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Reeducandas reveem filhos após anos cumprindo pena em presídio de Rio Branco
É bastante comum que os apenados, principalmente mulheres, se sintam constrangidas em receber os filhos, principalmente crianças, em um ambiente prisional, evitando contatos e passando de temporadas sem vê-los.

20 dessas reeducandas puderam ter um momento de interação com seus filhos em uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Acre, em parceria com a Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).
“É a segunda vez que tenho a oportunidade de ver meus filhos este ano, graças a eventos como este”, disse emocionada a reeducanda Saionara Castro, de 28 anos. A história dela é a mesma de tantas outras mães que por terem cometido algum tipo de delito, foram afastadas do convívio de suas famílias e atualmente vivem reclusas na unidade feminina do presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC).
Na quarta-feira 18, 20 dessas reeducandas puderam ter um momento de interação com seus filhos em uma iniciativa do Tribunal de Justiça do Acre, em parceria com a Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).
O projeto “abraçando filhos” está em sua segunda edição, com a responsabilidade social do sistema judiciário em contribuir para transformar a realidade do sistema prisional do Acre. ” Essas mães estão separadas de seus filhos por terem cometido delitos em algum momento de suas vidas. Isso traz uma ausência, uma ruptura dos vínculos familiares e para resgatar isso nós promovemos esse encontro através do projeto “abraçando filhos”, elas conseguem vê-los, interagir, reconstruir laços e sonhar com o momento em que poderão voltar a estar definitivamente com suas famílias. É um momento muito gratificante”, destacou a desembargadora do Tribunal de Justiça, Regina Ferrari.

O projeto foi realizado pelo Tribunal de Justiça do Acre e está em sua segunda edição Foto: Marcos Vicentti
Para trazer ao encontro um pouco mais de emoção, lembrando a proximidade das festas de fim de ano em que tradicionalmente as famílias se reúnem e trocam presentes, a Secretaria de Assistência Social, de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres, juntamente com uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil, conseguiram arrecadar brinquedos que durante o encontro foram entregues as crianças, além de produtos de higiene e fraldas descartáveis.
“É um trabalho transversal, que só é possível se nos unirmos e trabalharmos em parceria, cada um contribuindo para o bem social e a melhoria do sistema penitenciário. Aqui são 20 mães que estão tendo a oportunidade de reverem seus filhos. Muitas delas passam o ano sem vê-los e é o momento de resgatar o vínculo familiar”, destacou Claire Cameli, secretária de Assistência Social.
Tendo em vista que o sistema penitenciário não tem um lugar apropriado para receber as famílias, para a administração, parcerias que promovam encontros como estes são de significativa importância. É bastante comum que os apenados, principalmente mulheres, se sintam constrangidas em receber os filhos, principalmente crianças, em um ambiente prisional, evitando contatos e passando de temporadas sem vê-los.
“É o segundo evento que ocorre dessa natureza em que trazemos as reeducandas para ter um contato com seus filhos e é importante demais pra elas, já que esperam o ano todo por isso e para nós também do sistema prisional em promover ressocialização, oportunidades, esperança de um futuro melhor pra elas, finalizou o o diretor da unidade feminina do Presídio Francisco de Oliveira Conde, Marcelo Gomes.

Estado promoveu a troca de presentes e trouxe um papai noel para completar a festa Foto: Marcos Vicentti
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PM apreende drogas, arma e ‘contabilidade’ do tráfico durante patrulha em Plácido de Castro
Suspeito abandonou sacola com entorpecentes, revólver e caderno de anotações criminosas ao fugir da polícia. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.

Os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma residência já conhecida pelas autoridades como ponto de venda de drogas. Foto: captada
A Polícia Militar do Acre (PMAC) apreendeu uma carga completa de materiais usados no tráfico de drogas durante um patrulhamento realizado na manhã desta quarta-feira (24) em Plácido de Castro. A ação, executada por uma guarnição do 4º Batalhão, ocorreu após denúncias de intensa movimentação suspeita em uma área periférica da cidade.
Por volta das 8h, os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma casa já mapeada pelas autoridades como ponto de venda de entorpecentes. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.
Dentro do objeto, a polícia encontrou porções de crack, maconha e cocaína, uma balança de precisão, embalagens plásticas para fracionamento, um revólver calibre .32 com munições, dinheiro em espécie e um caderno com anotações detalhadas sobre a atividade criminosa – que funcionava como uma espécie de “contabilidade” do tráfico.
Todo o material foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Plácido de Castro, onde o caso segue em investigação. As autoridades buscam identificar e localizar o suspeito que conseguiu fugir.
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Vídeo: PM prende homem com arsenal e drogas durante patrulhamento em Rio Branco
Suspeito de 23 anos jogou arma sobre muro ao ver policiais, mas foi detido com carregador; ação apreendeu pistola, escopeta e cocaína
Um homem de 23 anos foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Militar no bairro Belo Jardim II, em Rio Branco. Dioney Bruno Ferreira de Souza foi detido após tentar se desfazer de uma pistola ao perceber a aproximação dos agentes, que realizavam patrulhamento ostensivo devido a conflitos recentes entre facções rivais na região.
Ao abordarem um grupo que consumia bebidas alcoólicas com som alto em via pública, os policiais perceberam movimentos suspeitos. Enquanto parte dos presentes fugiu pulando muros, Dioney correu até um muro e arremessou uma arma para um terreno vizinho. Durante a revista, foi encontrado em seu bolso um carregador de pistola com sete munições calibre 9mm.
No terreno ao lado, os militares localizaram uma pistola Taurus modelo G2C, calibre 9mm, com 12 munições. Dentro da residência do suspeito, foram apreendidos ainda uma escopeta calibre 28, seis cartuchos e 42 trouxinhas de cocaína prontas para venda.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo (de uso permitido e restrito) e tráfico de drogas. Ele foi conduzido algemado e sem lesões à delegacia especializada para os procedimentos legais.
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Justiça decreta prisão preventiva de monitorado que matou colega a facadas no Joafra, em Rio Branco
Gerdson Pinto da Silva, 21, cumpria pena com tornozeleira eletrônica por assalto e organização criminosa; ele confessou o crime após ser preso pela PM

Antes da fuga, o autor do homicídio, ainda teria tentado alterar a cena do crime. Gerdson Pinto da Silva, que cumpria pena por assalto e integrar organização criminosa, com monitoração eletrônica. Foto: captada
O detento monitorado Gerdson Pinto da Silva, 21 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre na tarde desta terça-feira (23), durante audiência de custódia no Fórum Criminal. Ele é acusado de assassinar o colega de trabalho Marcos Pereira da Luz, 28, na madrugada da última segunda-feira (22), no apartamento onde moravam na Rua Eldorado, bairro Joafra.
Segundo a polícia, após uma discussão, Gerdson desferiu um golpe de madeira na cabeça da vítima e, em seguida, a esfaqueou várias vezes com uma faca de mesa. Antes de fugir, ele ainda tentou alterar a cena do crime.
Gerdson cumpria pena por assalto e integração a organização criminosa com monitoramento eletrônico. Foi preso pela Polícia Militar horas após o homicídio e, na delegacia, confessou a autoria.
A Polícia Civil tem agora 30 dias para concluir o inquérito. A decisão judicial reforça a gravidade do crime e mantém o acusado preso durante as investigações.











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