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Quem é Nelson Theih, o substituto de Mandeta no Ministério da Saúde
Médico oncologista foi consultor informal na campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, em 2018; chegou a ser cotado para o cargo, mas Mandetta acabou sendo o escolhido
Renata Turbiani
O oncologista e empresário do setor da saúde Nelson Luiz Sperle Teich assume o lugar de Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) como ministro da Saúde. Ele se reuniu nesta quinta-feira (16/04), no Palácio do Planalto, com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Nascido no Rio de Janeiro, o médico se formou pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e se especializou em oncologia no Instituto Nacional de Câncer (Inca). Atualmente, é sócio da Teich Health Care, uma consultoria de serviços médicos.
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Teich atuou como consultor informal na campanha eleitoral do presidente, em 2018, e, na época, até chegou a ser cotado para o cargo, mas acabou preterido por Mandetta.
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Ainda assim, participou do governo, entre setembro de 2019 e janeiro de 2020, como assessor de Denizar Vianna, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Dele, inclusive, foi sócio no MDI Instituto de Educação e Pesquisa. A empresa de pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências sociais, humanas, físicas e naturais e treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial foi aberta em março de 2009 e fechada em fevereiro de 2019, segundo consta no site da Receita Federal.
Em 1990, fundou o Grupo Clínicas Oncológicas Integradas (COI), sendo seu presidente até 2018 — em 2015, a empresa foi comprada pela UHG/Amil.
O oncologista e empresário do setor da saúde Nelson Luiz Sperle Teich, Também foi fundador — e presidente (pro bono) — do COI Instituto de Gestão, Educação e Pesquisa, organização sem fins lucrativos criada em 2009 para a realização de pesquisas clínicas e projetos e execução de programas de treinamento e educação em diversas áreas do cuidado do câncer, e, em 2016, do Medinsight – Decisões em Saúde, empresa de pesquisa e consultoria em economia da saúde.
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E, entre 2010 e 2011, Teich, que é doutor em Ciências da Saúde – Economia da Saúde pela Universidade de York, do Reino Unido, prestou consultoria nesta área no Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
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“O Nelson é dos principais oncologistas do país e é um grande empresário, empreendedor e gestor de saúde. Seu momento atual é de dedicação a causas públicas”, diz Angélica Nogueira, diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).
A médica enfatiza que ele é muito político, técnico, científico e um exímio negociador. “Numa eventual transição, sua chegada pode ser positiva, por ser tratar de um profissional tecnicamente preparado e que poderá promover uma boa comunicação entre o Planalto e o Ministério da Saúde”, acrescenta.
O QUE PENSA TEICH SOBRE O CORONAVÍRUS
Nas últimas semanas, o oncologista tem publicado artigos na rede profissional LinkedIn sobre o coronavírus. Em um deles, intitulado “COVID-19: Histeria ou Sabedoria?”, comenta sobre a polarização que tomou conta do Brasil no momento.
“A discussão sobre as estratégias e ações que foram definidas por governos, incluindo o brasileiro, para controlar a pandemia de covid-19 mostra uma polarização cada vez maior, colocando frente a frente diferentes visões dos possíveis benefícios e riscos que o isolamento, o confinamento e o fechamento de empresas e negócios podem gerar para a sociedade”, escreveu.
“É como se existisse um grupo focando nas pessoas e na saúde e outro no mercado, nas empresas e no dinheiro, mas essa abordagem dividida, antagônica e talvez radical não é aquela que mais vai ajudar a sociedade a passar por esse problema”, afirma, ainda, o artigo.
Destacou ainda que “a situação do gestor de saúde é muito difícil, porque ele precisa tomar decisões duras usando informações e projeções que apresentam grande incerteza” e que “o sucesso vai depender da capacidade de colher dados críticos em tempo real, de incorporar e analisar essa base de dados atualizada, de ajustar as projeções quanto aos possíveis impactos das escolhas, rever as decisões e desenhar novas medidas e ações”.
Em outro texto, “COVID-19: Como conduzir o Sistema de Saúde e o Brasil”, salienta que o isolamento horizontal, ao contrário do que defende Bolsonaro, é a melhor estratégia para o momento.
“Diante da falta de informações detalhadas e completas do comportamento, da morbidade e da letalidade da covid-19, e com a possibilidade do Sistema de Saúde não ser capaz de absorver a demanda crescente de pacientes, a opção pelo isolamento horizontal, onde toda a população que não executa atividades essenciais precisa seguir medidas de distanciamento social, é a melhor estratégia no momento. Além do impacto no cuidado dos pacientes, o isolamento horizontal é uma estratégia que permite ganhar tempo para entender melhor a doença e para implantar medidas que permitam a retomada econômica do país.”
Sobre a opção difundida pelo presidente, aponta que tem fragilidades e não representaria uma solução definitiva para o problema: “Como exemplo, sendo real a informação que a maioria das transmissões acontecem à partir de pessoas sem sintomas, se deixarmos as pessoas com maior risco de morte pela Covid-19 em casa e liberarmos aqueles com menor risco para o trabalho, com o passar do tempo teríamos pessoas assintomáticas transmitindo a doença para as famílias, para as pessoas de alto risco que foram isoladas e ficaram em casa. O ideal seria um isolamento estratégico ou inteligente”.
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques. Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.
Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.
Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta). As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.
A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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