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Putin ordena que militares ponham equipes nucleares em alerta máximo

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O presidente russo Vladimir Putin disse que vai pôr em alerta a “força de dissuasão” do país
ALEXEY NIKOLSKY/SPUTNIK/AFP – 21.02.2022

Declaração foi dada neste domingo (27), quarto dia da invasão russa da Ucrânia, durante reunião

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou neste domingo (27) que vai pôr em alerta a “força de dissuasão” do Exército russo, que pode incluir um componente nuclear, no quarto dia da invasão da Ucrânia por Moscou.

“Ordeno ao ministro da Defesa e ao chefe do Estado-Maior que ponham as forças de dissuasão do Exército russo em alerta especial de combate”, disse Putin em uma reunião com os líderes militares russos. O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, respondeu: “Afirmativo”.

As tensões internacionais já aumentaram com a invasão da Ucrânia pela Rússia, e a ordem de Putin pode causar ainda mais alarme.

Moscou possui o segundo maior arsenal de armas nucleares do mundo e um enorme arsenal de mísseis balísticos, que formam a espinha dorsal das chamadas “forças de dissuasão” do país.

Repercussão mundial

O secretário geral da OTAN, Jens Stoltenberg, reagiu à declaração de Putin, chamando de “irresponsável” a decisão do presidente russo de colocar em alerta as “forças de dissuasão” nuclear de seu Exército. “Esse é um discurso perigoso, um comportamento irresponsável”, declarou Stoltenberg à CNN, segundo a AFP.

O ministro de Exteriores ucraniano, Dmitro Kuleba, também respondeu às declarações de Putin e advertiu que mencionar questões nucleares tem como objetivo “pressionar” a Ucrânia. E acrescentou que o país não vai se render por conta disso. “Não nos renderemos, não aceitaremos, não cederemos um palmo do nosso território”, declarou.

Kuleba lembrou ainda que uma guerra nuclear, “seria uma grande catástrofe para o mundo todo”, mas que essa ameaça russa “não vai nos demover.”

Os Estados Unidos, por sua vez, afirmaram que Putin está “fabricando ameaças.” “Este é um padrão do presidente Putin que temos visto ao longo deste conflito, que está fabricando ameaças que não existem para justificar novas agressões”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, ao canal ABC.

Enquanto isso, a embaixadora de Washington na ONU, Linda Thomas-Greenfield, condenou veementemente o alerta das forças de dissuasão nuclear russas.

“Significa que o presidente Putin continua intensificando essa guerra de uma maneira totalmente inaceitável”, reagiu ela em entrevista à CBS.

Quarto dia de conflito

O presidente russo ordenou a invasão da Ucrânia na manhã de quinta-feira (24). Neste domingo (27), quarto dia do conflito, o presidente ucraniano Volodmir Zelenski concordou em dialogar com Moscou, porém na fronteira da Ucrânia com Belarus.

Em relação às tratativas previstas com Moscou, Kuleba afirmou que os ucranianos vão a esse encontro para “escutar o que a Rússia tem para dizer.”

“O que estamos dispostos a discutir é como podemos deter essa guerra e colocar um fim à ocupação de nossos territórios”, completou ele.

Desde a primeira movimentação russa no país, as tropas de Moscou entraram na Ucrânia pelo norte, leste e sul, mas enfrentaram forte resistência ucraniana. Autoridades ucranianas dizem que algumas tropas russas estão desmoralizadas e exaustas, e que dezenas já se renderam.

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19ª Copa AAJJ de Jiu-Jitsu reúne mais de 400 atletas e destaca nova equipe da Baixada da Sobral

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No último dia 14 de dezembro, foi realizada, na quadra de esportes da ABB, a 19ª edição da Copa AAJJ de Jiu-Jitsu, evento já tradicional no calendário do jiu-jitsu acreano. A competição reuniu mais de 400 atletas, com disputas em diversas categorias, abrangendo desde crianças até adultos, e contou com a participação de inúmeras equipes consagradas do estado.

Entre os destaques do evento esteve a equipe Magno de França Atitude, representante do núcleo da Visual Academia, localizado na Baixada da Sobral. Apesar de ser uma equipe recente no cenário competitivo, com apenas um ano de existência, o grupo demonstrou alto nível técnico e surpreendeu pelos resultados expressivos.

