Brasil
PT e PL se unem por fundo eleitoral de quase R$ 5 bilhões

CNN-Brasil
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) se posicionou a favor de destaque para reduzir o valor para cerca R$ 900 mi, mas proposta foi rejeitada em plenário
Na sessão do Congresso para aprovar a Lei Orçamentária Anual (LOA), o fundo eleitoral bilionário para as eleições de 2024 uniu o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Liberal (PL), legendas declaradamente adversárias. Ambas as siglas defenderam o valor de R$ 4,9 bilhões de reais, previsto no relatório do projeto.
O montante é mais que o dobro do fundo de 2020, que foi R$ 2 bilhões, e iguala a verba das eleições presidenciais de 2022.
A medida foi uma das que mais provocou discussões durante a votação do Orçamento 2024, que foi votado nesta sexta-feira (22).
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que o valor fosse o mesmo das eleições de 2020, mas corrigido pela inflação.
Pacheco disse que se comprometeria a fazer um ajuste com o Congresso em 2024, caso o Legislativo aceitasse um destaque apresentado pelo Partido Novo para reduzir o valor do fundo eleitoral ao mesmo montante apresentado pelo governo, aproximadamente R$ 900 milhões.
Entretanto, o destaque foi rejeitado. As maiores bancadas do Congresso – PT e PL – optaram pelo fundo eleitoral maior, de olho nas eleições de 2024.
O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PT-PR), explicou porque o partido apoiou o valor apresentado no relatório. “Sempre defendemos financiamento público e o valor que está no relatório”, disse, ainda no plenário da Câmara, à CNN.
Já o líder do PL, Altineu Côrtes (PL-RJ), defendeu em plenário o valor do fundo. O parlamentar justificou que 2020 foi uma eleição atípica em razão da pandemia. “O valor é alto? É alto, nós devemos discutir a unificação das eleições, mas não dá para comparar com as eleições que nós tivemos durante a pandemia”, discursou.
Comentários
Brasil
Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
Comentários
Brasil
PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

Comentários
Brasil
Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

Você precisa fazer login para comentar.