentados pela população da região do Iaco. Serafim se colocou à disposição para permanecer contribuindo em toda e qualquer ação que vise o benefício de Sena Madureira e seus munícipes. O prefeito Tanízio Sá afirmou que confia na seriedade do trabalho do DNIT e das empresas que assumiram as frentes de serviços da rodovia. “Muitas pessoas que sumiram com o dinheiro da nossa BR e há mais de 20 anos gastaram mais de R$ 2 bilhões com obras mal feitas e inacabadas agora torcem para que a BR não seja recuperada, mas nós estamos trabalhando e continuaremos unidos para que a população dos nossos municípios possam ter o direito de ir e vir novamente pela 364”, ressaltou Sá.
“A BR-364 é uma prioridade e todos somos fiscais dessa obra”, diz Gladson
Em sua fala aos presentes no início das obras de restauração da BR-364, o senador Gladson Cameli afirmou que o ato desta segunda-feira marca uma nova fase na BR-364 e que é preciso ter compromisso quanto a qualquer projeto que envolva a vida das pessoas. “Estamos tratando da vida de mais de 250 mil pessoas que dependem diretamente do curso dessa estrada. Se há duas décadas os investimentos de mais de R$ 2 bilhões tivessem sido aplicados corretamente, nós estaríamos aqui, talvez, inaugurando a pavimentação de ramais, ampliando tecnologia ao homem do campo.
Para o parlamentar, não é apenas o governo federal, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal, os órgãos controladores que precisam fiscalizar a obra, mas que cada acreano é um fiscal dos serviços que iniciaram hoje. Cameli afirmou também reconhecer como legítimo os movimentos da sociedade civil organizada, taxistas, mototaxistas, caminhoneiros, carreteiros, motoristas, segundo ele, pessoas comuns que precisam da estrada, tiveram e têm razão de reivindicar os investimentos na rodovia. “Mas é preciso saber que nenhum de nós da bancada federal deixou de lutar pela liberação de recursos em Brasília para que esse sonho saísse do papel. Esse é nosso papel. Essa deve ser a ação de um parlamentar e de quem realmente está preocupado com a construção dessa rodovia”, enfatizou.
Gladson lembrou que quando o ex-governador tio Orleir Cameli (in memorian) deu início a integração, os mesmos autores das críticas contra a BR-364 que agora está sob responsabilidade do DNIT, foram os primeiros a embargar a obra com pretextos ambientalistas. De acordo com ele, criticam o governo federal, mas nos últimos anos, foi quem mais liberou recursos para a modalidade de serviço. “R$ 130 milhões estão garantidos para a restauração das duas fases que serão lançadas este ano, sendo R$ 230 milhões para a restauração completa da rodovia. Acredito muito na capacidade técnica dos engenheiros do DNIT sob a responsabilidade do Thiago Caetano e no compromisso das empresas que passam a trabalhar nesta obra para reconstruir essa rodovia no padrão que a sociedade merece”, concluiu o senador.
“Vivemos um novo momento da história do Acre”, afirma Allan Rick
O deputado federal Alan Rick (DEM), único parlamentar da Câmara dos Deputados presente à solenidade, fez questão de destacar a importância do trabalho de restauração da BR-364. Segundo ele, este é um momento de muita alegria e esperança. “Participar aqui, em Sena Madureira, do lançamento da primeira fase das obras de restauração da BR-364, um empreendimento que tenho orgulho de ter ajudado, como coordenador da bancada federal do Acre, a garantir os recursos junto ao DNIT e Ministério dos Transportes”, ressaltou o parlamentar.
Allan lembrou do trabalho e unidade dos representantes do Acre no Congresso Nacional. “Nós trabalhamos muito em Brasília, eu, o senador Gladson e os demais membros da bancada, para a liberação dos recursos e hoje esse esforço começa a gerar resultado. Estamos mudando os rumos dessa história, antes motivo de vergonha e que agora será motivo de orgulho, pois nossa estrada terá finalmente as obras de engenharia adequadas, para garantir a integração que nosso povo sempre sonhou”, disse Alan Rick, acrescentando o valor desse trabalho para o desenvolvimento do Estado.
Extensões das frentes de serviços do DNIT/Acre
Lote 01: Extensão de 78,55 km (entre Sena Madureira e Manoel Urbano); Valor do contrato de R$ 48.969.988,56; Empresa contratada: LCM CONSTRUÇÃO E COMERCIO S/A; Vigência do contrato até 05/12/2019;
Lote 02: Extensão de 75,15 km (entre Manoel Urbano e o rio Jurupari); Valor do contrato de R$ 42.770.962,24; Empresa contratada: LCM CONSTRUÇÃO E COMERCIO S/A; Vigência do contrato até 05/12/2019;
Lote 03: Extensão de 70,58 km (entre o rio Jurupari e Feijó); Valor do contrato de R$ 40.754.586,96; Empresa contratada: LCM CONSTRUÇÃO E COMERCIO S/A; Vigência do contrato até 05/12/2019;
Lote 04: Extensão de 90,28 km (entre Feijó e a Ugai/Tarauacá); Valor do contrato de R$ 49.925.915,44; Empresa contratada: CONSTRUTORA CENTRO LESTE ENGENHARIA LTDA; Vigência do contrato até 05/12/2019;
Lote 05: Extensão de 48,54 km (entre a Ugai/Tarauacá e o rio Gregório); Valor do contrato de R$ 26.708.586,96; Empresa contratada: CONSTRUTORA CENTRO LESTE ENGENHARIA LTDA; Vigência do contrato até 05/12/2019;
Lote 06: Extensão de 46,65 km (entre o rio Gregório e o rio Liberdade); Valor do contrato de R$ 30.137.094,66; Empresa contratada: CONSTRUTORA CENTRO LESTE ENGENHARIA LTDA; Vigência do contrato até 05/12/2019.
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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