Mesmo levando um número reduzido de atletas, a equipe alcançou um desempenho notável: a cada três competidores inscritos, dois subiram ao pódio, índice que a colocou à frente de equipes maiores, algumas com o dobro ou até o triplo de atletas inscritos. O resultado evidenciou a qualidade técnica do trabalho desenvolvido.

O excelente desempenho é atribuído à atuação dos instrutores e à coordenação do supervisor do projeto, o major da Polícia Militar Magno de França. O núcleo conta com dois instrutores faixas-pretas: o perito criminal Charles França e o professor de jiu-jitsu Antônio José, conhecido como professor Tony, ambos com longa trajetória no ensino da modalidade no Acre.

Além de atletas e disseminadores do jiu-jitsu, o major Magno de França e o perito criminal Charles França atuam há mais de 20 anos no ensino de modalidades de lutas policiais, o que contribui significativamente para o aprimoramento técnico aplicado ao jiu-jitsu.

Os bons resultados se estenderam por todas as categorias, das infantis às adultas. Um dos grandes destaques individuais foi o atleta Raísson, que se consagrou campeão na categoria pesadíssimo adulto. O atleta já vinha de uma conquista anterior no Campeonato Acreano, promovido pela Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Acre, realizado nos meses anteriores.

Com isso, o núcleo de jiu-jitsu da Visual Academia / Magno de França Atitude passa a deter atualmente dois títulos importantes na categoria pesadíssimo adulto: o da Copa AAJJ e o da Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Acre, consolidando-se como uma equipe promissora e de alto nível técnico no cenário do jiu-jitsu acreano.

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Consumidor pagará menos na conta de luz em janeiro

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De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que o ano de 2026 começará sem custo extra na conta de energia para a população. Em janeiro, será aplicada a bandeira tarifária verde.

A agência reguladora destacou que apesar de o período chuvoso ter iniciado com chuvas abaixo da média histórica, em novembro e dezembro houve no país, de um modo geral, a manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas.

“Em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”, explicou a Aneel.

Neste mês de dezembro já houve a redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela.A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas. Essas unidades, além de apresentarem custo de geração mais elevado, utilizam combustíveis fósseis e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa.

“Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado”, lembra a pasta.

Custos extras

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.

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Prefeitura de Rio Branco assina contratos de R$ 850 mil para auxílio emergencial durante seca

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Acordos para cestas básicas e combustível foram firmados em dezembro e publicados no DOE; recursos, autorizados por portaria federal, poderão ser usados até março de 2026

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco assinou dois contratos emergenciais, no valor total de R$ 850.875, para atender famílias em situação de vulnerabilidade durante a seca que atinge o Acre. Os acordos foram firmados em dezembro de 2025 e publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) na última terça-feira (23/12), após correções de informações.

Destinação dos recursos:
  • R$ 825 mil para aquisição de cestas básicas, contratadas com a empresa A. A. Souza Ltda;

  • R$ 25.875 para fornecimento de combustível à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), firmado com o Jaguar Auto Posto Acre Ltda.

As contratações foram feitas por meio da Dispensa de Licitação nº 06/2025, com fundamento na Lei nº 14.133/2021, que permite procedimento direto em situações de calamidade pública. A justificativa aponta a estiagem prolongada e o risco de desabastecimento de água, reconhecidos por atos municipais, estaduais e federais ao longo de 2025.

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. A seca foi classificada como desastre natural, levando a prefeitura a decretar situação excepcional em agosto, posteriormente reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).

Os contratos foram firmados pelo secretário municipal da Casa Civil, Valtim José da Silva, pelo coordenador da Comdec, tenente-coronel Cláudio Falcão de Sousa, e pelos representantes das empresas fornecedoras.

Embora as medidas atendam a uma resposta imediata, especialistas apontam a dependência de ações paliativas diante da falta de políticas estruturais para enfrentar os efeitos da estiagem. A cada nova ação emergencial, fica evidente a vulnerabilidade da cidade e a necessidade de planejamento que vá além da lógica da urgência.

A Comdec deverá prestar contas sobre a aplicação dos recursos. Enquanto isso, a população aguarda a implementação de soluções de longo prazo para conviver com os períodos de seca, que têm se intensificado nos últimos anos.

Os contratos emergenciais reforçam a gravidade da crise hídrica no Acre e a necessidade de ações coordenadas entre município, estado e União para mitigar os impactos sobre as famílias mais pobres.

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